O canto é uma prática presente em diversos contextos de nossa vida e cultura.

O canto coral é uma prática do canto coletivo que se inicia com o ato de cantar individualmente.

A voz foi o primeiro instrumento utilizado para a música pelos homens primitivos.

A escassez de registros dificulta o conhecimento sobre práticas musicais dos povos antigos.

A música é uma linguagem universal presente em diferentes culturas e períodos históricos.

Entre povos primitivos, a música é algo mágico e divino, com poder transformador e educativo.

Na Grécia antiga, é essencialmente melódica e a voz tinha função principal na tragédia grega.

O coral na Grécia é formado por participantes de um todo artístico (poesia, dança e música).

Na Idade Média, o canto coral está ligado às funções religiosas e o cantochão foi a base da música litúrgica.

O canto coral é uma prática do canto coletivo e pode ser utilizado como instrumento pedagógico alfabetizador.

O cantochão é uma expressão comunitária de louvor a Deus e uma oração cantada para elevar a alma do cristão.

Século IX: surge a polifonia (Leonin e Perotin) escolas de cantores organizadas dentro da igreja.

Século XIII: auge da polifonia (Escola de Notre Dame que se especializou em música sacra).

Ars Nova: surgimento do motete (gênero polifônico, forma livre, texto diferente para cada voz.

Renascimento: movimento cultural, artístico, científico e filosófico (Itália - século XV)

Humanismo renascentista: retorno à cultura da Antiguidade Clássica.

Mecenas: burguês ou governante que protegia e financiava intelectuais e artistas.

Burgueses viajavam com suas "capelas de músicos" possibilitando o intercâmbio de linguagens musicais (final do séc XIV) surgimento do estilo "internacional".

A polifonia se desenvolve e e surgem as vozes independentes com a escola franco-flamenga. Josquin Des Prez passa a usar uma voz masculina com função de baixo.

Itália (séc XVI) surge o madrigal: forma de composição livre: música a serviço do texto

Surge o Protestantismo e a música é usada como ferramenta de evangelização tanto para católicos quanto para protestantes.

Surge a figura do Castrato como forma de solucionar os problemas de execução dos madrigais que exigiam uma extensão vocal mais ampla.

Música Tonal se estabelece, surge a ópera e floresce a música puramente instrumental

Música com baixo bem definido e voz aguda ornamentada (monodia acompanhada)

Ópera: gênero teatral que une música contínua com cenário, ação, dança e teatro.

Camerata Bardi: a partir de estudos da tragédia grega, considera a monodia acompanhada mais expressiva que a polifonia do Renascimento.

O compositor Peri revolucionou introduzindo o recitativo nos trechos de diálogos

Monteverdi alcança o equilíbrio entre a prima prattica e a seconda prattica.

Surgem os primeiros tratados sobre técnica vocal escritos por castrati.

Surgem o Oratório e a Cantata, similares à ópera porém sem encenação.

Bach, principal compositor protestantes, compôs com extrema qualidade musical.

Século 18: Norte da Europa: nasce um berço de grandes compositores. Em Viena há ópera séria (corte e burguesia) e ópera bufa (classe mais pobre e popular).

O foco incide sobre os solistas virtuoses, mas o coral está presente (9ª sinfonia)

Século 19: (Romantismo) sinfonia se expande, mas surge o Lied e a Sinfonia coral.

Laringoscópio permite abordagem científica: estudos sobre a fisiologia da voz.

Século 20: Surge a indústria fonográfica, as rádios se vinculam ao jazz e a música erudita se afasta de seu público por se distanciar dos ideias de beleza do século 19.

Schoenberg: Dodecafonismo: técnica de composição atonal: queda do sistema tonal

Sprechgesang (falar cantando) voz falada que varia conforme a altura das notas.

A voz humana passa a ser o instrumento mais utilizado pelos compositores

Indicações para as transformações de timbre: murmurando, cantando com a boca fechada, ruídos de consoantes, de inspiração e expiração etc.