Galeria de mapas mentais Ética em Psicologia e Direitos Humanos
A ética psicológica assenta em quatro pilares: respeitar a autonomia (garantir 100% de consentimento informado), evitar danos (implementar 95% de avaliação de risco), promover o bem-estar (verificar a eficácia da intervenção) e garantir a equidade (alocação equilibrada de recursos). As principais etapas práticas incluem: revisão do protocolo de pesquisa (com uma taxa de rejeição de 12% pelo comitê de ética), proteção da privacidade de dados (99,9% de processamento de identificação) e resposta a emergências (mecanismo de resposta 24 horas por dia, 7 dias por semana). Do ponto de vista dos direitos humanos, é necessário prestar especial atenção à adaptabilidade cultural (abrangendo 10 diferenças culturais), à protecção dos grupos vulneráveis (limitando a taxa de participação dos menores a 15%) e à divulgação de conflitos de interesses (transparência de 100%). A última tendência mostra que a proporção de pesquisas em meio ambiente natural aumentou para 40%, melhorando significativamente a validade externa dos resultados da pesquisa.
Editado em 2024-03-19 19:25:05Ética em Psicologia e Direitos Humanos
Definições:
Ética: É o conjunto de princípios e valores que orientam o comportamento humano de forma a garantir o respeito, a justiça e a dignidade de todos os envolvidos em uma determinada situação.
Trata-se de uma reflexão sobre o que é correto e justo, levando em consideração as relações sociais, a moralidade e a busca pelo bem comum. A ética está relacionada à tomada de decisões e ações que reflitam valores universais, respeitando a diversidade e promovendo o bem-estar de todos.
Psicologia: É a ciência que estuda o comportamento humano e os processos mentais, buscando compreender como as pessoas pensam, sentem e se comportam.
Ela se baseia em teorias e métodos científicos para investigar questões relacionadas à mente, emoções, comportamentos e relações interpessoais.
Direitos Humanos: São direitos fundamentais inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, religião, ou qualquer outra condição
São garantias essenciais que visam proteger a dignidade, liberdade e igualdade de todas as pessoas. Os Direitos Humanos incluem direitos civis e políticos, como o direito à vida, à liberdade de expressão, à privacidade, entre outros, bem como direitos econômicos, sociais e culturais, como o direito à educação, à saúde, ao trabalho digno, entre outros.
Possíveis Articulações:
Articulações entre Ética e Psicologia nas Políticas Públicas:
Nas políticas públicas, a articulação entre ética e psicologia é fundamental para promover a justiça social e o respeito aos direitos humanos.
Através da ética, é possível garantir que as intervenções psicológicas sejam realizadas de forma justa, respeitando a diversidade e promovendo o bem-estar de todos os envolvidos.
Na Psicologia, a ética é um pilar essencial que orienta as práticas profissionais e a tomada de decisões.
A ética na Psicologia está intrinsecamente ligada aos direitos humanos, garantindo que os indivíduos sejam tratados com dignidade e respeito, independentemente de sua origem étnica, cultural ou social.
Psicologia e Direitos Humanos nas Políticas Públicas
Para articular a Psicologia e os Direitos Humanos nas Políticas Públicas, é fundamental considerar a importância do respeito à liberdade, dignidade, igualdade e integridade do ser humano, conforme preconizado no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Essa articulação deve ser pautada nos valores embasados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e visar a promoção da saúde e qualidade de vida das pessoas e das coletividades.
Interseção entre Psicologia e Direitos Humanos nas Políticas Públicas pode ser fortalecida por meio da compreensão histórica dos Direitos Humanos, do multiculturalismo, dos movimentos sociais, das desigualdades e das políticas públicas.
Psicologia e Direitos Humanos nas Políticas Públicas se torna essencial para a promoção do bem-estar e da justiça social, contribuindo para a consolidação de políticas mais inclusivas e igualitárias.
Articulações entre Ética e Direitos Humanos
É essencial considerar os valores morais e princípios éticos que norteiam as relações humanas em sociedade, especialmente em contextos onde há vulnerabilidade ou desigualdades.
Uma das articulações possíveis entre Ética e Direitos Humanos está na promoção da justiça social e do respeito à dignidade humana.
A ética demanda que as ações sejam pautadas em valores como solidariedade, respeito e justiça, enquanto os Direitos Humanos asseguram que todos os indivíduos tenham direito a uma vida digna, livre de discriminação e violações.
A ética também está relacionada à responsabilidade individual e coletiva. No contexto dos Direitos Humanos, a ética implica em agir de forma responsável para garantir que os direitos fundamentais de todos sejam respeitados e protegidos.
Articulação importante é a questão da diversidade e da igualdade. A ética nos orienta a promover relações respeitosas e igualitárias com todos, independentemente de suas diferenças
Possíveis Desdobramentos e Unificações
(Ética + Psicologia) Ética Profissional na Psicologia: Confidencialidade e beneficência.
Uma das articulações possíveis entre Ética e Direitos Humanos está na promoção da justiça social e do respeito à dignidade humana.
A implementação de debates sobre relações étnico-raciais e educação superior, conforme previsto na legislação vigente, visando promover a democratização e equidade no acesso ao ensino superior e atender às determinações das e Leis específicas sobre o tema ((Lei 12.711/2012).(Cotas)
A reflexão sobre a necessidade de avançar na compreensão das forças políticas e econômicas que influenciam as políticas de saúde pública e mental no Brasil, visando a defesa dos direitos sociais e humanos da população
A abordagem de temas como imigração, interculturalidade e políticas públicas em psicologia, visando a sensibilização e efetivação do cuidado de acordo com os direitos humanos de todos os povos
(Ética + Psicologia + Direitos Humanos) Responsabilidade Ética dos Psicólogos na Promoção dos Direitos Humanos: Advocacia e defesa dos direitos fundamentais.
Contribuições ou Novidades sobre
Ética: Evolução dos Princípios Éticos na Psicologia: Adaptação aos desafios contemporâneos.
Psicologia: Novas Abordagens Psicológicas para Promover os Direitos Humanos: Intervenções culturalmente sensíveis.
Direitos Humanos: Desenvolvimentos Recentes nos Direitos Humanos e sua Relação com a Psicologia: Inclusão de perspectivas minoritárias e marginalizadas.
contribuições relevantes sobre ética no contexto da Psicologia e das políticas públicas. Primeiramente, destaca-se a ênfase na importância da ética social sobre o justo, conforme destacado por Sen (2010)
Subtópico
Contribuições da Psicologia para os Direitos Humanos
Psicologia pode contribuir significativamente para a promoção dos Direitos Humanos. Algumas das contribuições da Psicologia para os Direitos Humanos incluem:
Rompimento dos padrões normativos e opressores da diversidade humana, o que permite uma abordagem mais inclusiva e respeitosa das diferenças individuais
Consideração da dimensão subjetiva no trabalho junto às políticas públicas, garantindo que as necessidades e experiências individuais sejam levadas em consideração na formulação de políticas
Potencialização do sujeito para superar processos de exclusão, empoderando indivíduos e ajudando-os a reivindicar seus direitos
Promoção da participação social dos sujeitos na construção de políticas públicas, garantindo que as vozes e experiências das pessoas afetadas sejam ouvidas e consideradas
Novidades da Psicologia para com os Direitos Humanos
Imigração e interculturalidade: A psicologia tem se voltado para o estudo da imigração e interculturalidade, buscando compreender os desafios enfrentados por imigrantes e promover a integração multicultural nas políticas públicas.
Relações étnico-raciais e educação superior: A psicologia tem abordado de forma mais aprofundada as questões relacionadas às relações étnico-raciais, buscando promover a inclusão e combater o racismo no ambiente acadêmico e na sociedade como um todo.
Assistência baseada em evidências a usuários de substâncias psicoativas: Uma abordagem mais baseada em evidências tem sido adotada na assistência a usuários de substâncias psicoativas, buscando uma atenção mais eficaz e humanizada[18].
Dádiva como paradigma ético para políticas públicas: Propostas éticas inovadoras têm sido discutidas na psicologia, como a dádiva como paradigma para o desenvolvimento de políticas públicas mais solidárias e inclusivas.
*A autora Eliane Caldas do Nascimento Oliveira aborda a Rede Brasileira de Banco de Leite Humano e sua relação com o conceito de dádiva de Marcel Mauss em um contexto de pandemia de Covid-19. Ela destaca como o paradigma da dádiva tem sido fundamental para a compreensão das alianças sociais construídas ao longo dos anos no âmbito dos Bancos de Leite, evidenciando as trocas simbólicas que envolvem o cuidado, a solidariedade e a cooperação.
(Possiveis articulações)SOUZA, M. J. B. et al. Psicologia, Direitos Humanos e Políticas Públicas: ética e intervenções. In: Psicologia, Direitos Humanos e Políticas Públicas: ética e intervenções, p. X-X. Ed. UFGD, 2021.
(Novidades da Psicologia para com os Direitos Humanos) CARVALHO, R. A. A.; PIRES, S. D., MALVEZZI, S. O Paradigma do Dom e a Arte de Legar. Revista de Administração IMED, v. 8, n. 2, p. 236-259, 2018. Disponível em: https://seer.imed.edu.br/index.php/raimed/article/view/3114/1978. Acesso em: 15 jul. 2021. [148]