Vestígios arqueológicos (crânios de hominídeos com mais de um milhão de anos) sugerem que nossos ancestrais pré-históricos reconheciam a vitalidade do encéfalo, com evidências de traumatismo craniano fatal, possivelmente devido a práticas cirúrgicas.

Registros Antigos: Estima-se que cirurgias e estudos de neuroanatomia eram comuns na África há mais de 5.000 anos. O Papiro de Edwin Smith (cerca de 2.620 AC), escrito por Imhotep, é um dos registros escritos mais antigos em neurociência.

Hipócrates (Século IV a.C.): Defendia que a alegria, o prazer, o riso, a sabedoria, o conhecimento, e até mesmo a loucura e o terror, vinham do encéfalo, que exercia o maior poder sobre o homem.

Aristóteles (Século III a.C.): Acreditava que o coração era o centro intelectual e perceptual. O cérebro tinha a função de resfriar o sangue superaquecido pelo coração, explicando a racionalidade humana.

Galeno (130 - 200 d.C.): Concordava com Hipócrates e é considerado um dos maiores neurofisiologistas. Realizou experimentos em animais, lesionando o cérebro, cerebelo e seccionando a medula espinhal.Diferenciação Funcional: Propôs que o Cérebro recebia as sensações e o Cerebelo comandava os músculos.Teoria Ventricular: Detectou um fluido nos ventrículos e teorizou que o corpo funcionava pelo equilíbrio desses fluidos.

Visão Dualista: Durante a Antiguidade, prevaleceu a visão dualista, entendendo a mente e o corpo como entidades distintas e não idênticas.

Houve uma proibição de dissecções de corpos humanos, impedindo avanços na anatomia e fisiologia do sistema nervoso por cerca de 1.500 anos.