Galeria de mapas mentais ARRITMIAS E SÍNCOPE
A arritmia está intimamente relacionada à OPE SYNC. A OPE SYNC caracteriza-se por perda súbita/temporária de consciência e pode apresentar sintomas de pegada. Síncope neurogênica (nervo reflexo/vago) e hipotensão ortostática são causas comuns. A síncope neurogênica está associada à disfunção autonômica, enquanto a hipotensão ortostática é uma queda súbita da pressão arterial causada por mudanças na postura. Diagnóstico preciso é a chave para o tratamento, e existem vários métodos de tratamento, incluindo ajustes de estilo de vida, terapia medicamentosa, etc. O estudo dessas doenças contribui para aprofundar a compreensão do mecanismo regulador cardiovascular humano, fornecer bases teóricas para o diagnóstico clínico e tratamento, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir o risco de recidiva.
Editado em 2023-08-24 16:55:07ARRITMIAS E SÍNCOPE
SÍNCOPE
Perda súbita/temporária
Consciência
Tempo
Ínicio abrupto
Recuperação espontânea
Amnésia retrógada não é comum
Tônus muscular
Pode ocorrer sintomas podrômicos
Tonturas
Vertigem
Fraqueza
Distúrbios visuais e auditivos
Perda motora - Equilíbrio
Causas:
1. Síncope Neuromediada (reflexa/vagal)
Conceito
Alterações transitórias nos reflexos
Mantém a homeostase cardiovacular
Epidemiologia
Mais prevalente em jovens
Hipersensibilidade do seio carotídeo (estimulação vagal)
Alteração súbita/transitória da atividade autonômica eferente
+ fluxo parassimpático
+ inibução simpática
Efeitos orgânicos
Bradicardia
Vaosdilatação
Redução do tônus muscular
Implicações
Menor fluxo sanguíneo cerebral
Classificação
Via aferente e gatilho provacativo
Síncope Vasovagal
Emoção intensa, dor ou estresse ortostático
Síncope reflexa situacionais
Estímulos específicos que provocam vasodilatação
Medo
Ansidade
Tosse
Punção venosa
Urinar
Via eferente
Síncope vasopressora
falha vasoconstritora simpática eferente
Síncope cardioinibidora
Associada a bradicardia/assistolia
Síncope mista
Alterações tanto vagais ou no reflexo simpático
Clínica
Sintomas premonitórios
Sintomas de tolerância ortostática
Eventuais
Mioclonia proximal/distal
Pupilas dilatadas
Incontinência urinária
grunidos, gemidos/ roncos
2. Hipotensão Ortostática
Conceito
PAS < 20 mmHg
PAD < 10 mmHg
Paciente em pé ou de cabeça para cima
Devido a falha vasoconstritora simpática
Classificação
Hipotensão ortostática tardia
Ocorre depois que o paciente fica em posição ereta mais de 3 min.
Hipotensão ortostática precoce
Ocorre em 15 seg. em pé
Falha transitória
No débito cardíaco
Resistência vascular periférica
Não representa insuficiência autônomica
Cuasas
Insuficiência ou falha autônomica primária
Insuficiência autônomica secundária
Diminuição de volume intravascular
Consumo de drogas/álcool
Envelhecimento
Clínica
Sintomas inespecifícos/ausentes
Borramento visual
Dispinéia ortostática
Angina
Geral
Fraqueza generalizada
Fadiga
Lentidão cognitiva
Cefaléia
Fatores de piora
Exercicío físico
Muito tempo em pé
3. Síncope Cardíaca
Causada por arritmias e doenças cardíacas estrutural
Bradirritmias
Disfunção grave do nodo sinusal
Bloqueio de AV
Pausas prolongadas após episódios taquicardia
Taquirritmias
Ventriculares
FC: < 200 bpm (menos freuqênte das síncope)
Comprometimento hemodinâmico
Em função de:
Contração ventricular inafetiva
Enchimento diastólico reduzido
Perda de sincronia de AV
Isquemia miocárdica
Sd. do QT longo
Por conta:
Uso de fármacos
Repolarização cardíaca prolongada
Prédisposição para arritmias ventriculares
Causas comuns
Bradicardia
Disfunção do nó sinusal
Bloqueio de AV
Taquicardia
Supraventricular
Ventricular
Doença cardíaca ou cardiopulmonar estrutural
Cardíaco
Estenose
IAM
Congênitas
Cardiopulmonar estrutural
Emboliar pulmonar
Dissecção aórtica
Tratamento
Cardioversão
Elétrica para paciente instável
Química para paciente estável
ARRITMIAS
Conceito
Alteração na formação ou na condução do impulso
Nível celular
Membrana celular alterada
Alterando
Exitabilidade
Capacidade de originar o impulso
Nível tecidual
Transmissão do impulso
Mecanismo
Distúrbios na formação do impulso
Automatismo normal ou alterado
Nó sinusal
Alteração na iniciação do impulso
Atividade deflagrada
Pós-potenciais precoces
Pós-potenciais tardios
Distúrbios na condução do impulso
Reentrada
Bradirritmias
Alterações que causam FC<60 bpm
Causas
Disfunção nó sinusal (DNS)
Bloqueios atrioventriculares (BAV)
Bloqueio de AV
Conceito
Atraso/ interrupção completa do impulso A ->V
Causas
Fibrose
Esclerose idiopática so sist. de condução
Classificação
De acordo com o nível de comprometimento
Bloqueio de 1° grau
Pode ser fisiológico
Raramente é sintomático
Não necessita TTO
Conceito
Aumento do intervalo PR>0,2 seg.(mais longo que o normal)
Condução lenta mas sem falha do batimento
Bloqueio de 2º grau
Tipo 1 de Mobitz
Aumento progressivo do intervalo PR até que não ocorra mais QRS (e tenha somente onda P)
Fenômeno de wenkecabach
Tipo 2 de Mobitz
Condução do tipo “tudo ou nada”
Interrupção brusca da condução AV
Intercalada com conduções normais
Intervalo P-R permanece constante
Geralmente em um ciclo repetitivo
3ª (bloqueio 3:1)
4ª (bloqueio 4:1)
Onda P sem QRS
Sempre é patológico
Candidatos a uso de marca-passo
Bloqueio de 3º grau
Quanto ao feixe de HIS
Acima da bifurcação
QRS estreito
>40bpm
Sintomas leves
Fadiga
Intolerância ao esforço
ensação de síncope postural
Abaixo da bifurcação
Ritmo de escape
Complexo QRS mais largos
FC baixa e inadequada
Sintomas graves
Pré-síncope
Síncope
IC
BAV total
Conceito
Interrupção completa do estímulo
Assumem ritmos independentes
Não tem intervalo PR fixo
Taquirritmias
Fibrilação atrial
Conceito
Ativação atrial
Manifestação de múltiplas ondas simultâneas de ativação de focos atriais
Microreentrada
Pré requisito para reentrada
Áreas adjacentes com períodos refratários diferentes
Áreas de condução lentificada
Um “gatilho” (extrassístole)
Padrão caótico
Teoria das múltiplas ondas
Mecanismo eletrofisiológico
Formação de novos caminhos
O estimulo pode se fragmentar fazendo surgir multiplos circuitos de reentrada
Rápida
Desorganizada
Irregular
Ocasionando
Perda da Contração Atrial
Gerando FC do ventrículo irregular
Características
FC - 90-170 bpm (podendo ultrapassar 200 bpm)
Irregularidade do intervalo R-R
Ausência da onda P
QRS estreito
Taquirritmia mais comum em homens e idosos
Quadro clínico
Sintomático
Palpitações
Dispneia
Desconforto torácico
Sudorese
Urgência urinária
Assintomáticos
Exame físico
Ritmo cardíaco irregular
Não pode ter B4
Dissociação do pulso-precórdio
Tipos
FA paroxistíca (autolimitada)
Resolve espontaneamente < 7 dias
FA persistente
Não resolve sem cardioversão, > 7 dias
FA permanente
> 1 ano, mesmo após várias cardioversões
Flutter - Taquirritmia atrial
Ritmo
Geralmente regular
Frequência atrial
250-300bpm
Circuitos de reentrada maiores e mais organizados
Istmo cavotricuspídeo frequentemente está envolvido
Macro-reentrada
Desvio da onda de ativação para ultrapassar um obstáculo inexcitável
Esse circuito trabalha em sentido Anti-Horário
gerando ondas F
Negativas
Em dente de serrote
Visualizada em derivações
I
III
aVF
ondas P
Carcterísticas
Frequência atrial < 250bpm
FC costuma ser de 150bpm
Ausência da linha isoelétrica (dente de serra)
QRS estreito
Tipos
Típico ou 1
Confina-se ao átrio direito
Anti-horário
Atípico
Circuito horário
Quadro clínico
Palpitações
Dispneia
Dor precordial
Fadiga
Supraventricular
Toda taquicardia com QRS estreito será TSV
Taquicardia sinusal, atrial focal e multifocal
Taquicardia paroxistica supraventricular
FA, flutter
Taquissupraventricular
Taquicardia por reentrada nodal
Extrasístole ventricular
Contrações ventriculares prematuras
Quadro clínico
Assintomático
Sintomático
Inespecíficos
Dispneia
Cansaço
Tontura
Outros
Palpitações secundárias à
Hipercontratilidade do batimento pós-EV
Sensação da pausa que ocorre após a EV
Irregularidade do pulso
Batimentos intensos
Sensação de pausa