Galeria de mapas mentais Erros frequentes 2
Esses erros exibem padrões específicos: erros de formatação de letras (taxa de erro de data e posição de 42%), confusão de sinônimos (mau uso de "caro" como "barato" responde por 23%), mau uso de advérbios de grau (taxa de erro pré de "suficiente" é de 65%) e repetição redundante (uso inadequado de "bater" três vezes taxa de repetição de 38%). A análise linguística cognitiva mostra que esses erros são causados principalmente pela transferência negativa L1 (interferência da língua nativa é responsável por 57%) e pela supergeneralização (como o uso generalizado de possessivo). A pesquisa Corpus descobriu que a frequência de tais erros entre alunos intermediários é de 12,7 por mil palavras, e um plano de correção direcionado em três estágios de "análise de erros aplicação situacional prática comparativa" precisa ser projetado.
Editado em 2024-06-02 13:48:22Esses erros exibem padrões específicos: erros de formatação de letras (taxa de erro de data e posição de 42%), confusão de sinônimos (mau uso de "caro" como "barato" responde por 23%), mau uso de advérbios de grau (taxa de erro pré de "suficiente" é de 65%) e repetição redundante (uso inadequado de "bater" três vezes taxa de repetição de 38%). A análise linguística cognitiva mostra que esses erros são causados principalmente pela transferência negativa L1 (interferência da língua nativa é responsável por 57%) e pela supergeneralização (como o uso generalizado de possessivo). A pesquisa Corpus descobriu que a frequência de tais erros entre alunos intermediários é de 12,7 por mil palavras, e um plano de correção direcionado em três estágios de "análise de erros aplicação situacional prática comparativa" precisa ser projetado.
O moderno sistema de nacionalidade abrange múltiplas dimensões: a lei de nacionalidade brasileira não só regula o território terrestre (com uma área de 8,51 milhões de quilômetros quadrados), mas também esclarece o escopo de soberania das águas territoriais (zona econômica exclusiva de 200 milhas náuticas) e do espaço aéreo. Disposições especiais estipulam que os cidadãos portugueses têm direitos específicos no Brasil (podem solicitar cidadania dentro de 5 anos), refletindo suas origens históricas. O foco atual da controvérsia inclui a gestão da dupla nacionalidade (com taxa de reconhecimento de 89%), a aplicação do princípio do local de nascimento (com restrições acrescidas) e a simplificação dos procedimentos de naturalização (com tempo de processamento reduzido para 18 meses). Comparações internacionais mostram que 62% dos países ao redor do mundo adotam um sistema misto de sistemas baseados em linhagens sanguíneas e locais de nascimento, refletindo ajustes legais na era da mobilidade populacional.
O diagrama analisa a nova metodologia de vendas: rompendo o modelo tradicional e completando diretamente o loop de transação no PERPT; Visualize a exibição do produto através de vídeos de vendas; Enfatizar a posição central do VME (Value Creation Moment) e apontar que a criação de valor é mais importante do que as vendas; Foi realizada uma análise detalhada dos pontos práticos da etapa VME e construído um moderno sistema de vendas orientado pela criação de valor.
Esses erros exibem padrões específicos: erros de formatação de letras (taxa de erro de data e posição de 42%), confusão de sinônimos (mau uso de "caro" como "barato" responde por 23%), mau uso de advérbios de grau (taxa de erro pré de "suficiente" é de 65%) e repetição redundante (uso inadequado de "bater" três vezes taxa de repetição de 38%). A análise linguística cognitiva mostra que esses erros são causados principalmente pela transferência negativa L1 (interferência da língua nativa é responsável por 57%) e pela supergeneralização (como o uso generalizado de possessivo). A pesquisa Corpus descobriu que a frequência de tais erros entre alunos intermediários é de 12,7 por mil palavras, e um plano de correção direcionado em três estágios de "análise de erros aplicação situacional prática comparativa" precisa ser projetado.
O moderno sistema de nacionalidade abrange múltiplas dimensões: a lei de nacionalidade brasileira não só regula o território terrestre (com uma área de 8,51 milhões de quilômetros quadrados), mas também esclarece o escopo de soberania das águas territoriais (zona econômica exclusiva de 200 milhas náuticas) e do espaço aéreo. Disposições especiais estipulam que os cidadãos portugueses têm direitos específicos no Brasil (podem solicitar cidadania dentro de 5 anos), refletindo suas origens históricas. O foco atual da controvérsia inclui a gestão da dupla nacionalidade (com taxa de reconhecimento de 89%), a aplicação do princípio do local de nascimento (com restrições acrescidas) e a simplificação dos procedimentos de naturalização (com tempo de processamento reduzido para 18 meses). Comparações internacionais mostram que 62% dos países ao redor do mundo adotam um sistema misto de sistemas baseados em linhagens sanguíneas e locais de nascimento, refletindo ajustes legais na era da mobilidade populacional.
O diagrama analisa a nova metodologia de vendas: rompendo o modelo tradicional e completando diretamente o loop de transação no PERPT; Visualize a exibição do produto através de vídeos de vendas; Enfatizar a posição central do VME (Value Creation Moment) e apontar que a criação de valor é mais importante do que as vendas; Foi realizada uma análise detalhada dos pontos práticos da etapa VME e construído um moderno sistema de vendas orientado pela criação de valor.
Periodo Misto
Resumo
Possuem estruturas de coordenação e subordinação
E
Sobre as equipolentes:
Acontece quando duas orações subordinadas são coordenadas entre si. É o caso quando duas ou mais orações subordinadas servem a uma principal, exercendo a mesma função.
Espero que estude (OD) e que seja feliz (OD)
Entre elas, são coordenadas, mas com a principal são subordinadas.
Espero o que? Isso. Oraç subord substantiva. Entre elas, coordenadas sind aditivas.
uma oração subordinada que venha depois de uma conjunção coordenativa nunca vai deixar de ser uma oração subordinada para se tornar uma oração coordenada.
O papel da conjunção coordenativa é apenas marcar que as orações subordinadas estão coordenadas entre si,
Oração subordinadas subst coordenadas entre si
Espero (que você não me culpe) (orac sub subst), que não culpe meus pais (idem) nem que culpe meus parentes (idem)
Espero o que? Isso. Or sub subst. As outras são or coord aditivas
Ora sub adjetiva coordenada entre si
Os primitivos cristãos participavam das comemorações (que tinham raízes pagãs) ou (que não tinham)
Certos escritores, como Jorge Amado, que escreveu Gabriela e que escreveu O Amor do Soldado, eram comunistas.
A mulher (que é compreensiva), mas (que é cautelosa) não deixa o marido sozinho
Orac sub adv coord entre si
Não só (quando estou presente) mas também (quando não estou), sou discriminado
Não devo nada a ninguém (porque pago minhas contas em dia) e (porque sou uma pessoa organizada)
OrCo
Orações Coordenadas com Subordinadas no mesmo Período
Acontecerá quando houver uma principal e 2 (ou mais) ligadas a ela. Um coordenada e uma subordinada.
Presume-se (principal) que as penitenciárias cumpram seu papel social (sub subst subjetiva da principal), no entanto, a realidade mostra o contrário (oração coordenada sindética adversativa da 1a)
Os que aqui estão precisam entender (Princ) que a chance não pode ser desperdiçada, por isso todos devem esforçar-se a fim de conseguir a vaga
1a oração: Os... precisam entender.... oração principal da 2a e da 3a.
2a oração: Que aqui estão (oração subordinada adj restritiva da 1a)
3a oração: Que a chance não pode ser desperdiçada (oração sub subst OD da 1a).
4a oração: Por isso, todos devem esforçar-se (oração coord sindética conclusiva da 1a e principal da 5a)
5a oração: A fim de conseguir a vaga (oração adv final reduzida de infinitivo da 4a)
Neste dia – que linda manhã faz! – resolva logo os problemas que mais o aborrecem, que a vida é muito curta.
1a oração: Neste dia… resolva logo os problemas… (oração principal da 3a) 2a oração: … – que linda manhã faz! –… (oração intercalada) 3a oração: … que mais o aborrecem… (oração subordinada adjetiva restritiva da 1a) 4a oração:… que a vida é muito curta. (oração coordenada sindética explicativa da 1a)
A elipse na análise sintática
Às vezes suprime-se determinados elementos para tornar o período mais "leve".
“Para isto é que os quadros cresceram nas proporções que se sabe".
que se sabe que cresceram (suprimido).
Oração sub substantiva subjetiva
As crianças são mais inocentes, segundo todos dizem.
Segundo todos dizem que são mais inocentes.
oração subordinada substantiva objetiva direta
O cão morrerá, (se não de fome, de sede)
oração subordinada adverbial de condição
Resolver exercícios pag 852 e no arquivo de análise sintática
Indice
Formatação
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Subtopic
Pontuação
Resumo
Virgula
Para alinhar
A vírgula pouco ou nada tem a ver com prosódia, mas tem muito a ver com sintaxe.
Prosódia = emissão de sons.
Alinhar
A vírgula, na escrita indica uma pausa, mas deve ser usada com base nas regras específicas.
R
Não usa
Resumo dos casos em que NÃO SE USA a vírgula:
Entre sujeito e predicado
Todos os alunos (,) entenderam a explicação
Entre o verbo e o seu complemento (OD, OI)
Mas se estiver deslocado da posição original, PODE (não é deve)
Os alunos entenderam(,) toda a explicação (N pode).
Mas pode entre o complemento do verbo (OD e OI) e adj adv que o segue:
Os alunos ficaram (exercitando questões) (OD), ontem à noite (Adj Adv).
Mas se o complemento (OD, OI, etc) vier deslocado da sua posição original, SERÁ POSSÍVEL (Facultativo)
Toda a explicação do professor sobre vírgula (OD), entenderam os alunos
Cuidado com esta pois o senso comum nos leva a pensar que a vírgula é obrigatória, mas na verdade ela é facultativa.
Verbo com predicativo do sujeito
Eu estou(,) feliz (n usa)
Só pode se estiver invertido: Feliz, eu estou.
Substantivo e o seu CN ou Adj Adn
Alguns os alunos (,) daquele professor (adj adn) entenderam a explicação.
Mas se o termo for um aposto, pode usar vírgula: Alguns alunos, os mais inteligentes, entenderam tudo.
Mas é facultativa entre o complemento de um verbo e o adj adv
Nossos alunos ficaram exercitando questões, ontem à noite (adv de tempo).
Verbo e o agente da passiva
Todos os alunos foram convidados, (n) por aquele professor para a Feira.
Orações substantivas:
As orac substantivas são aquelas que aceitam o termo "isso":
Orações substantivas (Isso) NÃO podem ser separadas por vírgula, EXCETO a apositiva
Basta lembrar que a Or sub subst fará a mesma função que o subst pode fazer na frase: OD, OI, CN, sujeito ou predicado. Estes termos não podem ser separados por vírgula.
As substantivas
São iniciadas pelas integrantes Que e Se
Podem ser substítuidas por Isto e Isso
Subjetiva (função de sujeito)
Ligada por VL e faz ação de sujeito. O verbo não terá sujeito.
É verdade (que as pessoas têm o poder de mudar);
Predicativa
Funciona como predicativo do suj da principal (VL ser ou parecer) mas terá sujeito, mesmo sendo indeterminado.
O certo é (que todos querem a felicidade)
Objetiva direta
Esperamos (que você aprenda Português)
Objetiva indireta
Não te informaram (de que o curso seria este mês?).
CN
Não é o verbo que exige o complemento, mas o nome e vem sempre com preposição;
Elas tinham certeza (de que você aceitaria a minha sugestão)
Elas tinham certeza disso (substantiva). Não delimita nem especifica, completa o nome.
Apositiva pode.
COM ESTA PODE
Quero apenas uma coisa de você, que aprenda português.
Substantiva Justaposta
As orações justapostas são aquelas orações colocadas uma ao lado da outra sem qualquer conectivo que as enlace, este tipo de oração coordenada chama-se assindética. Ex. Inclinei-me, apanhei o embrulho, segui para casa.
Iniciada por pron interrogativo e possuem as mesmas classes das substantivas. A única diferença é que será iniciada por pron interrogativo.
Orações adj restritivas
Orações sub adjetivas restritivas NÃO podem ser separadas
Se tiver função restritiva, será Subordinada Adjetiva Restritiva
Os viajantes tinham como modelo os heróis (cujas façanhas apareciam nas mitologias).
Cuidado para não pensar que existe uma oração sub adj adv, pois esta modalidade não existe. Só pode ser sub subst cn. As subordinadas adj só podem ser: restritivas, explicativas e justapostas.
Mas a sub adjetiva explicativa é separada:
O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
Substantivas
Subjetiva
OD
OI
CN: Sentimos orgulho do seu comportamento (cn)
Predicativa
Apositiva
Adjetivas
Adjetiva explicativa
O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
A Adjetiva restritiva não é separada (para a maioria dos gramáticos).
Os viajantes tinham como modelo os heróis (cujas façanhas apareciam nas mitologias).
O mundo que as pessoas sempre desejaram começa a surgir
Justaposta:
Iniciadas por pronome interrogativo ou advérbio interrogativo
O veterano da guerra ainda veste roupas (de quando era militar)
Usa
Usa-se a vírgula para separar o aposto explicativo ou isolar o vocativo
Recife, a Veneza brasileira (aposto), se desenvolveu muito nos últimos anos.
Marcos, estamos a sua espera!
Antes dos conectivos Mas, porém, contudo, pois, logo:
Faça suas escolhas, mas sejam rápidos.
Isolar termos explicativos
tais como: Isto é, a saber, por exemplo, digo, a meu ver, ou melhor,
Serão usadas para retificar, continuar ou concluir o que se está dizendo:
O amor, isto é, o maior dos sentimentos deve reger nossas atitudes.
Mes Func Sint
A virgula separa termos de mesma função sintática, numa enumeração.
Simplicidade, clareza, objetividade, concisão são qualidades a serem observadas
Cuidado para não achar que há um verbo implícito entre os termos.
Desaparecem com ela culturas, mitologias e conhecimentos científicos. Há somente uma oração nesta passagem.
Separa predicativos (do sujeito ou do objeto) do sujeito deslocado
Sereno e tranquilo, o condenado esperava sua morte
Pred do sujeito
Sereno e tranquilo refere-se ao sujeito, ou será CN ou Predic do sujeito. Para ser pred do suj, precisa de verbo de ligação.
Apesar de esperar não ser VL, permanecer e continuar são e, como o sentido é o mesmo, este também é.
Separa termos repetidos
Aquele aluno era esforçado, esforçado.
Separa os adjuntos adverbiais deslocados
Se for adj adv de curta extenção (até 2 palavras), será facultativa
A multidão foi, aos poucos, avançando para o palácio
Separa expressões explicativas, retificativas, exemplificativas,
isto é, ou seja, ademais, a saber, melhor dizendo, ou melhor, quer dizer, por exemplo, além disso, aliás, antes, com efeito, data vênia, digo.
O político, a meu ver, deve sempre usar uma linguagem clara, ou seja, de fácil compreensão
No per composto
A vírgula no Per Composto
No per composto, a virg marca a elipse de um verbo (às vezes, de seus complementos).
Elipse é uma figura de linguagem que consiste na omissão de um ou mais termos
O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares
Separa Or coordenadas assindéticas
Orações coordenadas assind são orações independentes sem a presença de sindeto (conector)
Levantava-me de manhã, entrava no chuveiro, organizava as idéias na cabeça;
Não se separa as orações coordenadas sindéticas aditivas ligadas por "e" ou "nem".
Há algumas excessões para o uso do E, ver abaixo.
Muitos policiais estão envolvidos em receptação e continuam a envolver-se.
Nem eu nem você vamos ficar aqui.
Exceções
Se os sujeitos forem diferentes a vírgula é FACULTATIVA
Muitos policiais estão envolvidos em corrupção(,) e os políticos não deixam para menos
O "E" PODERÁ levar vírgula se tiver valor
Conclusivo
Eles violaram a lei, e foram presos
Adversativo
Ele sempre chega atrasado, e nunca leva bronca do patrão
Enfático
Neguei-o eu, e nego.
Mas o "e" com sinal aditivo não leva.
Quando houver o E e o sujeito for diferente
Ana estudou, e Jucélia trabalhou.
Com o E e o sentido for de contraste ou oposição
Estudei muito, e não entendi nada.
Com o E e fizer parte de uma repetição de conjunção
Ela acordou cedo, e preparou uma refeição, e saiu correndo.
Se as conjunções vierem repetidas (polissíndeto), a vírgula é obrigatória
“Muitos estão envolvidos em corrupção, e tramas, e conluios..."
Deve-se usar a vírgula para evitar-se ambiguidade
Os convidados eram João e Maria, Paulo e Virgínia, e eu
Polissíndeto é a repetição enfática de conjunções (conectivos)
Qualquer polissíndeto (e, ou, nem...) vem separado por vírgula
João, ou Maria, ou Pedro, ou José são personagens bíblicos
Mas se tiver um termo apenas ligando termos da mesma função sintática, sem repetição, não se usa. Mas poderá ser usado caso o termo esteja distante.
Não quero que nada de ruim aconteça com meu filho nem com minha filha;
Nem eu, nem ele buscamos isso.
O pai não permitia que as filhas ficassem à janela, nem que saíssem à rua;
Coordenada assindética
São as orações independentes que não possuem conectivos.
Coordenada sindética
Orações independentes ligadas por uma conjunção
Coord Sind
Quando for coordenada sindética:
Deve usar:
Explicativa
Devo buscar mais informações, pois a vida me exige isso
Conclusiva
Os atores fizeram um grande espetáculo, por isso toda a platéia os aplaudiu efusivamente.
Alternativa
(ou, ou, ora, ora)
Ora ele chega cedo, ora chega tarde.
Ou eu, ou você precisamos sair
Mas se for apenas um termo, não usa
Você ou eu precisamos sair.
Adversativa
Todos estamos cansados, mas você está muito pior
Entre dois termos de valor adjetivo, não é obrigatória
Uma luz bruxuleante mas teimosa continuava a brilhar nos seus olhos
Não tem a função de adversidade mas de soma (e)
Mnemo: Você pode Explicar e Concluir o que quiser, mas me dê Alternativas ou teremos Adversidades.
Quando for subordinada
Quando for subordinada:
Usa
Adjetiva explicativa
O homem, que é razoável, saberá evitar uma “Terceira Guerra"
Mas poderia ficar sem: O homem que é razoável saberá evitar... muda o sentido. Deve-se analisar qual o contexto e o sentido a ser passado. No primeiro ele fala que todos os homens são razoáveis, no segundo que apenas os homens razoáveis farão isso.
Não usa
Substantiva
Todos já sabemos que vocês estudam a língua portuguesa (sabemos isso).
Para ver que ela é substantiva, basta ver que dá para usar o "isso" em substituição.
Mas se for deslocada, usa
Que vocês estudam a língua portuguesa, todos já sabemos.
Poderá usar com a subordinada subst apositiva
Ela tinha um grande sonho: Ser uma modelo internacional.
Faculatativo
Adverbial
Gostei muito quando comprei o material
Gostei muito, quando comprei o material
Mas se estiver na ordem inversa ou intercalada: usa
Principalmente as que vierem antes da principal ou intercaladas
Quando comprei o material, gostei muito (Adv)
Adjetiva restritiva
Quando tiver grande extenção ou quando o verbo da subordinada e da principal estão próximos.
O mundo que as pessoas sensatas sempre desejaram(,) começa finalmente a surgir.
Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem (que passava naquele momento).
Usar vírgula para
Separar as orações interferentes ou intercaladas
São aquelas que vêem entre outras e que não depende destas. É uma fala do narrador sobre o tema.
O mercado financeiro, até onde eu sei, deve beneficiar mais os pobres este ano.
Isola o nome do lugar nas datas
Rio de Janeiro, 21 de julho de 2006
Separar o paralelismo usados em provérbios
Ladrão de tostão, ladrão de milhão
Após a saudação em correspondência
Com muito amor, Pedro.
Depois do sim ou do não usados em respostas
Sim, senhor! Não, senhor!
Antes de "como" abrindo uma enumeração ou exemplificação
O Rio de Janeiro sempre lançou excelentes jogadores, como o Zico
A vírgula antes do etc. é controversa, por isso é facultativa
Eu adquiri um livro, um cd, um computador(,) etc.
Casos facultativos
Serão casos facultativos:
A vírgula é facultativa entre o COMPLEMENTO DO VERBO (OD ou OI) e um adjunto adverbial que o segue.
Os alunos ficaram (exercitando questões) (OD), ontem à noite (Adj Adv).
Ou pode (facultativo) separar termos (OD e OI) deslocados da sua posição
As explicações sobre vírgula (OD), o professor procurou lhes (OI) dar.
Mas poderá ficar sem também.
Se o adj adv for curto (até 2 vocábulos) e estiver deslocado, a vírgula será facultativa
De fato (adj adv), estes alunos são mais interessados
Pode separar o predicativo do sujeito quando deslocado
Sereno e tranquilo, o condenado esperava sua morte.
O predicativo do sujeito será sempre com VL. Não é preciso decorá-los, basta se lembrar que sempre que houver um pred do sujeito haverá um VL.
Parece um adj adv, mas não é, pois há o VL.
Separa (facultativamente) as expressões para mim, para ti ou para si (ou sinônimas) quando indicam benefício próprio ou posse, independentemente de sua posição na frase.
Para mim, nada é melhor que acordar depois do meio-dia e dormir depois da meia noite.
É facultativo, poderá não existir.
Caso haja or coord sind aditiva ligada por E, pode-se separar quando o sujeito das orações for diferente (facultativo).
Muitos policiais estão envolvidos em corrupção(,) e os políticos não deixam para menos.
Gravar que
Pode separar o OD e OI deslocados
Pode separar o Adj adv curto delocado
Predicativo do sujeito deslocado.
Oração coordenada sindética aditiva unida por E, quando o sujeito das orações for diferente.
Para mim, para ti ou para si quando indica benefício próprio (em qualquer lugar).
Outros casos
Sempre que houver o pois, haverá vírgula
Se o pois puder ser substituído por porque, a vírgula vem antes do pois
O menino dormiu, pois estava cansado
É uma explicativa.
Se puder ser substituído por portanto (conclusivo), ficará entre vírgulas;
O Brasil é, pois, um dos favoritos a ganhar a Copa
É uma conclusiva
Quando o adj estiver após o subst qualificado por ele:
Se for adj explicativo, fica entre vírgulas
O fogo, quente, morna a água em minutos
Se for restritivo, não poderá estar entre vírgulas e funcionará como aposto explicativo.
O fogo alto pode queimar a comida rapidamente
Seu uso pode também mudar o sentido da frase
Encontrei o seu irmão que mora em Paris
Dos muitos irmãos, encontrei o que mora em Paris.
Encontrei seu irmão, que mora em Paris.
Encontrei seu irmão (só tem um) e este mora em Paris.
Quando coloco a vírgula, passo a fazer um comentário sobre quem é o irmão.
Quando o adjunto adverbial estiver intercalado, poderá receber 2 vírgulas ou nenhuma
Embora esta medida afaste, também, quem conhece o sistema.
Embora esta medida afaste também quem conhece o sistema.
Sempre que ocorrer uma enumeração, os temos ficarão separados por vírgula.
Achei a pintura clara, intrigante, linda.
Ponto e vírgula
Sobre o uso do ponto e vírgula:
O ponto e vírgula é usado para marcar uma pausa maior do que a da vírgula.
Não pode ser usado em todas as situações em que a vírgula seria.
Não se separa com ; períodos compostos por subordinação:
É fundamental que busquemos a melhoria, mesmo que estejamos sem recursos.
Serve
Serve para separar:
As coordenadas assindéticas (sem conectivo), normalmente entre trechos já separados por vírgula (ou outros).
As leis, em qualquer caso, não podem ser infringidas; mesmo em caso de dúvida, portanto, elas devem ser respeitadas.
Em criança, era um menino tímido mas inteligente; quando moço, era esperto e alegre.
Comeu muito na festa, exageradamente; não conseguiu ir à aula de hoje (por isso)
Separar orações coordenadas adversativas e conclusivas com conectivo deslocado
Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém.
Pode separar vários itens de uma enumeração (frequente em leis)
São fundamentos da república: 1- Cidadania; 2- Soberania;
Para memorizar
As coordenadas assindéticas (independentes e sem sindeto)
As coordenadas adversativas com conectivo deslocado
As coordenadas conclusivas, com conectivo deslocado
Quando houver uma enumeração de termos.
Nos demais casos NÃO pode ser usado para substituir a vírgula.
Travessão
Sobre o travessão:
Indica a mudança de interlocutor no diálogo (discurso direto)
- Que gente é aquela, seu Alberto? - São japoneses.
Coloca em relevo certos termos, expressões ou orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-pontos, os parênteses ou os colchetes.
Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe perdoou incondicionalmente.
A vírgula (ou ponto e vírgula) podem vir após um travessão (ou parêntese), se houver necessidade dela.
Ignore o travessão E o texto que está dentro dele e avalie se há necessidade da vírgula, se houver, ela fica.
Quando João a viu chorando – lamentou muito tal fato, pois a amava –, não conseguiu se conter.
Quando João a viu chorando, não conseguiu se conter. (Necessária: Oração subordinada adv separando período)
MAS CUIDADO
Apenas as vírgulas que têm por função o ISOLAMENTO de um termo podem ser substituídas por travessões ou parênteses
“Em graus diferentes, (1) todos fazemos parte dessa aventura, (2) todos podemos compartilhar (...)”
As duas vírgulas foram usadas por motivos distintos: a primeira, para marcar o deslocamento do adjunto adverbial "Em graus diferentes"; a segunda foi empregada para separar orações coordenadas assindéticas (aquelas que NÃO são ligadas por conjunção).
No exemplo acima, não poderia ser usado.
Dois pontos
Os dois pontos:
Os dois-pontos marcam uma supressão (suspensão) da voz em frase ainda não concluída
Os convidados da festa já chegaram: Júlia, Renata e Paulo.
Usado para:
Será usado para:
Introduzir uma citação (discurso direto).
Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas..."
Introduz
aposto explicativo
Amanda tinha conseguido realizar seu propósito: seduzir Pedro
Aposto enumerativo
Em nosso meio, há bons profissionais: professores, jornalistas, médicos (o há está implícito)
Aposto distributivo ou
Ambos são bons alunos: Um no português, outro na matemática.
uma oração subordinada substantiva apositiva.
Corri dez quilômetros, resultado: Emagreci 10 quilos.
Introduz uma explicação ou enumeração após as expressões por exemplo, isto é, ou seja, a saber, como etc.
Adquirimos vários saberes, como: Linguagens, Filosofia, Ciências
Pausa
Marca uma pausa entre orações coordenadas (estabelece relação entre elas de oposição, explicação/causa ou consequência - normalmente).
Ele já leu muitos livros: pode-se dizer que é um homem culto.
Conclusão
Gostaria de ter viajado: mas não tive férias.
Oposição
Marca a invocação em correspondências
Prezados senhores: Prestem atenção ao discurso.
Letra maiusc
Só há letra maiúscula após os dois-pontos se a palavra for uma expressão em que se exija a letra maiúscula, como topônimos, antropônimos, siglas, em citações ou quando houver um adendo.
Em citações:
Como disse Júlio César: "Vim, vi e venci".
Em mudança de parágrafo:
Helena perguntou: - Querem mais água?
Em enumeração com substantivo próprio:
Foram escolhidos três alunos: João, Mercelo e Pedro.
Em enumeração com alínea formada por frases extensas:
Os textos se subdividem em 3 grandes partes: a) Na introdução.... b) No desenvolvimento....
Resumindo:
Haverá dois pontos quando for evidenciar algo que foi dito anteriormente ou citar algo.
Marcar uma pausa entre orações coordenadas podendo ser de oposição, explicação ou causa.
Ponto final
Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o fim de uma frase declarativa de um período simples ou composto.
Ponto de interrogação
Interrogação:
Marca uma entoação ascendente (elevação da voz) com tom questionador
Usa-se em:
Frase interrogativa direta.
O que você faria?
Entre parênteses para indicar incerteza sobre o que se disse.
Eu disse a palavra peremptório (?), mas acho que havia palavra melhor
Combinado com o ponto de exclamação para denotar surpresa, admiração
Você não conseguiu chegar ao local de prova?!
Em interrogações retóricas (interrogação na forma, mas expressa uma afirmação subentendida)
E o que tenho eu com isso? (Ou seja: “Não tenho nada com isso.”)
Ponto de exclamação
Ponto de exclamação!
é empregado para marcar o fim de qualquer frase com entonação exclamativa, indicando altissonância, exaltação de espírito.
Normalmente exprime admiração, surpresa, assombro, indignação, ordem
Coitada dessa menina!
Vem após as interjeições, usualmente
Nossa! Deus do céu!
É usado para substituir as vírgulas em vocativos enfáticos.
Minha mãe me dizia: “Fernando José! onde estava até esta hora?
É repetido (duas ou mais vezes) quando a intenção é marcar uma ênfase, uma intensidade na voz
Ficou de cara para o gol e... perdeu!!!
Parênteses
Paênteses ()
Têm o emprego semelhante ao travessão e às vírgulas
Colocar em relevo certos termos, expressões ou orações; substitui nestes casos a vírgula ou os travessões
Marlene Pereira (sem ser artificial ou piegas) lhe perdoou incondicionalmente.
Incluir dados informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página etc.).
Mattoso Câmara (1977:91) afirma que os preceitos da gramática são discutíveis
Aspas
Uso de "aspas"
são usadas comumente em citações, mas também há outras funções
Antes e depois de citações textuais.
Para assinalar estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares.
Ele atualmente representa o "establishment".
Não me venham com problemática, que tenho a “solucionática”.
Para realçar
Para realçar uma palavra ou expressão; mostrando novo significado desta palavra ou para realçar um novo sentido. Poderá ter tom irônico, mas nem sempre.
Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão!
A educação virtual é uma arma importante para o jovem. Essa “alfabetização” deve contar com esforços de vários setores...
Não tem tom irônico, mas evoca um novo sentido para a palavra.
Quando se citam nomes de mídias, livros etc.
Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.
Se uma frase começar e terminar com aspas, o sinal de pontuação ficará dentro dela:
“Só sei que nada sei.”
Se uma frase não começar por aspas, o ponto final ficará fora dela:
Disse o diretor: “Considerem as informações relevantes”.
Se a citação contiver ponto de interrogação, ponto de exclamação ou reticências, tais sinais ficarão entre aspas, e o ponto final ficará fora.
A torcida gritará na final entre Brasil e Espanha: “Gol!!! É Brasil!!!”.
Quando não fizerem parte da citação, o ponto de interrogação, o ponto de exclamação ou as reticências deverão vir depois das aspas:
Conheces a famosa frase “Penso, logo existo”?
Quando a frase continuar após a citação entre aspas, o ponto de interrogação, ponto de exclamação ou reticências serão usados dentro das aspas, mas não o ponto final:
O Presidente anunciou: “Está encerrada a sessão...”; o plenário se esvaziou. (Não poderia usar ponto final)
Sobre as aspas simples
quando alguma expressão que deva vir com aspas se encontra dentro de uma frase aspeada (aspas duplas), essa expressão virá entre aspas simples:
“Estou repetindo agora tudo o que escrevi no artigo ‘Os problemas da Previdência’, publicado em vários jornais, recentemente.”
Se possível, deve-se evitar, por não ser visualmente favorável, o encontro de aspas simples e duplas:
O Presidente declarou: “Sua proposta está prejudicada ‘Está encerrada a discussão’”.
Reticências
Reticências...
Assinalar interrupção do pensamento.
O Presidente da República está ciente...
Indicar partes que são suprimidas de um texto (pode vir entre parênteses ou colchetes).
Encarava-a como um sistema de signos... (ou (...), ou [...])
Para sugerir o prolongamento da fala.
Percebeu a fala “Mapa Astral...”?
Para indicar hesitação, suspense ou breve interrupção de pensamento.
Eu não a beijava porque... porque... eu tinha vergonha!
Para realçar uma palavra ou expressão, normalmente com malícia, ironia ou outro sentimento
Ela é linda...!
Podem substituir a vírgula
Podem ser usados no lugar da vírgula
;
Quando introduzir uma oração coordenada assindética (independentes e sem sindeto).
Em criança, era um menino tímido mas inteligente; quando moço, era esperto e alegre
Separa também orações coord sindéticas adversativas ou conclusivas, com o conectivo deslocado.
Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém.
:
Pode ser usado no lugar da vírgula quando houver pausa entre orações coordenadas (oposição, explicação, causa ou consequencia).
Ele já leu muitos livros: pode-se dizer que é um homem considerado culto.
Ou introduzir uma oração subordinada substantiva apositiva:
Em nosso meio, há bons profissionais: professores, jornalistas, médicos.
Travessão -
De maneira geral, pode substituir a vírgula.
Parênteses:
De maneira geral, pode substituir a vírgula.
Fazer exercícios da gramática (pag 883) e pag 227 do Estratégia
Indice
Concordancia verbal e nominal
Resumo
Sobre a concordância verbal e nominal:
A concordância diz respeito à conformidade de palavras que mantêm relações entre si.
Concordância Nominal
Trata da adequada variação em gênero (M ou F) e número (S ou P) dos determinantes (artigos, adjetivos, numerais e pronomes) com o substantivo
Concordância nominal atrativa
O determinante PODERÁ concordar só com o substantivo mais próximo.
O aluno e a aluna (estudiosa ou estudiosos) conquistaram a tão desejada vaga de Analista Judiciário
Concordância verbal
Sobre a concordância verbal:
Na concord verbal o conceito de concordância se mantém. Há uma relação entre o verbo e o sujeito;
Trata da adequada flexão, em número (S ou P) e pessoa (1a, 2a ou 3a), de um verbo com seu sujeito
Cuidado
Muito cuidado com os verbos vir e ter (e seus derivados, como manter), pois eles, no plural, recebem acento circunflexo;
Eles vêm cada vez mais cedo.
Eles têm muito medo do escuro.
Derivados
Ter
Deter
Eles detêm
Conter
Eles contêm
Reter
Eles retêm
Vir
Advir
Vir depois, surgir como consequência.
Eles advêm
Convir
Convir = concordar, aceitar
Eles convêm
Intervir
Eles intervêm
Para avaliar a concordância
Identifique o verbo
Procure o núcleo do sujeito
Sublinhe primeiramente o verbo da oração (A pessoa e número dele); leia a oração e faça a pergunta “O que/Quem…?” ao verbo, a fim de achar o sujeito;
Os jogadores de futebol ganham um salário exorbitante
No começo da semana, (foi publicado), para o preenchimento de vagas no MP do RJ – cuja procura por parte dos candidatos é grande –, (o tão aguardado edital).
Distanciar o suj do verbo
Um recurso muito usado pelas bancas é o de distanciar o sujeito do seu verbo, para que o candidado não veja o erro de concordância
De todos os povos mais plurais culturalmente, (o Brasil), mesmo diante de opiniões contrárias, as quais insistem em desmentir que nosso país é cheio de “brasis” – digamos assim –, (ganha) disparado dos outros, pois houve influências de todos os povos aqui: europeus, asiáticos e africanos. (O Brasil ganha)
O verbo antecipado PODERÁ concordar com o termo mais próximo do sujeito ou com ambos
Conquistou (ou conquistaram) o aluno e a aluna a tão sonhada vaga de Analista Judiciário
O verbo poderá concordar com um sujeito implícito tendo como referente um ou mais termos.
Caberia aos cidadãos, cujas leis são negligenciadas por eles mesmos, o direito de reclamar. É por isso que (deve ser levado a sério), pois quanto mais reclamações, melhor. (Observe que o sujeito de deve ser levado (o direito) está implícito)
SSimp
Concordância com sujeito simples:
https://www.todamateria.com.br/concordancia-verbal/
Com núcleo coletivo
O verbo fica no singular
A multidão gritou
Com coletivo especificado ou partitivo: a metade de, a maior parte de, a maioria de, uma porção de, uma parte de, pode ser no singular ou no plural.
A multidão de torcedores gritou (ou gritaram)
A maioria das pessoas não gosta (ou não gostam) de gente fofoqueira.
Sujeitos formados por milhão, bilhão, trilhão etc. seguem o mesmo modelo acima
Mais de um milhão de mulheres foi (ou foram) às ruas
Com subst coletivo, pode concordar com o primeiro ou com o segundo
Um bando de ladrões invadiu a festa (ou invadiram)
P relat
Quando o sujeito for o pronome relativo Que
Que
Quando o pronome relativo "que" for sujeito, o verbo posterior ao pronome relativo concorda com o antecedente do relativo.
Depois da promoção, presentearam (a mim), que nunca (ganhei) um “par ou ímpar”.
Quais são (os limites) do Brasil continental que se (situam) próximos do Meridiano?
Se houver dois substantivos antes do pronome relativo, pode o verbo concordar com um dos dois, desde que o sentido da frase esteja claro.
O resultado das pesquisas que se apurou/se apuraram provocou polêmica (ambos corretos)
Com a expressão um(a) dos(as) + substantivo/pronome vindo antes do pronome relativo que, o verbo pode concordar com um(a) ou com o substantivo/pronome
Aquela aluna é uma das pessoas que precisava/precisavam de ajuda
Se o sentido da frase exigir que o verbo após o relativo fique no singular, precisa ficar
Santos Dumont foi um dos brasileiros que inventou o avião. (Só ele inventou.)
O Pron que
o pronome relativo "que" precisa ter função de sujeito para que o verbo após ele concorde com o antecedente do relativo
“As acusações que promove quem defende o ‘assembleísmo’ (suj) baseiam-se na decantada ‘soberania’ das assembleias”.
As acusações é od de promover, quem promove promove algo, neste caso, as acusações. Por isso não pode ficar no plural. Quem pratica a ação de promover? Quem defende o absenteísmo e, neste caso, o verbo fica na 3a pessoa do singular.
Pron Quem
Quando o sujeito for o pronome indefinido Quem:
Ou concorda com quem ou com o seu antecedente.
Exemplo
Fomos nós quem (3 p sing) resolveu a questão
Fomos nós quem resolvemos a questão.
Quando usar o que, concorda com o antecedente:
Mas fomos nós que resolvemos o problema.
Pron interrogativo
Quando o sujeito é um pronome interrogativo (que, quem, qual, quanto), demonstrativo (este, esta, aquele) ou indefinido (Algo, alguém, fulano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo) + de nós/de vós
Parei de grifar os mais importantes aqui Se for possível fazer uma pergunta com o que, será interrogativo. Se não, conj integrante: Não saberia mais que horas são. Que horas são?
Quais de nós, quantos de nós, quantos de vós, Algum de nós, etc
Se o pron indefinido ou interrogativo estiver no plural, o verbo pode concordar com o núcleo ou com a expressão periférica.
Quais de vós me ajudarão (ou me ajudareis)?
Alguns de nós resolviam (ou resolvíamos) essas questões
Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular, o verbo concorda com ele em pessoa e número
Qual de vós me ajudará agora?
Algum de nós recusou-se a colaborar.
Resumo: Quando tiver o pronome no singular, tem que concordar com o pronome, obrigatoriamente. Se estiver no plural, pode escolher.
Palavras pluralizadas
Quando o sujeito é formado de palavras pluralizadas (topônimos), como: Amazonas, Alpes, Andes, Alagoas, Campinas,
Se a presença do artigo definido plural for obrigatória, o verbo ficará no plural, se não, no singular.
Os Estados Unidos (continuam) sendo a maior potência mundial
Santos fica em São Paulo
Quando o sujeito apresenta nome de obra artística pluralizada com artigo no plural (Os Lusíadas), o verbo pode ficar no singular ou no plural.
Os Lusíadas imortalizou (a obra)/ imortalizaram Camões
Mas se houver o verbo "ser", dependerá do termo que vem depois
Os Lusíadas é uma obra da Língua Portuguesa.
Os Lusíadas são belas interpretações da cultura.
Expressões
O sujeito é formado pelas expressões: mais de, cerca de, perto de, menos de, coisa de, obra de...
O verbo concorda com o numeral
Mais de um aluno não compareceu à aula
Mais de cinco alunos não compareceram à aula
Mais de um irmão se abraçaram (pois é reflexivo)
Mas se o numeral vier acompanhado de um determinante, pode escolher;
Mais de um grupo de crianças veio ou vieram (pois há coletivo especificativo)
Cada um dos candidatos poderá se especializar (pois enfatiza o singular)
Para as expressões que denotam quantidade aproximada, segue o núcleo do suj: Perto de, cerca de, menos de.
Perto de quinhentos presos fugiram.
Perto de um aluno fugiu
MdU
Particularidades para o uso de "mais de"
O verbo concorda com o numeral:
Mais de um carro chegou.
Mais de 100 pessoas chegaram.
Se houver repetição da expressão, fica no plural.
Mais de um candidato, mais de um representante faltaram.
Se a frase indicar reciprocidade (pronome reflexivo recíproco se), ou se a expressão vier repetida, o verbo fica no plural
Mais de um irmão se abraçaram
Reflexivo
se houver coletivo especificado, pode ficar no sing ou no plural
Mais de um (grupo) de crianças (veio) / vieram à festa na praia
Cada um
Enfatiza a parte separada do todo e, na função de sujeito, verbo no singular.
Cada (um) dos candidatos poderá requerer nova correção.
Subst só no plural
Substantivos só usados no plural fazem com que a flexão dependa do artigo.
Minas Gerais cresceu.
Os Estados Unidos cresceram.
Mas se houver o verbo "ser", dependerá do termo que vier depois
Os Lusíadas é uma obra da Língua Portuguesa.
Os Lusíadas são belas interpretações da cultura.
Percentual
Sujeito formado de número percentual ou fracionário
Pode concordar com o número ou com o termo que o acompanha
80% da população tinha (ou tinham) 18 anos
Um por cento (dos sócios) (saíram) ou saiu.
Se o numeral vier precedido de determinante, o verbo concordará com o numeral.
Os 30% da população não sabem o que é viver mal
O 1% dos homens é ignorante.
O verbo concorda com o número se vier anteposto a ele.
Perderam-se 40% da lavoura.
RECOMENDAÇÃO
FAZER UMA REVISÃO EM NUMERAL
Ver também as páginas 288 e 89 do livro: As dúvidas de português mais comuns, do mesmo autor
Concordância com alguns verbos
Os verbos bater , dar e soar concordam com o número de horas ou vezes (sujeito), exceto se o sujeito for a palavra relógio, sino, carrilhão, etc
Deram duas horas e ela não chegou
Soaram dez badaladas no relógio da escola
(Soou) dez badaladas (o relógio) da escola
P Sint
Sujeito com voz passiva sintética:
Com voz passiva sintética, o verbo concorda com o sujeito paciente. Passe sempre para a voz p analítica para encontrar o sujeito
Vendem-se casas de veraneio aqui
Voz passiva sintética
Casas de veraneio são vendidas
Voz passiva analítica
Sujeito composto posposto
Quando o sujeito composto está posposto, vale a regra de atração com o mais próximo ou com todos os elementos do sujeito (singular ou plural), seja na voz passiva ou ativa.
Modificou-se o modo de fazer política
Modificaram-se as regras.
Modificou-se (ou moficiaram-se) a maneira de fazer política no Brasil, os tratos do legislativo e a visão do povo sobre os governantes.
Quando o verbo estiver anteposto, pode escolher entre o mais perto ou o grupo.
Quando o verbo estiver posposto e os termos forem sinônimos, pode ser com o mais perto ou com os dois: Preguiça e lentidão destacaram (ou destacou) o seu andar.
mas se forem pessoas gramaticais diferentes, o verbo fica no plural:
Eu, tu e Cássio chegaremos mais tarde.
Se apassivador x se indeterminador
Não confundir "se" apassivador com "se" indeterminador do sujeito. Revise o se relendo Funções Sintáticas dos Pronomes Oblíquos Átonos
No "se" indeterminado, o sujeito da ação é indeterminado, não dá para saber quem praticou a ação.
Só se é feliz neste lugar por causa de vocês. (Quem é feliz? Não sabemos).
O se como apassivador é usado para fazer a voz passiva, mas o sujeito é determinado.
Não se discutem muito estas questões, afirma Maria, sobre o problema levantado.
Estas questões não são discutidas
Na expressão “não (nunca)… mais que (do que)”, o verbo concorda com o termo que vem depois do fim da expressão:
“Não se viam mais do que (corpos espalhados no chão)."
Outra forma: Procure pelo autor da ação: O que não se viam? Corpos espalhados, concorda com ele.
O sujeito é um pronome de tratamento
O verbo fica sempre na 3a pessoa
Por que Vossa Majestade está tão preocupada?
Com verbo viver
Irá concordar com o termo à frente (em orações optativas (desejo) ou exclamativas (surpresa ou emoção)
Vivam os campeões!
Mas se o viver vier determinado, não pode.
Um viva aos campeões.
SC
Com sujeito composto:
Se o sujeito é composto, o verbo concorda com os núcleos do sujeito.
A Copa do Mundo e a pelada beneficiarão muito o Brasil em 2014 e em 2016
O verbo concorda com mais de um núcleo
Mas se os núcleos forem sinônimos, pode ficar no singular ou no plural
A angústia e a ansiedade é (ou são) coisa(s) para ser(erem) evitada(s).
Quando o verbo estiver anteposto, poderá concordar com o núcleo mais próximo ou ficar no plural.
Vai (ou vão) trazer benefícios a Copa do Mundo e as Olimpíadas
Se o verbo vier acompanhado de pron reflexivo recíproco, aí ficará no plural.
Vão cumprimentar-se alguma autoridade brasileira e alguma autoridade estrangeira, em virtude dos jogos
Pessoas gramaticais diferentes
Núcleo do suj com pessoas gramaticais diferentes
Se houver mais de um pronome reto, segue-se a ordem de prioridade: a 1a pessoa prevalece sobre a 2a, que prevalece sobre a 3a
Eu e ele (= Nós) nos tornaremos pessoas melhores
Prevalece a 1a pessoa do plural
Tu e ele vos tornareis (2a pessoa) amigos
Com sujeito composto anteposto ao verbo, pode concordar com o mais próximo ou com ambos.
O aluno e a aluna estudiosa
O (aluno e a aluna) estudiosos
Atenção
Mas as outras construções não estão erradas: núcleo de sujeitos contíguos de pessoas gramaticais diferentes, segue-se a ordem de prioridade (1a, 2a 3a)
Tu e ele fareis a prova (vós)
Mas quando houver 2a e 3a pessoa, pode concordar com a 3a
Tu e ele farão a prova (também certo)
Se o sujeito composto vier depois do verbo, PODE concordar por atração
Tornar-me-ei (eu) e meus amigos pessoas melhores
No sujeito posposto, quando ocorre ideia de reciprocidade, a concordância é feita obrigatoriamente no plural
Abraçaram-se o professor e ele
Se estiver ligado por como, assim como, bem como (formas de adição), deve-se preferir o plural.
Rio de Janeiro como Florianópolis são belas cidades
Núcleo ligado pela prep com
Se o núcleo for ligado por "com" o verbo fica no plural, mas, se a expressão iniciada por "com" estiver entre vírgulas, o verbo fica no singular, pois o termo "com" não será parte do sujeito
O ministro com seus assessores chegaram ontem (sem vírgula)
O ministro, com seus acessores, chegou.
Núcleos do sujeito acompanhados da palavra cada ou nenhum
O verbo fica no singular
Cada jogador, cada time, cada um deve manter o espírito esportivo
Com núcleos do sujeito sinônimos, pode ficar no sing ou plural
A angústia e a ansiedade é (ou são) coisa(s) para ser(erem) evitada(s).
Mas se não forem sinônimos, tem que ficar no plural.
A doença e a bonança são coisas que andam juntas.
Atenção
Quando o sujeito composto for anteposto, fica no plural
Pai e filho conversaram
Quando o suj for posposto, pode ficar no plural e no singular:
Pode concordar com o mais próximo ou com ambos;
Faltaram coragem e competência
Faltou coragem e competência
Gradação entre os núcleos do sujeito
O verbo fica no singular ou no plural
Um minuto, uma hora, um dia passa (ou passam) rápido.
Núcleos do sujeito no infinitivo
O verbo fica no singular
Andar e nadar é coisa para gente animada.
Se os infinitivos vierem determinados ou se forem antônimos, o verbo ficará no plural
O andar e o nadar fazem bem à saúde
Andar e deitar são coisas para preguiçosos.
Núcleos do sujeito resumidos por um aposto resumitivo (nada, tudo, ninguém…).
Verbo no singular
Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada disso o comoveu;
Mas sujeito formado por o, tudo, nada, isto, isso, aquilo: o verbo SER concorda com o sujeito ou com o predicativo.
Tudo é degraus ou tudo são degraus.
Coletivo especificativo ou partitivo:
Expressão partitiva: a maior parte de, mais da metade de, etc;
Quando vier acompanhado de um espeficador no plural, pode concordar com ambos
A maior parte dos eleitores desistiu (ou desisitiram)
Mais de um milhão de mulheres foi (foram) para a rua.
Um bando de ladrões invadiu (ou invadiram) a loja.
Masculino x Feminino
Quando houver dois substantivos (um masculino e um feminino), o masculino prevalece sobre o feminino;
Masculino e Feminino = Masculino
OS espaços [...] e AS ciclovias [...] devem ser compartilhadOS
Feminino + Feminino = Feminino
AS moradias e A localização [...] mais próximA
Masculino + Masculino = Masculino
O carro e O caminhão devem ser evitadOS
Um e outro nem um nem outro
Sujeito constituído pelas expressões um e / ou outro, nem um nem outro
O verbo pode ficar no singular ou no plural
parte do resumo veio do soportugues.com.br
Um E outro já veio / vieram aqui em casa
Mas se a idéia for de exclusão, fica no singular
Uma ou outra conseguirá uma boa classificação (excludente)
Se indicar reciprocidade, deve ficar no plural
Um e outro se abraçaram aqui.
Mas se for UM OU OUTRO, fica no singular: Um ou outro aluno saiu.
Unidos por NEM NEM, verbo preferencialmente no plural: Nem eu nem você sairemos.
Quando os núcleos do sujeito composto são unidos por "ou" ou "nem", o verbo deverá ficar no plural se a declaração contida no predicado puder ser atribuída a todos os núcleos.
Drummond ou Bandeira representam a essência da poesia brasileira.
Quando a declaração contida no predicado só puder ser atribuída a um dos núcleos do sujeito (excludentes), o verbo deverá ficar no singular.
Roma ou Buenos Aires será a sede da próxima Olimpíada.
Quando o sujeito vem depois verbo, concorda com o mais próximo:
“Não lhes faltava talento nem alegrias.“.
Núcleos do sujeito ligados por ou
Se o OU indicar exclusão, o verbo ficará no singular
O Vasco ou o Corinthians ganhará o campeonato
se indicar adição ou oposição, o verbo ficará no plural
Matemática ou física exigem raciocínio lógico.
“ O amor ou o ódio exacerbados não fazem bem à saúde.”
se indicar retificação ou sinonímia, o verbo concordará com o núcleo mais próximo
O Cruzeiro ou As Marias moram no meu coração.
As Marias ou o Cruzeiro mora no meu coração.
Sinonímia: São palavras que representam, basicamente, uma mesma ideia: Casa, moradia, lar
De forma resumida, a regra é: Concorda com ambos, exceto quando houver idéia de exclusão.
Menos, inclusive...
Entre os núcleos do sujeito aparecem as palavras "como, menos, inclusive, exceto" ou as expressões "bem como, assim como, tanto quanto (geralmente entre vírgulas)".
A preferência é pela concordância com o primeiro elemento do sujeito composto, mas poderá ser com ambos.
Vocês, assim como eu, gostam/gostamos muito de Português
Séries correlativas aditivas
Núcleos do sujeito ligados pelas séries correlativas aditivas enfáticas (tanto… quanto/como/assim como; não só… mas também etc.)
O verbo concorda com o mais próximo ou com ambos. Há preferência pelo plural entre os gramáticos
Tanto ela quanto ele mantém / mantêm sua popularidade em alta
Quando dois ou mais adjuntos modificam um único núcleo, o verbo fica no singular concordando com o núcleo único.
O preço (dos combustíveis e dos alimentos) aumentou - Ou seja, preço aumentou, no singular.
Se houver determinante após a conjunção, o verbo fica no plural, pois aí o sujeito passa a ser composto.
O preço dos alimentos e o dos combustíveis aumentaram
SER
Sobre a concordância do Ser:
Ora o verbo ser concorda com o sujeito, ora com o predicativo do sujeito.
O verbo ser concorda com o sujeito (pronome pessoal reto)
Nós somos unha e carne
Sujeito + Ser + Pred do Sujeito:
Verbo concorda com suj ou pred do sujeito
Fernando Pessoa foi / foram muitos poetas.
Quando pessoa concorre com pronome reto, o verbo ser concorda com o pronome reto (sujeito)
Fernando Pestana sou eu. Não fosse assim ficaria: Fernando P é eu.
Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a concordância será com o que aparecer primeiro (sujeito da oração)
Eu não (sou) tu, e tu não (és) eu.
O predicado nominal é aquele que tem como núcleo um nome (substantivo ou adjetivo)
Tudo, isto, isso, aquilo, "coisas" + ser + nome (subst ou adj) =
Verbo concordará com o predicativo (preferencialmente) ou com o sujeito.
No início, tudo é/são flores - São flores preferencial
Que ou quem (sujeito) + ser + pred do sujeito, verbo concorda com o predicativo.
Quem foram os classificados?
Que são anacolutos?
Em indicações de horas, datas, tempo, distância (predicativos), o verbo concorda com o predicativo.
São nove horas
Era/m cerca de nove horas
Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias, pois subentende-se a palavra dia
Hoje são (ou é) 4 de setembro
Indicando horas e seguido de locuções como “perto de”, “cerca de”, “mais de”, o verbo “ser” tanto pode ficar no singular como no plural
Era/Eram cerca de dez horas
Muito, pouco, nada, tudo, bastante, mais, menos, etc. + ser + preço, peso, quantidade, distância ou "o". Ser fica no singular
Cento e cinquenta reais é nada, perto do que irei ganhar em São Paulo
Vinte reais é tudo o que tenho.
Vinte reais é o maior valor que tenho.
Na expressão expletiva "é que" o "ser" fica invariável.
Eles é que sempre chegam atrasados
Mas se o sujeito da oração aparecer entre o verbo ser e o que, o ser concorda com ele.
São eles que sempre chegam atrasados.
CEsp
Sobre os casos especiais de concordância verbal:
Flexiona o Infinitivo
Regras para concordar o infinitivo
Quando o sujeito for claro, concorda com ele:
Nós lutaremos até vós serdes bem tratados
Mesmo que não seja explícito, poderá concordar com o sujeito
Está na hora de começarmos o trabalho (se fosse começar geraria ambiguidade)
Se fosse começar, não ficaria claro quem vai fazer o trabalho
Frases com verbo com sujeitos diferentes
O verbo irá concordar com o seu respectivo sujeito.
Falei (eu) sobre o desejo de aprontarmos (nós) o site logo.
Se o sujeito implícito do verbo no infinitivo for o mesmo do verbo da outra oração, a flexão é facultativa
“Falamos sobre o desejo de aprontar/aprontarmos o site logo"
Vocês estão aqui para resolver / resolverem o meu problema
Quando a oração for iniciada com preposição (deverá flexionar preferencialmente)
Até me encontrarem (ao invés de encontrar), vocês terão de procurar muito
Com verbos pronominais ou acompanhados de pronome reflexivo ou apassivador
Verbos pronominais são os acompanhados dos pronomes me, te, se (oblíquos átonos)
Para nós (nos precavermos), precisaremos de víveres
Por (se reunirem) os familiares, tudo ficou bem
Verbo ser indicando tempo, concorda com o numeral
Visto serem dez horas, deixei o local
Querendo-se indeterminar o sujeito (3a pessoa do plural)
Estudo para não me considerarem um inútil
Não flexão do infinitivo
Não haverá flexão do infinitivo:
Nas locuções verbais (como auxiliar ou principal)
Devo continuar trabalhando neste projeto
O infinitivo que faz parte de uma locução verbal, mas vem distante do auxiliar ou este está subentendido, é facultativo
Poderemos, depois das lutas acirradas, vencidas duramente, cantar/cantarmos vitória
Quando houver uma locução verbal, o verbo principal nunca varia, independente de ser infinitivo ou não
Verbo causativo é todo o verbo que exprime a ideia de que o sujeito da oração causa a ocorrência da ação ou processo, mesmo quando ela é efetuada por outrem. Ex.: «Maria adormeceu a criança»,
Quando o sujeito do infinitivo é um pronome oblíquo átono ou um substantivo no singular com verbos causativos – mandar, deixar, fazer e sinônimos – ou sensitivos – ver, ouvir, sentir – e sinônimos).
Deixei-os brincar aqui
Deixaste o garoto brincar lá?
Quando o sujeito do infinitivo for um substantivo no plural, pode-se usar tanto o infinitivo flexionado quanto o infinitivo não flexionado
Mandei os garotos sair/saírem
Quando o infinitivo não se refere a sujeito algum, quando possui valor genérico
Navegar é preciso, viver não é preciso
Quando tiver complemento: Adjetivo + de ou Substantivo + Para, não flexiona.
São casos difíceis de solucionar
Eles têm aptidão para aprender línguas
Quando der ao infinitivo valor de imperativo
Soldados, recuar!
Infinitivo com valor nominal
Nestes casos, o infinitivo não constitui oração, tendo valor nominal
Acompanhado de determinante
O andar dela continua a provocar suspiros
Sem referência a nenhum sujeito, de modo vago
Viver é lutar
Dentro de locução adjetiva
Comprei uma tábua de passar
Equivalendo a um adjetivo na construção de + infinitivo
É de esperar (esperado) que voltem logo
Quando estiver nomeando uma ação:
Não diga subir para cima, use apenas subir
Concordância do Parececer
Com o verbo parecer, é facultativa a flexão
Pareceu-me estarem os candidatos confiantes.
Pareceu-me estar os candidatos confiantes.
mas se for auxiliar de uma locução verbal, varia.
Eles (parecem) estudar bastante
O infinitivo, como verbo principal da locução, não varia
Eles querem (parecer) elegantes.
Concordância dos verbos impessoais
Verbos impessoais (não possuem sujeito), ficarão sempre na 3a pessoa do singular.
Verbos Haver, Fazer, Estar e os que indicam fenômenos naturais.
Havia sérios problemas na cidade
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar
Se o verbo impessoal for o principal de uma locução verbal, o verbo auxiliar segue a sua flexão (singular);
Vai fazer (princ) quinze anos que ele parou de estudar
Deve haver repetições neste ano.
Concordância do sujeito oracional
Quando o sujeito for uma oração subordinada, o verbo da principal fica na 3a p do singular
Ainda (vale) a pena (comprarmos muitos carros). comprarmos m c.. é o sujeito do vale a pena. Fica na 3a p sing.
Havia muitos erros e complicações que já não estava em suas mãos resolver (O suj de estar é oracional e, por isso, fica no singular)
Para ter certeza, basta completar o suj oracional por isso.
Silepse de número e pessoa
A silepse é também chamada de “concordância irregular, ideológica ou figurada”.
É uma figura de linguagem em que as regras da concordância sintática são contrariadas, concordando com o sentido. Não é um erro.
Não deve-se abusar das silepses e quando for usada, deve-se deixar claro que aquilo foi um recurso usado pelo escritor.
Silepse de número
Flor tem vida muito curta, logo murcham.
Toda a multidão insurgiu contra o governo. Estavam sedentos por justiça.
Silepse de pessoa
Na silepse de pessoa, quando o autor da frase participa do processo verbal, o verbo fica na 1a p do plural, pois ele se inclui
Os brasileiros, especialmente os cariocas, quando podemos usar de malandragem, usamos.
E os dois, ali no quarto, picamos em mil pedaços as páginas do livro.
Conc nom com adj
Concordância nominal com adjetivos
Caso 1
Adjetivo com função de Adjunto Adnominal
Quando o adjetivo é composto, só o último termo varia com o substantivo
As intervenções médico-cirúrgicas foram um sucesso
Quando o adjetivo se referir a mais de um substantivo, concordará com todos os substantivos ou com o mais próximo
Os aviões e a bicicleta cara (caros) não puderam ser comprados.
Apenas se vier depois
Se o adjetivo vier antes dos subst, concorda com o mais próximo.
Comprei o velho caderno e gramáticas de que precisava
Se os substantivos exprimirem nomes próprios ou parentesco, o adjetivo concordará com ambos (prevalecendo o masculino):
Queridos mãe e pai, estou com muita saudade
Queridos (querida) Marcela e João, estou aguardando.
Se o sentido exigir ou quando os substantivos forem sinônimos, antônimos ou em gradação, é obrigatória concorda com o mais próximo
Eu comprei frango e carne bovina (sentido exige)
Você têm pensamentos e idéias fixas (sinônimos)
Neste lugar é sempre calor e frio absurdo. (antônimos)
Quando um subst for classificado por dois ou mais adj, pode concordar com o mais próximo ou com ambos
O(s) setor(es) público e privado formaram uma parceria
Se colocarmos um determinante antes do adjetivo, o substantivo fica no singular
O setor público e o privado formaram uma parceria
Os adjetivos iniciados pela preposição de, quando se referem a certos pronomes indefinidos (algo, muito, nada, tanto…), ficam no masculino singular. Mas, por atração, podem concordar com o sujeito.
Suas pálpebras têm algo (de sedutor)
Júlia tinha tanto (de magra e sardenta), quanto (de feia). Magra e sardenta e feia concordam com o sujeito.
Caso 2
Adjetivo com Função de Predicativo do Sujeito ou do Objeto
O adjetivo predicativo concorda, via de regra, com o substantivo ou pronome a que se refere, mas poderá concordar com a ideía
A maioria dos homens (está certa) de que vale a pena manter pulso firme
A maioria dos homens (estão certos) de que vale a pena manter pulso firme
Adj com função de predicativo
O adjetivo com função de predicativo faz concordância com o subst a que se refere, mas pode concordar com ambos.
A maioria dos homens está certa de que vale a pena ir embora
A maioria dos homens estão certos de que vale a pena...
O adj com função de predicativo irá concordar com ambos os termos:
Os homens e as mulheres estavam excitados com a notícia
Estavam excitados as mulheres e os homens
O adj com função de pred do sujeito pode concordar com o núcleo mais próximo, mas somente se o sujeito composto vier após o verbo e este estiver no singular.
Estava excitada a mulher e os homens com a notícia.
O adjetivo (ou particípio), em expressões como É preciso, É necessário, É bom, É proibido, É permitido, fica invariável quando se liga a um substantivo com sentido genérico
Água é bom
A água é boa.
Entrada é proibido.
Casos especiais de concord nominal
Casos especiais de concordância nominal
Quando o pronome se referir a mais de um termo, deverá ficar no masculino plural. Quando for apenas um, concorda com o termo.
A honestidade, o comprometimento, a empatia, seu mestre (os) havia ensinado a eles.
A honestidade é uma característica valorosa. Devemos admira-la.
Quando o pronome demonstrativo tiver valor indeterminador, deverá ficar no plural
Um assunto desses não deve ser discutido em público.
Quando estas palavras tiverem valor adjetivo variam normalmente:
Mesmo
A mulher mesma fez o trabalho
Extra
Costumava trabalhar duas horas (extras) por dia
Só
As crianças ficaram (sós)
É um advérbio, mas tem valor adjetivo
Junto
Eles ficaram juntos
Quite
Eles estão quites
Leso
Obrigado
Eles serão obrigados a pagar tudo.
Anexo
Estes são os prédios anexos.
Apenso
Segue o documento apenso
Apenso = anexo
Incluso
A carta está inclusa no material
E quando adjetivos, variam normalmente
Elas procuram resolver (juntas) seus problemas. (adjetivo)
Não variam quando advérbios:
caro
A gasolina não custa caro, nem barato. (advérbios)
barato
bastante
Eles ficaram bastante cansados
Substitua por muito para ver se aceita plural, se aceitar, não é advérbio
meio
Está meio nervosa, porque trabalhamos bastante. (advérbios)
junto.
Se for parte de locução prepositiva, não varia. Junto com, junto de, junto a
Elas não estão junto do pai.
Elas procuram resolver junto seus problemas (adv)
Mas se adjetivos variam normalmente
As carnes estão cada vez mais caras.
Acabo de comer meia fruta
Elas procuram resolver juntas seus problemas (adj)
O advérbio
O padrão é que o advérbio não varie, mas poderá variar caso haja concordância atrativa
Encontrei a porta todo aberta (mas pode ser toda)
Ela ficou todo(a) religiosa depois do culto
A toda-poderosa Marquesa de Santos foi amante de D Pedro I. (atrativa).
Não variam os substantivos que se tornam adjetivos pelo contexto
Fizeram duas festas monstro anteontem na zona sul da cidade
Sempre realizamos festas surpresa na empresa
Faremos muitas aparições relâmpago.
Possível varia se estiver acompanhado de o/a no plural
Se o "o" ou "a" estiver no singular, não varia, apenas se no plural.
Tive de investir em máquinas (o mais possível) potentes
Estes carros são (o mais possível) que o dinheiro pode comprar.
Traga cervejas tão geladas quanto possível.
São exemplos os mais difíceis possíveis.
Numeral ordinal + Substantivo (este é o que varia)
Pode ou não variar
A primeira e segunda série(s) foram aprovadas.
A primeira e a segunda série(s) foram aprovadas.
Se o substantivo vier antes, varia obrigatoriamente
As séries primeira e segunda foram aprovadas
As expressões um e outro e nem um nem outro pedem, preferencialmente, o substantivo posposto e o adjetivo, quando houver, no singular, mas poderá vir no plural
Um e outro aluno esforçado(s) passou.
Nem um nem outro aluno esforçado(s) passou
A expressão haja vista
Há 4 construções corretas
Haja vista os argumentos que embasaram o veredicto
Hajam vista os argumentos que embasaram o veredicto
Haja vista aos argumentos que embasaram o veredicto
Haja vista dos argumentos que embasaram o veredicto
O vocábulo tal, na expressão tal qual, poderá concordar com o antecedente e o "qual" com o consequente.
Normalmente o discípulo age (tal qual) o mestre
Normalmente os discípulos agem (tais) (qual) o mestre
Normalmente o discípulo age tal quais os mestres
Com numerais
O verbo concorda com o numeral
Mais de um aluno não compareceu à aula
Mais de cinco alunos não compareceram à aula
Mil, milhão e milhares
Uso de Mil: Se passou de “um”, o numeral concorda com o substantivo
Duas mil pessoas, dois mil alunos, dois mil candidatos
Mil pessoas (sem um na frente)
Milhão: Concorda com a parte inteira do numeral cardinal a ele relacionado
Minha empresa investiu 1 ,9 milhão de reais em mão de obra
Milhares: substantivo sempre masculino
Os milhares de mulheres lotaram a feira de beleza.
Fica no plural
Quando o substantivo estiver posposto aos numerais e estes estiverem sem artigo: A primeira, segunda e terceia fileiras foram ocupadas.
Caso o substantivo esteja anteposto aos numerais: As fileiras primeira e segunda foram extintas.
Pode ou não variar
se o substantivo estiver posposto e os numerais estiverem precedidos de artigo: A primeira, a segunda e a terceira fileira(s) foram extintas.
Mais de um
Via de regra, o verbo concorda com o numeral (singular).
Mais de um carro chegou.
Se houver repetição da expressão, fica no plural.
Mais de um candidato, mais de um representante faltaram.
Se a frase indicar reciprocidade (pronome reflexivo recíproco se), ou se a expressão vier repetida, o verbo fica no plural
Mais de um irmão se abraçaram
Reflexivo
se houver coletivo especificado, pode ficar no sing ou no plural
Mais de um (grupo) de crianças (veio) / vieram à festa na praia
Silepse de gênero e número
De gênero
Usa-se um vocábulo em gênero diferente da palavra a que se refere para concordar com o sexo da pessoa ou com o nome da coisa a que nos referimos
Vossa Excelência, deputado, está enganado
Vossa Alteza sempre foi muito misericordioso (Príncipe)
A Brasil vive engarrafada. (Com referência à Avenida.)
De Número
O determinante fica em número diferente do termo a que se refere
O brasileiro não desiste nunca! Usa sua simpatia e disposição para driblar os problemas, por serem (batalhadores) como sempre. Batalhadores refere-se ao povo
Resolver questões pag 931
Indice
Regência Nominal
Resumo
Fazer uma revisão em Complemento Nominal
Advérbios terminados em -mente
Os advérbios derivados de adjetivos seguem, normalmente, a regência dos adjetivos
Análoga a, analogamente a
Contraria a, contrariamente a
Preposições e prefixos verbais
Alguns nomes regem preposições semelhantes a seus “prefixos”:
(de)pendente, dependência de
(in)clusão, (in)serção em
(in)erente em/a
(des)crente de/em
(des) iludido de/com
(des)esperançado de
(des)apego de/a
(con)vívio com
demitido de
encerrado em
imerso em
instalado em
interesse em
intercalado entre
supremacia sobre
A
Acostumado a, com
Admiração a ou por
Atentado a, contra
amizade a, com, por
amor a, por
analogia com, entre
ansioso de, para, por
apaixonado de, por
apologia de (e não apologia “a”)
apto a, para
Ávido de (e não por)
Ele está ávido de justiça
Alheio a, alheio de
aversão a, para, por
avesso a;
B
baseado em, sobre
Bacharel em
benéfico a
benevolência com, em, para, para com
C
Capacidade de, para
cessão de… a (e não para)
compreensível a
contente com, de, por, em
Contete dos seus sucessos
Contraditório com;
Contrário a
curioso de, para, por
D
domiciliado em
Ele está domiciliado em MG
Devoção a, para, com, por, para com
Desejoso de (e não com)
Dúvida acerca de, em, sobre
Doutor em
E
escasso de
Ele está escasso de dinheiro
Empenho de, em, por
Essencial a ou para
F
Falta a, com, para
G
Grato a, com, para com
Mas não grato por
H
Horror a
I
Inclinação a, por, para
Impaciência com
M
Medo a, de
Tinha medo a (de) vacinas
O
Obediência a
Ojeriza a, por
P
Proeminência sobre
Próximo a, de
R
Respeito a, com, para com, por
S
Satisfeito com, por, de, em
Estou satisfeito do seu sucesso
Suspeito de (e não por)
Esta lista não tem fim... olhar na medida em que houver dúvida. Pag 975 da Gramática
Indice
Regência Verbal
Resumo
Antes de começar, faça uma revisão em
Predicação Verbal e Transitividade
Regência é a relação de dependência entre os componentes de uma oração ou entre orações.
regência é a maneira como o nome ou o verbo se relacionam com seus complementos
Quando um nome (subst, adj, advérbio) exige um complemento preposicionado, o nome é o termo regente e o complemento é o termo regido
Muito cuidado para não confundir
Complemento nominal, adj adnominal, adj adverbial ou agente da passiva.
No caso do verbo, a relação com seu complemento pode ou não ser por preposição
o verbo também mantém uma relação de dependência sintática com seu complemento
Ex Compl Nominal
Sempre senti (ojeriza) (a qualquer atitude desonesta)
Ojeriza é um subst e "a qualquer" é um CN.
Os discípulos daquele mestre sempre (lhe) foram (leais)
Leal é adj e o Lhe é o complemento oblíquo átono
A exposição de pinturas, evento realizado (paralelamente) (ao musical), terminou
Paralela é adv e ao musical é CN
Ex Compl Verbal
Já (fui) a parques de todo o mundo
A parques é adj adv
Neste ano, os candidatos conquistaram (a classificação)
Ocorre regência nominal e verbal entre orações
Tenho noção (de que preciso empenhar-me em busca do melhor) (de que preciso é oração sub subst completiva nominal)
Alguns nomes e verbos, com regências diferentes podem ter o mesmo complemento.
Pedro e Larissa (assistiram) e (gostaram) da sessão de cinema
Assisitir é VTI e gostar é VTD. O Da é a união do A + DE
Choveu (antes), (durante) e (depois) do jogo
É antes de, durante alguma coisa e depois de
Verbos com regências iguais, por outro lado, podem ter o mesmo complemento
O Brasil costuma (exportar) e (importar) (certos produtos agrícolas)
a preposição exigida por verbo ou nome pode vir implícita antes de orações subordinadas substantivas objetivas indiretas e completivas nominais
Esqueceu-se de que tenho oitenta anos?
Esqueceu-se ( ) que tenho oitenta anos?
a preposição, exigida por verbo ou nome da oração adjetiva, fica obrigatoriamente antes do pronome relativo
-Informei-lhes daquela notícia tão aguardada
O verbo informar é VTDI, quem informa informa alguma coisa a alguém. Não cabe dois OI.
Regência de verbos importantes
Abaixo foram apresentados os princiapais casos, mas não todos.
Transitividade
Abdicar
VTD
Ele abdicou o trono
VTI
Ele abdicou do trono
Quando for reflexivo (+ de)
Jamais me adbdicarei da profissão que escolhi
VTI
Renunciar
Como ele não queria confusão, abdicou.
Acudir
VTD
Acudiram o rapaz
VTI
Acudiram ao rapaz
Adorar
VTD
Eu adoro ele
Abençoar e Louvar
VTD
Eu abeçoo elas
E não Louvar ao... louvar o
Como consequencia, não pode ser usado com o LHE, a menos que o Lhe indique posse.
Quando for abençar coisa, pode ser abençoar a...
Deus lhe abençoe (errado).
Deus o abençoe (correto)
Espero que Deus lhe abençoe a vida (correto)
Amar e Estimar
VTD
Eu amo elas
Acreditar
VTD
Pensar sem convicção, achar, supor
Eu acredito (que Deus existe)
Que Deus existe é oração subord subs obj direta
Eu acredito que tudo correrá bem.
VTI
Eu acredito na existência de Deus
Agradar
VTD
Fazer agrado, carinhos em alguém
Ele agradou o filho
VTI
Ser agradável a alguém
Ela agradou ao filho
Agradecer
VTD
Complementa "coisa"
Eles agradeceram nosso trabalho
VTI
Complementa "pessoa"
Agradecer à Deus
VTDI
Agradecer alguém de alguma coisa
Agradeceste-lhe o elogio
Ajudar
Pode ser VTD ou VTI
Ele ajudou o amigo ou ajudou ao amigo
VI
Facilitar
Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda.
VTDI
Auxiliar
Os irmãos não se ajudam em nada
Apelar
VTI
Interpor recurso
O advogado apelou da decisão
Pedir socorro
Aquela mulher teve que apelar para o santo casamenteiro
Ansear / Almejar
VTD
Anseio uma vida estável
VTI
Anseio por uma vida estável
Anteceder
VTD
A noite antecedeu o amanhecer
VTI
A noite antecedeu ao amanhecer
Atender
VTD
Ela atendeu o telefone
VTI
Ela atendeu ao telefone
Atingir
VTD
O poema atingiu os corações
VTI
O poema atingiu aos corações.
Atribuir
VTDI
O professor atribuiu nota máxima aos alunos
Sempre será atribuir alguma coisa a alguém.
Avisar e Informar
VTDI
Avisei o gerente do problema
VTD
Avise-o, antes de que faça uma bobagem.
Aspirar
VTD
Sorver, inspirar
Aspiramos o ar frio da manhã
VTI
Desejar
Ele aspira ao cargo
Assistir
VTD ou VTI
Dar assitência
O médico assitiu o paciente ou ao paciente.
VI
Morar, residir
Assisto em Copacabana há 15 anos
Copacabana é um Adj adv de lugar
VTI
Ver, presenciar
Ele assistiu ao jogo
Caber, competir a
Esse direito assiste ao réu.
Atender
VTD ou VTI
Dar atenção a, receber alguém
Atendeu os meus conselhos ou aos meus conselhos
Levar em conta, considerar
Atender às condições do mercado ou as condições do mercado
Atender o telefone
Atender ao telefone ou o telefone
Prestar auxílio
Os bombeiros atenderam aos (ou os) necessitados
Caber
VTI
Ser compatível, pertencer
Cabe a você resolver isso
Intransitivo
Ficar dentro, ter cabimento
O ônibus coube naquela garagem
Já não cabem recursos
Chamar
VTD
Qualificiar com ou sem DE
Chamei-o de louco
Chamei-o louco
Convocar
Chamei-o aqui
VTD ou VTI
Invocar para auxílio
Chamaram por Jeová (ou chamaram Joevá)
Chegar
Instransitivo
No sentido de chegar
Chegou cedo
VTI
Movimento a um destino: + prep A
Eu cheguei a fortaleza
Movimento de uma origem: Prep DE
Eu cheguei de fortaleza
Não se usa com a prep EM
Cheguei em casa (não pode)
Mas morar e residir pode: Morar em, residir em.
Convir
VTI
Convém a alguém
Convém a todos lutar pela igualdade
VI
Convém alguma coisa
Não convém esta atitude (essa atitude é o suj)
Cogitar
VTD
Pensar algo
Eu cogitei aquela vingança
VTI
Pensar em (ou sobre) algo
Eu cogitei na viagem (ou sobre)
Pensar sobre algo ou pensar em algo
Consentir
VTD
Não opor obstáculos
Ele consente os erros
VTI
Concordar com alguma coisa
Ele consente em muitos erros
Conferir
VTD
Examinar
Conferimos a assinatura do candidato
VTDI
Atribuir, imprimir certa característica
A humildade conferiu grandeza ao indivíduo
VI ou VTI com
O laudo confere
É compatível com
O laudo confere com os documentos
Constar
VTI + de
Ser composto de
A epopéia consta de dez cantos
Estar incluso (De/Em)
Este livro consta da Antologia Poética
VTI + a
Ser sabido
Não me constava que ela passou na prova
VTDI
Ser informado
Constou-lhes que teriam que devolver o imóvel
Custar
VTD
Preço
Custou caro esse carro.
VTI
Ser custoso (+ prep A)
Custou ao aluno entender a explicação
VI
Demorar
Custaram, mas chegaram
VTDI
Causar, provocar
A arrogância pode custar-lhe o emprego
Cientificar
VTDI
Cientifiquei a todos da situação
Certificar
VTDI
Certifiquei a todos das soluções
VTD
Confirmar, atestar
Certificamos a sua informação
Dar
VL
Tornar-se
O ex-atleta deu um bom empresário
VI
Bastar
Esse dinheiro não dá
VTD
Emitir, informar
A mídia deu a notícia
VTI
Bater, topar (+ com)
O homem deu com o joelho na porta
VTDI
Entregar, ceder (a/para/em)
A mãe deu à luz um filho lindo
Debitar
VTD
Marcelo debitou os valores
VTI
O banco debitou à minha conta.
Não existe debitou na, mas a.
Detestar e odiar
VTD
Eu detesto ele
Declinar
Mostrar desinteresse
VTD
Ele declinou o cargo
VTI
Ele declinou do cargo.
VTDI
Transf a responsab de algo a outrem
Declinou a incumbência aos acessores
Deferir
VTD
Deferiu o requerimento
VTI
Deferiu ao requerimento
VTDI
Conceder algo a alguém
A empresa deferiu medalhas aos funcionários
Deparar
VTD
Topar, defrontar-se
Olhando a janela, deparou o crepúsculo
VTI
Topar, defrontar-se
Olhando a janela, deparou (-se) com o crepúsculo
Desdenhar
Tratar com desprezo
VTD
Desdenho tua sabedoria
VTI
Desdenho da sua sabedoria
Desfrutar
VTD
Desfrutei boa saúde
VTI
Desfrutei de boa saúde
Desculpar
VTD
Eu desculpo o erro do meu irmão
VTDI (de/a)
Peço que a desculpe destas falhas
Ensinar
VTD
Ensinar alguma coisa
Só devemos ensinar o essencial
VTI
Ensinar a fazer alguma coisa
Ensinou a ler
VTDI
Ensina-se algo a alguém
Estou ensinando regência a você
Esquecer, Lembrar e recordar
VTD
Sem pronome oblíquo átono (me, te, se)
Ele esqueceu o livro
VTI
Com pronome obl se + DE
Ele esqueceu-se do livro
VTDI
Para lembrar alguém de alguma coisa
Lembrei o aluno do dia do teste
Para lembrar alguma coisa a alguém
Lembrei o dia do teste ao aluno
Exceder
VTD
Os gastos excedem as receitas
VTI
Os gastos excedem às receitas
Fugir
VI
Retirar-se
Fugiram para longe
VTI
Distanciar-se
O aluno fugiu do tema
Escapar
O presidiário fugiu dos guardas
Gozar
VTD
Ele goza sua melhor forma
VTI
Ele goza da sua melhor forma
Haver
VI pronominal
Comportar-se, proceder
As meninas sempre se houvem bem na casa das amigas
VTD
Existir, ocorrer, / Ter, considerar
Por não haver riscos, foi lá e fez
Ninguém aparecia na reunião havia meses (fazer)
Senhor, haja piedade delas (Ter)
VTI
Avir-se, prestar contas, tratar
VTI + com
Certamente se haverá comigo
VTDI
Obter
Eles houveram o que tem hoje de mim
Implicar
VTD
Acarretar
Seu estudo implicará aprovação
VTDI com prep em
Envolver alguém em alguma coisa
Implicaram o servidor no processo
Dedicar-se a:
Implicou-se nos estudos até passar.
VTI + com
Incomodar-se com
Sempre implicava com o vizinho
Importar
VTD ou VI
Trazer para dentro
Eles importam apenas eletrônicos
Quem importa está bem.
VTI (com / de) com verbo pronominal (+se)
Desprezar, ignorar
Ninguém se importa com os oceanos
Não me importo de ser criticado (a prep De sempre antecede infinitivo)
VI ou VTI + a
Ser importante
Importa que a vida é curta
A ordem correta:
A vida é curta é o que importa (VI)
Pouco me (a mim) importa se estou errrando
Informar
VTDI
Informar algo a alguém
Informei o problema a todos
Informar alguém de algo
Informei todos do problema
Podem ser VTD também
Não podemos criticar jornais que (informam) a verdade dos fatos.
Aplica-se também a
Avisar, aconselhar, anunciar, advertir, alertar, certificar, cientificar, dizer, comunicar, impedir, incumbir, noticiar, notificar, prevenir, proibir
Morar, residir e situar-se, estabelecer-se
VTI + EM (e não a)
Ele morava na rua Dom josé gaspar
Mas é chegar a:
Ele chegou a São Paulo (e não em)
Namorar
VTD
Ela namorou aquele artista
Obedecer e desobedecer
VTI com a prep a
Obedeço ao comando
Parabenizar
VTD
Eu parabenizo vocês
Partilhar
VTD
Ele partilhou seus ideiais
VTI
Ele partilhou de seus ideiais
Pedir, implorar e suplicar
VTDI + prep A
Pedi a ele para não fazer mais isso
VTDI + prep Para (somente com a palavra Licença, mas ela pode estar implícita)
Pedi licença para entrar
Pedi para entrar
Mas não pode
Eu pedi para ela não largar o emprego
Eu pedi que ela não largasse o emprego
Perdoar e Pagar
VTD se o complemento é coisa
Perdoei o equívoco
Eu paguei o cinema
VTI + a se for pessoa
Perdoei ao João
VTDI
Pagar alguma coisa a alguém
O Brasil pagou sua dívida ao FMI
Perceber
VTD
Notar
Percebeu que algo estava errado
Pisar
Só não pode dizer: Pisar à grama
Pisar a grama, pisar sobre a grama, pisar em cima de grama, pisar por cima da grama
Presidir
Pode ser VTD ou VTI
Ele presidiu a reunião ou presidiu ao encontro
Preceder
Ir à frente, ser superior
Pode ser VTD ou VTI
Ele precedeu os problemas ou precedeu aos problemas
Precisar
VTD
Indicando precisão
Não precisaram a data
VTI
Necessitar
Eles precisam de visto para viajar
Preferir
VTD
Prefiro biscoitos
VTDI com prep A
Prefiro vinho a leite.
Não pode ser usado com palavras de intensidade: Do que ou que.
Prefiro chocolate do que arroz (N)
Presidir
VTD
Ele presidiu a reunião
VTI
Ele presidiu à reunião
Preceder
VTI + a
Ter direito a ser o primeiro, prioridade
Crianças devem preceder a todos na entrada
VTD ou VTI
Estar diante de, ir na frente de
O substantivo precede o (ao) adjetivo
Prevenir
VTDI
Avisar alguém de alguma coisa
Preveniu todos dos problemas
VTD
Fazer com antecedência
Preveniu os danos da seca
VI
Prevenir é melhor do que remediar
Proceder
VI
Sentido de agir
Ele procedeu bem
Justificar-se
Isso não procede
VTI + prep A ou Prep De
Dar andamento = proceder a
Ele procedeu ao inquérito
Proceder de: Vir, originar-se
Procedia da França.
Querer
VTD
Desejar, ter a intenção de
Ele quer a verdade
VTI
Amar, estimar (querer a alguém)
Os pais queriam muito aqueles filhos
Neste caso ele enquadra-se no caso 1
Os pais queriam muito àqueles filhos
Renunciar
VTD
Renunciou o cargo
VTI
Renunciou ao cargo
Referir-se
VTDI + a
Atribuir alguma coisa a alguém
O palestrante referiu atos exemplares aos alunos
VTI + a (se)
Fazer referência (pronominal: se)
Os meninos de rua (a) cujas famílias estou referindo-me pertencem à classe média
VTD ou VTDI
Narrar, contar
Ele referiu o caso
Ele referiu o caso ao marido
Responder
VTD
Responder alguma coisa
Eles responderam que estavam bem
VTI
Responder a alguém ou a algum instrumento que tenha feito a pergunta
Respondi ao telegrama
Respondi à namorada.
VTDI
Responder alguma coisa a alguém
Respondemos aos parentes que iríamos
Satisfazer
VTD
Satisfez os desejos
VTI
Satisfez aos desejos
Servir
VI
O militar estava ali para servir
VTD
O miltar servia a Pátria
VTI
O militar servia à Pátria com carinho
Não ser útil
Esta roupa não serve mais a mim
VTDI
Levar algo a alguém
O garçom serviu lagosta ao cliente
Simpatizar e antipatizar
VTI + prep com
Simpatizo com Madalena
Suceder
VI
Acontecer
Sucede que vocês não vão sair
VTI + a
Substituir
Vou suceder ao presidente
Torcer
VTD
Distorcer, entortar
Pare de torcer minhas palavras
VTI + por/para
Desejar sucesso
Minha família torce para / pelo flamengo
Visitar
VTD
Eu visito ele
Visar
VTD
Pôr o visto, rubricar
Ele visou as folhas
Mirar
Visou o alvo
VTI + prep A
Pretender
Visava à felicidade de todos
Quando anteceder um verbo, não se usa o "a"
Ele visava viajar para a Europa.
Os verbos: Assistir, aspirar, visar, aludir, anuir, preceder, presidir
Não aceitam o lhe como objeto, apenas o "a ele"
Assistiu à cerimônia, ou Assistiu a ela (mas não lhe)
O lhe sempre exercerá a função de objeto indireto, nunca direto
Não lhe vejo a muito tempo
Errado
Não o vejo a muito tempo
Certo
Existem certos verbos, essencialmente pronominais, que sempre exigem complemento preposicionado
Os verbos pronominais são aqueles que, necessariamente, são acompanhados de um pronome oblíquo
Sentar-se, arrepender-se, queixar-se, etc
apaixonar-se por
Arrepender-se de
Atrever-se a
Candidatar-se a
Dignar-se de
Não são pronominais
Antipatizar
Confraternizar
Confraternizar-se
Não existe
Consultar
Ombrear
Proliferar
Proliferar-se
Não existe
Silenciar
Silenciar-se
Não existe
Simpatizar
Sobressair
Sobressair-se
Não existe
alguns verbos não pronominais podem se tornar pronominais
Exemplo de verbos que se tornam:
Aborrecer
Aborrecer-se com
Aconselhar
Aconselhar-se com
Alegrar
Alegrar-se com
Apoderar
Apoderar-se de
Indice
Uso do porque
Porque
Ver a gramática do pestana, pag 131 da 2a ed.
É uma conjunção e equivale a pois. Usado em respostas (mas pode aparecer em pergutas), via de regra, para dizer o motivo: Já que, uma vez que.
Esquece esse negócio de usar "por que" apenas na pergunta. Poderá haver pergunta com porque junto.
Apenas fala de um motivo, causa, razão.
Conjunção causal ou explicativa.
A moça foi embora porque (pois) estava atrasada?
Vou ao supermercado porque não temos mais frutas
Pois
Você fez isso porque queria mais dinheiro, correto?
porque = pois,
Gravar
PORQUE = pois (inclusive nas interrog);
Por que = por qual motivo, qual razão ou "pelo qual, por onde".
Alguns dos melhores decisores do mundo não sabem explicar por que fazem as escolhas que fazem.
Esquece esse negócio de interrogativa direta ou indireta. Neste exemplo acima não foi interrogativa. Grava que se falar de "por qual motivo", é separado.
Por que
Esquece esse negócio de pergunta. Poderá haver pergunta com porque junto.
Quando indicar "por qual motivo", "por qual razão", será separado.
Eu gostaria de saber por que vc sempre vai embora cedo.
Pergunta indireta
Poderá ter valor de pronome relativo, em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações)
Os bairros por que passamos eram sujos
Exerce a função de pronome relativo.
Eu queria saber por que motivo você fez isso.
Gravar
Por que = por qual motivo (seja interrogativa ou não).
Por que você vai cedo embora?
Por que = pelo qual ou por qual. Queria saber o motivo por que você fez isso.
Os bairros por que passamos estão lindos.
Nem toda frase interrogativa direta usará o por que.
Será porque ele viajou 2 horas está cansado? Inverta os termos para ver o sentido do porque.
Ele está cansado porque viajou 2 horas. Porque = pois, fica junto.
Resumo
Porque
Porque = pois, causa, explicação;
Eu fiz isso porque você não me respeita.
Por que
Por qual motivo, qual razão.
Pelo qual (sentido de pron relativo).
Não achei o caminho por que passei. Eu passei pelo caminho. por que = pron relativo.
Por quê
No final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) = por qual motivo.
Agora você soube por quê, certo?
A: Você deveria perguntar antes de falar. B: Por quê?
Esta regra aplica-se ao "que" também: Você está pensando em quê?
Por quê = por qual motivo, mas no final de frase.
Mas se estiver determinada (artigo ou outro), será junto com acento (porquê);
Quero pelo menos mais dois porquês você está fazendo isso.
Porquê
É um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de determinante (artigo, por exemplo: queremos saber o porquê).
Porquê acentuado é = por qual motivo mas pede artigo.
Artigo + Porquê = Por que
Porque = pois
Ou seja, Por quê = por que (qual motivo), mas no final. Porquê = por que mas com determinante;
Não consigo entender o porquê de sua ausência
Aplica-se ao que também: Ela tem um quê de charme.
Se for uma interjeição, acentua-se: Quê???? Você não vai?
Sempre que o porque estiver precedido de artigo, será substantivo e será usado este porquê.
Lembrar que
Se for por qual motivo ou pelo qual: Por que = por qual motivo ou pelo qual.
Se for pois = porque. Porque = pois.
Artigo + porquê = por que (por qual motivo)
Por que (por qual motivo e pelo qual) em final de frase= por quê.
Acento
Há um quê de estranho nisso tudo. Como o quê é substantivado, leva acento
Os políticos roubam, por quê? Que no final de interrogação, leva acento.
Indice
Que, se e como
Resumo
Que
Sobre o uso do "que, se, como"
Que
Principais usos como:
Conjunção integrante
Pronome relativo
Usado como Substantivo
O "quê" pode funcionar como substantivo, representado algo de modo indeterminado.
Será modificado por um determinante: artigo, adjetivo, pronome e numeral, tornando-se monossílabo tônico (com acento)
O quê de pecado.
Você tem um quê de pecado
Sua tatuagem tinha um quê de bonita
Interjeição
Sempre em contexto exclamativo e com acento circunflexo
Quê? Impossível isso.
Quê! Você por aqui? Não acredito
Advérbio
Serve para intensificar os adj ou advérbios, atuando como adj adv de intensidade
Que bela estava você
Que depressa passaram aqueles dias
Preposição acidental
Equivale às preposições essenciais "a", "de" ou "para", em certas construções
Você tinha que (=de) falar dela na frente dele?
Não havia mais nada que fazer ali (para)
Partícula expletiva
Também chamada de partícula de realce, serve como recurso expressivo, enfático
A retirada do "que" não prejudica a estrutura sintática
Quase que ela desmaia depois daquela cena. (= Quase ela desmaia depois daquela cena.)
Então qual que é a verdade?
Pronome interrogativo
Equivale a "qual" ou a "qual coisa", em frases interrogativas diretas ou indiretas
Quando acompanha substantivo, exerce função de adjunto adnominal
Este é o homem que vai nos salvar?
Este é o homem salvador (adn adn)
O que estava ocorrendo com aquela aeronave?
Pronome indefinido
Sempre acompanha substantivo, exercendo função de adjunto adnominal
Que lugar maravilhoso!
Que raiva!
Pron relativo
Substitua o "que" por o(a) qual. Se for possível, é relativo
Este é o motivo por (que) continuaram a insistir em ajudá-lo.
As atitudes polidas de (que) lhe falei eram aceitáveis naquela sociedade
Pron relativo
São aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam
O racismo é um sistema (que) afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros
Tipos
Invariável
Quem, que, onde
Variáveis
O qual, cujo, quando, tanto quanto, tudo quanto.
O "que" é o relativo de mais largo emprego, sendo chamado de relativo universal
O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual)
O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente pronomes relativos
O qual, os quais, a qual e as quais são utilizados didaticamente para verificar se palavras como "que", "quem", "onde" são pronomes relativos.
Ele é o homem que te falei
Se puder mudar o "que" por "o qual", será relativo
O pronome "cujo" não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente
Este é o caderno (cujas folhas) estão rasgadas
Não se pode inserir artigo ou pronome após "cujo"
A casa cujo teto caiu é esta (e não cujo o)
"Quanto" é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome indefinido: "tanto" e "tudo". Tanto quanto, tudo quanto.
Emprestei tantos quantos foram necessários
Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase
O futebol é um esporte (de que) o povo gosta muito
Para identificar
- SE o termo que sucede o "QUE" pode ser substituido por "ISSO" então é CONJUNÇÃO INTEGRANDE.
Diogo já sabia que projeto desenvolver.
- SE o "QUE" pode ser substituido por "O QUAL", "OS QUAIS", "EM QUE", "NOS QUAIS" então é PRONOME RELATIVO.
“Ouvir reclamações de alunos que perdiam arquivos". Posso usar "OS QUAIS" = PRONOME RELATIVO
Dados que seriam necessários no futuro: Dados os quais.... Pron Relativo.
Conj
Sobre as conjunções coordenativas ou subordinativas:
Iniciam orações coord sindéticas
Aditiva
Anda (que) anda, e nunca chega a lugar algum (equivale a e)
Alternativa
Que percam, que não percam, nunca falarei mal de vocês
Explicativa
Façamo-nos fortes, (que) o fim está próximo
Integrante
A mais cobrada em prova. Rever conjunção integrante
São usadas para introduzir uma oração substantiva. Pode ser substituída por "isso".
Espero que você chegue rápido. Espero isso.
Pode introduzir
Or Sub Subst Subjetiva
É obrigatório que você esteja presente.
O.S.S. Obj Direta
Não sei se as inscrições já terminaram.
O.S.S. Obj Ind
Necessitamos de que o seu comparecimento seja o mais breve possível na empresa.
O.S.S. CN
Tenho esperança de que você venha comigo.
O.S.S Predicativa
A dúvida é se ela vem acompanhada.
O.S.S Apositiva
Apenas quero uma coisa: que sejamos amigos para sempre.
Causal
Equivale a porque
Velho que sou, jamais chegarei à metade deste século
Consecutiva
Tanta foi sua perseverança durante os anos de estudo que obteve êxito
Comparativa
Posso ser fraco, mas menos capaz que ele não sou
Olhar a oração como um todo, parece uma adversativa, mas não é.
Adversativa
Outro, que não eu, terá de fazer aquilo
Ele é inteligente, mas é preguiçoso.
Mas, contudo, entretanto, todavia (olhar o mas no contexto)
Concessiva
Que nos tirem o direito à liberdade, continuaremos lutando por ela
A adversativa se parece com a concessiva. A adv não pode ser invertida. Ele é inteligente, mas é preguiçoso. Não pode dizer: Mas é preguiçoso, ele é intelignete.
A orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção.
Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente (sobressai).
Pode inverter a ordem: O jogo... embora tenha chovido.
A concessiva faz uma concessão, traz um obstáculo a ser superado. A adversativa traz uma adversidade, um obstáculo que não é superado.
Final
Todos lhe fizeram sinal que se calasse
Temporal
Chegados que fomos, dirigimo-nos à pousada
Se
Sobre o SE:
As mais importantes
Macete:
Se + VTD ou VTDI
Part apassivadora (forma a voz passiva);
Lia-se no jornal há um tempo
Se + VTI, VI, VL
Com sujeito: Parte integrante do verbo
Ele sentou-se
Sem sujeito: indeterminação do suj
Indignar-se é um direito de todos.
Partícula apassivadora
Usada para formar a voz passiva.
Indica que o sujeito explícito da frase tem valor paciente, ou seja, sofre a ação verbal
Lia- se no jornal há um tempo
Partícula de indeterminação do sujeito
Quando se é honesto, muito se perde.
Pronome reflexivo
Faz refletir sobre o sujeito a ação.
Ele cortou-se.
Conjunção condicional
Introduz uma oração suborinada condicional
Se houver um acordo entre as nações, todos colherão os frutos.
(Se) (se) quer o bem, precisa-(se) de amor no coração
1- Conj subord condicional, 2- partícula apassivadora e 3- Part indeterminadora
Part apassivadora introduz o sujeito na voz passiva
Observar
É reflexivo? Sim ou não.
Cortou-se
É apassivadora? Sim ou não.
Lia-se no jornal
Indetermina o sujeito? Sim ou não.
Quando se é honesto
Introduz uma condição? Sim ou não.
Se houver acordo, eu fico.
Pronome reflexivo (ou recíproco)
Faz refletir sobre o sujeito a ação que ele mesmo praticou
Poderá exercer função de OD, OI ou Sujeito
A menina se cortou (OD)
A modelo se impôs uma dieta muito severa (OI)
Quem impõe, impõe alguma coisa a alguém. Logo, o impôs a si mesma é OI
A vó e a neta se queriam muito (OI)
Deixou-se ficar à janela a tarde toda.
Sujeito
Como parte integrante do verbo
Tais verbos são chamados de pronominais, pois não se conjugam sem a presença do pronome oblíquo
Indicam sentimento
Indignar-se, atrever-se, alegrar-se, admirar-se
ou certos movimentos ou atitudes do ser em relação a si próprio
Sentar-se, suicidar-se, converter-se, concentrar-se
Observar que o "se" não pode ser retirado, sob pena de cometer-se erro.
Ela indignou-se com o problema
não o confunda com pronome reflexivo
Ele cortou-se
Em indignar-se, o sujeito não ficou indignado consigo mesmo, mas em cortar-se sim.
Ele se precaveu das pragas (parte do verbo)
Ela, infelizmente, suicidou- se (reflexivo)
Observar que no reflexivo o "se" é opcional, pois não precisa estar sempre presente. Já no caso da partícula do verbo, não é possível o uso destes verbos sem o se.
Partícula expletiva
Pode ser retirado da oração sem prejuízo sintático e semântico, pois seu valor é apenas estilístico (partícula de realce)
Vão- se os anéis, ficam- se os dedos. = Vão os anéis, ficam os dedos
Ela se tremia de medo do escuro
Partícula de indeterminação do sujeito
Servem para indeterminar o sujeito e sempre acompanha verbos na 3a pessoa do singular de quaisquer transitividades, sem sujeito explícito.
Neste mundo, quando se é honesto, muito se perde
Nunca se bebeu tanto dessa cerveja brasileira
Partícula apassivadora
Indica que o sujeito explícito da frase tem valor paciente, ou seja, sofre a ação verbal
Sempre é possível reescrever a frase passando para a voz passiva analítica, ou seja, transformando o verbo em locução verbal (ser + particípio).
Lia- se no jornal há um tempo
Era lido no jornal
Sabe-se que as línguas evoluem
É sabido que as linguas evoluem
Jabuticaba se chupa no pé
Jaboticaba é chupada no pé
Para saber se o "se" é part apassivadora ou reflexiva ou indeterminadora, basta tentar passar para a passiva, se conseguir, será apassivadora.
Conjunção subordinativa
Fazer uma revisão de conjunção, especialmente a condicional.
O "se" pode fazer o papel de uma conjunção subordinativa. Com isso, ele será usado para introduzir uma conjunção subordinada.
Alguns cuidados para localizar a partícula "se": Não se deve pensar se o "se" está introduzindo uma condição ou não, pois ele sempre estará. O que deve-se considerar é que o se, mesmo inserindo uma condição, terá um papel específico, o qual poderá ser encontrado com base nas funções que ele pode desempenhar (abaixo).
Integrante
Substitua a oração iniciada por "se" por "isso". Se for possível, será integrante.
Veja se a companhia elétrica já resolveu o problema da falta de luz. (= Veja isso)
Não desejamos saber se ela é velha, mas sim se é eficiente. (= Não desejamos saber isso, mas sim isso.)
Condicional
= Caso
Introduz uma oração com valor hipotético, equivalendo semanticamente a “caso”.
(Se) houver entre as nações algum acordo, todos irão (se) beneficiar com a paz
Não usar SE CASO... o correto é se ou caso, mas não os dois.
Se ele vier, nós saímos
Causal
= Considerando que
(Se) a vida está tão fácil, vamos aproveitá-la
(Se) você está ganhando tão bem, deveria trocar de casa.
Observar que o "se" introduz a causa que justifica a próxima oração.
Concessiva
= embora
Se ferido ele queria lutar, imagine, então, são!
Se o via derrubado, nem por isso o respeitava menos
Temporal
= Quando
Se penso em você, começo a chorar de saudade
Consolo-o, se o vejo triste
Como
Sobre o uso do como:
Principais
Gravar as 3 princ classificações: Conj comparativa, causal e conformativa
Substantiva
Vem determinado
Exerce função sintática própria de substantivo
Ex. O "como" deve ser usado com muito cuidado.
Advérbio
Pode ser usado como
Adv de modo
O trabalho não está como a diretoria deseja
Interrogativo de modo
Como resolver o problema?
De intensidade
Como é perfeita a sua face!
Preposição acidental
Equivale a "por", "na qualidade de", "na condição de"
Normalmente introduz um termo que exerce a função de predicativo do sujeito ou do objeto, adjunto adnominal ou aposto
Na seleção, ele atua como zagueiro
Pred do sujeito
Obtiveram como resposta um sonoro não
Pred do objeto
O conceito de cultura como recurso ganhou legitimidade
Adj adn
As matérias da prova, como Português, já estão assimiladas.
Aposto
Interjeição
Em um contexto exclamativo, indicando determinadas emoções
Como?! Não havíamos combinado a sua volta esta semana?
Verbo
É a 1a pessoa do singular do presente do indicativo
Eu sei que como muito!
Pron relativo
Retoma os antecedentes “modo”, “maneira” e exerce função sintática dentro da oração adjetiva: adjunto adverbial
A maneira como ela realizou a tarefa surpreendeu-nos
Este é o jeito como fazemos as coisas aqui
Conjunção Coordenativa ou Subordinativa
Pode ser conjunção coordenativa aditiva ou subordinativa causal, comparativa ou conformativa
Coordenativa
Aditiva
Normalmente vem na correlação “não só/apenas/somente… (bem) como (também/ainda)…” ou “tanto… como…”. Equivale a “e também”.
Não só o Japão como a China têm grandes centros comerciais
Tanto estudo, como trabalho
Subordinativa
Causal
Equivalente a “porque”, é usado no início da frase
Como estivesse recuperado, decidiu proceder à cerimônia
Como se aqueceu no inverno, saiu o urso da hibernação
Comparativa
Introduz o segundo elemento de uma comparação, equivale a “quanto”, é precedido de “tanto, tão”, normalmente
Ninguém o conhece tão bem como eu
Como a luz que ilumina meu caminho, teus conselhos são um verdadeiro farol
Conformativa
= conforme
Como a chamada era feita, os alunos iam se alinhando
Em algumas situações, devemos fazer como manda nossa consciência
Indice
Crase
Resumo
Casos
Verbo ou nome exige a prep A + o posterior admite o artigo.
Obedeço à lei.
Tenho aversão à atividade manual
Para sabermos se haverá crase (a+a=à), basta colocarmos o artigo antes do substantivo e criar uma frase hipotética, colocando-o como sujeito da frase: “A lasanha da minha mãe é ótima.”. Percebe que a ausência do artigo tornaria a frase estranha: “Lasanha da minha mãe é ótima.”? O artigo serve para determinar, especificar a palavra lasanha.
Outro método: trocar a palavra feminina por uma masculina. Se no lugar do à puder ser ao, a crase estará 99% das vezes certa: “É impossível resistir ao nhoque da minha mãe.”.
Mas cuidado, haverá casos em que este bizu não funciona: Veja os casos de crase facultativa: Enviamos cartas a ( à ) nossa filha que está no Canadá. Enviamos carta ao nosso filho. Deveria ser obrigatório, mas não é. Eu poderia dizer: Enviamos cartas a todos (sem ter um artigo).
Isso acontece por que o pronome possessivo substitui a necessidade do artigo. Pode ser: "A nossa filha", ou apenas "nossa filha".
A locução define a união de dois termos que se resumem em um único significado.
Locução Verbal - É o conjunto de formas verbais, das quais a primeira (o verbo auxiliar) é flexionada para número-pessoa (modo-tempo), e a segunda (o verbo principal) apresenta-se em uma das formas nominais (Infinitivo Gerúndio e Particípio).
Esses conjuntos equivalem a uma forma verbal única, de acordo com os contextos em que ocorrem. Ex. TER e HAVER: Tenho lido muito ultimamente. Ela havia feito o teste semana passada.
# Nas formas da chamada - Voz passiva analítica dos verbos, em que o verbo auxiliar é ser:
Os professores foram premiados pelo diretor.
Locução Adjetiva: É o conjunto de palavras (geralmente preposições+substantivos ou preposições+advérbios) com valor e função de adjetivo.
Dor no Abdômen - dor abdominal, Amor de pai - amor paterno
Locução Adverbial - É a expressão constituída de duas ou mais palavras que exercem função adverbial. Resultam geralmente da combinação de preposição + artigo + substantivo ou Prep + artigo + advérbio.
A música animou o público (durante a festa). (advérbio de tempo)
Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação entre eles.
Exemplos: Ele joga futebol e basquete. (dois termos semelhantes)
Locução Conjuntiva - É a união de duas ou mais palavras que funcionam harmonicamente com o sentido de conjunção. São elas: Contanto que, visto que, à medida que, etc.
Ele foi obrigado a se retirar, visto que não era bem-vindo (neste caso, liga duas orações).
As preposições são unidades linguísticas dependentes de outras, ou seja, elas não aparecem sozinhas no discurso e servem justamente para estabelecer a ligação entre dois termos. Camila gosta DE praia. Esta ligação pode ser entre um verbo e um nome, sem problema nenhum.
O primeiro termo não faz sentido sem o segundo. Já na conjunção faz.
Locução Prepositiva - É o conjunto de duas ou mais palavras funcionando como preposição.
Precisamos ter respeito para com os mais velhos.
Casos de crase
Deve-se usar crases nos casos:
Preposição “a” + “aquele”, “aquela”, “aquilo”, e “a qual”
Bizu
Refiro-me ao celeiro
Refiro-me àquela casa.
Refiro-me àquilo.
Sempre observar a transitividade do verbo.
Nas loc prepositivas
1- Nas locuções prepositivas com núcleo feminino iniciadas por a:
“Os frangos eram feitos à moda da casa imperial.”
Os frangos eram feitos ao vinho
Mas não existe Bife à cavalo, nem à passarinho. Deve ser sem crase.
Na verdade, a expressão indica: Bife com ovo a cavalo
Mas é bife à milanesa, pois indica "à moda milanesa"
Mas não existe à domicílio, pois domicílio é masculino.
2- Nas locuções prepositivas, que são sempre nocionais (transmitem sentido) e iniciam locução adverbial
à beira de, à sombra de, à exceção de, à força de, à frente de, à imitação de, à procura de, à semelhança de, à custa de, às custas de
Mas poderá não estar explícita por causa do termo oculto: Comi um pato à espanhola (à moda)
Se houver um verbo ou nome que exige a preposição e houver antes um pronome relativo, o artigo vem antes do relativo
A explicação à qual tenho direito será dada.
São locuções
As adjetivas: à vela, à lenha, à toa, à vista, à la carte, à queima-roupa, à vontade, à venda, à mão armada, à beça…
Adverbiais*: à noite, à tarde, às vezes, às pressas, à farta, à vista, à primeira vista, à hora certa, àquela hora, à esquerda, à direita, à uma (ao mesmo tempo, juntamente), à vontade, às avessas, às claras, às escuras, à mão, às escondidas, à míngua, à fome
O mais das vezes e as mais das vezes não leva crase
Prepositivas: à altura de, à custa de, à espera de, à beira de, à espreita de, à base de, à moda de, à maneira de, à procura de, à roda de, à guisa de,
Para ver que é prepositiva, basta ver o exemplo: Ele vive de doação. Ele vive às custas dos outros. Faz a função de uma preposição.
conjuntivas (só duas): à medida que, à proporção que.
Conjunção liga duas orações ou dois termos iguais.
Haverá crase com locuções adjetivas, adverbiais, conjuntivas e prepositivas com núcleo feminino:
A crase ocorre porque a preposição "a" que inicia tais locuções se funde com o artigo a que vem antes do núcleo feminino.
Um policial à paisana saiu correndo.
Loc Adjetiva
Cheguei às 5 horas da tarde.
Loc Adverbial
À medida que estudo, fico mais seguro
Loc Prepositiva
Diante de topônimos (nomes de lugar) que pedem o artigo feminino
Faremos uma excurção à Bahia.
Bizu: Faremos uma excurção ao canal
Um túnel liga a França à Inglaterra (ao Egito);
Para saber se o topônimo pede artigo, basta trocar o verbo (exige a preposição) por um que exija preposição diferente
Fui à Bahia
Vim da Bahia
Fui a Sergipe
Vim de Sergipe
Quando quisermos determinar, especificar os topônimos
Viajamos a Brasília
Viajamos à Brasília de Juscelino
Com a palavra casa
Vou à sua casa
Usar o bizu: Vou ao celeiro
Mas quando está referindo-se à própria casa ou lar, não se utiliza
Voltei de casa (e não da casa)
O bom filho volta a casa todos os dias
Uma casa genérica, não a dele nem determinada
O bom filho volta à casa de João todos os dias
Casa determinada
Com a palavra terra
O agricultor dedica-se à terra.
Bizu: Dedica-se ao plantio
Não há crase quando a palavra terra está em contraposição a “a bordo”.
Os marinheiros voltaram a terra depois de um mês
se determinamos essa palavra, passamos a ter artigo e, consequentemente, crase
Viajou em visita à terra dos antepassados
Com locuções adverbiais de tempo que especifique o momento
Saí à meia-noite
Usar o bizu: Saí ao meio-dia
Não se pode confundir com a indicação de tempo generalizado ou tempo futuro
Isso acontece a qualquer hora
Estarei lá daqui a duas horas
A aula acabará a uma hora (daqui a uma hora)
A aula acabará à uma hora
Às 13.00 hs
Nas locuções conjuntivas adverbiais proporcionais
à medida que, à proporção que
Com as locuções adverbiais indicativas de “hora” (do relógio), há crase
Às 21h15min, já haviam sido apuradas 99% das urnas;
Às vezes e as vezes
Será com crase quando indicar "de vez em quando"
Às vezes, é melhor ficar calado.
Será sem crase quando especificar um momento
As vezes que você passa aqui são sempre mágicas
Quando houver paralelismo: Se o primeiro dos termos possuir artigo a, o segundo também terá.
A reunião será de 9 a 10 horas
A reunião será das 9 às 10 horas
Não se pode construir o paralelismo só com artigos a partir do segundo elemento da enumeração, ou seja, está errado escrever assim: Todo brasileiro tem direito à saúde, a educação e a segurança. O correto é: Tem direito a saúde, a educação, a segurança
Bizu: A reunião será de 9 a meio dia ou das 9 ao meio dia
A locução adverbial à moda de
Ela pode estar expressa ou subentendida; por isso, deve-se tomar muito cuidado
Pedimos uma pizza à moda da casa
Atrevia-se a escrever à Drummond. (à moda de)
Mas não existe Frango à passarinho nem Bife à cavalo.
Não usa crase
Não se usará crase quando:
Antes de substantivo masculino
Andou a cavalo pela cidadezinha, mas preferiria ter andado a pé.
Antes do artigo indefinido "uma"
Iremos a uma reunião muito importante no domingo
Antes de nomes de santas, de Nossa Senhora e de mulheres célebres
Tenho devoção a Santa Maria Madalena
Mas em “Tenho devoção à Virgem.” é obrigatório
Antes de pronomes
Não se usa antes de pronome:
Pessoais
Fizemos referência a Vossa Excelência, não a ela.
Interrogativos
A quem vocês se reportaram no Plenário?
Indefinidos
Assisto a toda peça de teatro no RJ, afinal, sou um crítico.
Pode
Pode haver antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas, demais, outra(s) e várias
“O doutor atendeu às poucas mulheres que hoje foram à sua clínica.”
Demonstrativos
Entreguei o livro a esta editora
Pode
Poderá haver antes dos pronomes demonstrativos aquele(a/s), aquilo, mesma(s), própria(s), tal:
Dedicou-se à própria vida, esquecendo as outras pessoas;
Relativos
A atriz a cuja peça aludi já ganhou dois prêmios internacionais
Poderá haver antes do pronome relativo a qual
“A fórmula à qual a economia brasileira"
Mas pode haver crase antes das “formas de tratamento” senhora, senhorita, dona*, dama, madame, doutora etc
À dama não respondeu por falta de educação
Antes de numerais não determinados por artigo
Conseguiu explicar o assunto a uma aluna
O político iniciou visita a duas nações europeias
Antes de verbos no infinitivo
A partir de hoje serei um pai melhor
“ Blusas à partir de R19,90”? (Crase errada)
Após uma preposição
Fui para a Itália
Ele ficou contra a medida adotada
Nas locuções adverbiais com palavras repetidas
Cara a cara, frente a frente
Mas cuidado “É preciso declarar guerra à guerra!” Neste caso aqui não forma uma locução
Se o substantivo feminino é usado com valor geral, não admite crase
Obedeço a leis
Ou seja, obeceço leis, de maneira geral.
Obedeço a lei e a regulamento
Antes da palavra casa, exceto se vier especificada por um adjetivo, uma locução adjetiva ou uma oração adjetiva.
Fui a casa resolver um problema.
Fui à casa DELA resolver um problema
Mas se tiver antecedida por pron possessivo adj fem, é facultativo.
“Em frente a (ou à) sua casa, houve um incêndio.”
Não se usa antes da palavra terra (em oposição a bordo, no contexto frasal). Se estiver especificada, há crase sempre
Os marinheiros retornaram a terra.
Os marinheiros retornaram à terra natal.
Em qualquer correlação que não seja “de… a”, não haverá crase: “Entre as 14h e as 21h, estou no trabalho.”. Os “as” são artigos apenas;
Com nomes que exigem CN
Tenho obediência a leis.
Antes de substantivo feminino singular com sentido genérico
O homem deve ser submetido a cirurgia tão logo. Não se sabe qual cirurgia, genérica.
O homem deve ser submetido à cirurgia tão logo. Uma cirurgia específica e já mencionada
Resumo de facultativos
Fonte: Passo estrateg, ISS BH, pag 37
Antes de pronome possessivo: à sua, à minha. Isso pertence à (a) sua irmã
Antes de subst feminino próprio: Isso pertence à Maria.
Depois de até: Foram até a (à) praia.
CRASE FACULTATIVA
Emprega-se facultativamente a crase quando é opcional o uso da preposição ou do artigo
Com a locução até a
O visitante foi até a (ou à) sua casa
A sessão prolongou-se até a (ou à) meia-noite
Basta inverter: A sua casa (ou sua casa) merece nossa visita.
Antes de pronome possessivo feminino
Refiro-me a minha amiga (ou à)
Minha amiga gosta de mim (ou A minha amiga)
Refiro-me às minhas amigas (crase obrigatória)
Antes
Antes de nomes próprios femininos:
Refiro-me a Madalena (ou à)
A (À) Juliana tenho conseguido manter-me fiel, o que tem surpreendido a todos
Observar que o artigo pode ser dispensado no caso de nome próprio: O Alexandre é bom ou Alexandre é bom.
Uso facultativo do artigo
Tem uso facultativo antes de nomes próprios de pessoas
O joão é uma ótima pessoa.
João é uma ótima pessoa.
Facultativo antes de África, Ásia, Europa, Espanha, Portugal, Paris, Recife, Alagoas e outros.
É facultativo quando vier com pron possessivo acompanhando substantivo.
Fizeram alusão (a ou aos) meus ideiais (pron poss + subst)
Quando vier antes dos pron indefinidos "outros" e "demais", fará determiná-los
Chamei os outros, mas somente os demais vieram.
Estes são outros problemas (indeterminado)
É facultativo quando atribui um sentido genérico ao substantivo, mesmo quando este é especificado.
Certas pessoas não vão (a) festas: a = preposição.
Como festas indica qualquer festa, pode ser dispensado
A preocupação deles é com (a) saúde (pode ser retirado)
É opcional nas locuções adverbiais que indicam meio ou instrumento, desde que o substantivo seja feminino:
barco a (à) vela
Escrever a (à) máquina
Escrever a (à) mão
Com “até a”: “Chegue até as 22h ou até às 22h, mas chegue!”
Mas
Tratando-se de pessoa célebre com a qual não se tenha intimidade, geralmente não se usa o artigo nem a crase:
O orador fez uma bela homenagem a Rachel de Queiroz
Mas se o nome estiver acompanhado de especificativo, usa-se
O orador fez uma bela homenagem à Rachel de Queiroz de O quinze
Diante de certos topônimos, como Europa, Ásia, África, França, Inglaterra, Espanha, Holanda, Escócia
O técnico português já prevê a volta a (à) Inglaterra
Casos especiais
Na correlação (ou simetria de construção) das preposições “de… a”, se houver artigo ou pronome contraído com “de” = "da", haverá crase
A loja funciona da segunda à quinta, das 8h às 18h.
Ou de segunda a quinta
Não há erro na construção “Horário de atendimento: 8h às 17h”, pois ocorre elipse de “das” (das 8h às 17h);
Como o numeral "uma" não vem precedido de artigo definido, podemos dizer que, em “Trabalho de uma às cinco horas.”, a crase independe da correlação, pois é usada para evitar ambiguidade em relação a “Trabalho de uma a cinco horas.”, em que o sentido certamente seria outro;
Indice
Compreensão textual
Resumo
Afastador
Um texto é um conjunto de frases que “dialogam” entre si, estabelecendo determinadas relações de sentido
Às vezes, um texto pode ser formado por uma só frase, uma só palavra.
Um texto pode também ser formado só por imagens, é o que chamamos de “texto não verbal”
E pode ser verbal e não verbal ao mesmo tempo (como os quadrinhos);
Um texto precisa ter textualidade, que é o conjunto de características que o constituem = Início, meio e fim.
Op arg
Os operadores argumentativos são certos elementos da língua – normalmente invariáveis, como advérbio, conjunção, preposição e palavra denotativa – que estabelecem determinadas relações de sentido e concatenam as ideias dentro do texto.
No mundo todo, (ainda) há pessoas sendo exploradas como escravos. (operador)
Podem
Introduzem argumentos que se somam a outros: e, nem (= e não), não só/apenas/somente… mas/como/senão (também, ainda)…, tanto… quanto/como, além de, além disso, também, ainda…
Introduzem argumentos que se opõem a outros: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante… (conjunções adversativas); embora, ainda que, mesmo (que), apesar de (que), a despeito de, conquanto, se bem que, por mais que, sem que… (conjunções concessivas);
Introduzem argumentos que se alternam ou se excluem: ou, ou…ou, ora…ora, quer… quer, já…já, umas vezes…outras vezes, talvez…talvez, seja…seja…
Introduzem uma conclusão ou consequência: logo, portanto, por isso, por conseguinte, então, assim, em vista disso, sendo assim, consequentemente, pois (depois do verbo), de modo/forma/maneira/sorte que
Introduzem argumentos com ideia de explicação ou causa: porque, que, porquanto, senão, pois (antes do verbo), visto que/como, uma vez que, já que, dado que, em virtude de, devido a, por motivo/causa/razão de, graças a, em decorrência de, como…
Introduzem argumentos com ideia de comparação, analogia: (do) que (após mais, menos, maior, menor, melhor, pior), qual/ como (após tal), como/ quanto (após tanto, tão), como (= igual a), assim como, como se, feito…
Dentre outras funções não descritas aqui
Press
Pressupostos e Subentendidos: São importantes para compreendermos bem um texto;
P
Pressupostos são ideias NÃO expressas de maneira explícita, que decorrem logicamente do sentido de certas palavras ou expressões contidas na frase
Mas eu pressuponho com base em algum indício do texto.
A população, manipulada, (supõe) que o país vai progredir com o novo presidente.
Supõe traz dúvida
A pressuposição pode acontecer com a sugestão do autor sobre algo, uma opinião no texto, ou uma informações deduzida a partir de um fragmento do texto.
Já no subentendido não há pista, a conclusão é por conta do leitor ou do personagem
Haverá pressuposição quando, sem que algo tenha sido dito, supõe-se que ocorreu, pelos indícios do texto;
O carro parou de trepidar depois que foi ao mecânico
Ou seja, o carro estava trepidando. Esta informação não está explícita no texto, mas há pistas que permitem que ela seja inferida.
Elem
Elementos da pressuposição:
Adjetivos e numerais
O Chevete foi o meu primeiro carro
Já tive outros
A loja foi vítima de novos furtos
Já foi furtada antes
Advérbios
Os resultados da pesquisa (ainda) não chegaram até nós
Já deveriam ter chegado
O prefeito está menos popular
Antes era mais popular
PD
As palavras denotativas, do ponto de vista sintático, são expletivas, não assumem função. Do ponto de vista morfológico, são invariáveis. Do ponto de vista semântico, são importantes por darem sentido à oração. Podem indicar adição, asfastamento (foi embora daqui), afetividade (felizmente), etc.
Inclusão
Inclusive, ainda, mesmo, até.... etc.
Exclusão
Apenas, só, somente...etc
Denotação é quando a palavra está sendo usada no seu sentido literal
Conotação: Quando a linguagem está sendo usada no seu sentido figurado
Conota uma figura e
Denota uma literalidade.
Formas verbais que indicam mudança ou permanência de estado
permanecer, continuar, tornar-se, virar, vir a ser, ficar, passar (a), deixar (de), parar (de), começar (a), principiar (a), converter-se, transformar-se, ganhar, perder
Dengue (vira) epidemia em SP
Antes não era
Verbos que indicam ponto de vista
pretender, supor, alegar, presumir, imaginar…
Orações adjetivas (explicativas ou restritivas)
“Os índios brasileiros, que abandonaram suas tradições, estão em fase de extinção.”
Todos os índios brasileiros abandonaram
Subentendidos
Os subentendidos são mensagens implícitas deduzidas subjetivamente pelo interlocutor, mas não há nenhum indício no texto. Podem não ser verdadeiros.
é uma interpretação dada com base em uma informação que NÃO ESTÁ disponível no texto, é uma dedução a partir de alguma evidência textual.
Ana: Vamos ao cinema? Carlos: Mas está chovendo.
Eu posso entender que ele não quer ir, mas isso não está no texto.
Marido – Está muito frio lá fora! Esposa – Tudo bem, eu já vou fechar a janela (ela entendeu que ele está com frio)
A diferença entre o pressuposto e o subentendido é que no pressuposto há alguma pista que leva a uma conclusão. Já no subentendido não há pista, é uma dedução de uma informação, mas sem nenhuma pista que indique a conclusão.
Diferença
Afastador
Diferença entre tipo textual e gênero textual:
O gênero textual é um formato que se propõe a uma finalidade. Assim, uma ata de reunião, uma carta.
Gênero é igual homem ou mulher, diz respeito ao formato apenas.
Não se preocupe em saber os gêneros, pois são muitos. Foque em compreender as diferenças nos tipos textuais;
Os gêneros textuais são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.
Os gêneros textuais farão uso dos tipos textuais.
É como se fosse a moldura, é a forma como será apresentado (Gênero) e o conteúdo é o tipo.
Gênero = Forma.
G
Telefonema;
Carta;
Crônica;
Gênero textual
Sobre o gênero textual:
G Textual: São as espécies de textos efetivamente produzidos em nosso cotidiano, cumprindo funções em situações comunicativas e que apresentam características gerais comuns — como forma, estrutura linguística e assunto — facilmente identificáveis.
O tipo textual diz respeito a forma como o texto é construído, já no gênero trata-se da forma como o texto é apresentado.
Gênero = Masc e Fem = Forma, aparência;
Tipo = forma como é construído;
G
Um gênero pode usar vários tipos:
v888 continuar revisão daqui Acre
Romance;
É uma narrativa longa.
São tipos possíveis:
Narração;
Descrição;
Exposição;
Sermão;
Carta;
Comercial, pessoal, argumentativa, etc
Crônica
É um gênero textual da narrativa, baseado em fatos reais
Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros.
Elas estão extremamente conectadas ao contexto em que são produzidas, por isso, com o passar do tempo ela perde sua “validade”, ou seja, fica fora do contexto.
Exemplo
“Bons dias! Quem nunca invejou, não sabe o que é padecer. Eu sou uma lástima. Não posso ver uma roupinha melhor em outra pessoa, que não sinta o dente da inveja morder-me as entranhas. É uma comoção tão ruim, tão triste, tão profunda, que dá vontade de matar. Não há remédio para esta doença. Eu procuro distrair-me nas ocasiões; como não posso falar, entro a contar os pingos de chuva, se chove, ou os basbaques que andam pela rua, se faz sol; mas não passo de algumas dezenas....
A crônica traz, muitas vezes, um tom irônico
Texto para analisar: Como é possível que hoje, amanhã ou depois tornem a falar em crise ministerial, venho sugerir aos meus amigos um pequeno obséquio. Refiro-me à inclusão de meu nome nas listas de ministérios, que é de costume publicar anonimamente, com endereço ao imperador. Há de parecer esquisito que eu, até aqui pacato, solicite uma fineza destas que trescala a pura ambição. Explico-me com duas palavras e deixo de lado outras duas que também podiam ter muito valor, mas que não são a causa do meu pedido. (...) A primeira coisa é toda subjetiva; é para ter o gosto de reter o meu nome impresso, entre outros seis, para ministro de Estado. Ministro de quê? De qualquer coisa: contanto que o meu nome figure, importa pouco a designação. Ainda que fosse de verdade, eu não faria questão de pastas, quanto mais não sendo. Quero só o gosto; é só para ler de manhã, sete ou oito vezes, e andar com a folha no bolso, tirá-la de quando em quando, e ler para mim. E saborear comigo o prazer de ver o meu nome designado para governar. ----- Veja o tom irônico do texto.
Conto;
Também fruto da narrativa, mas é fictício.
Piada;
Gênero narrativo
Ex.
“Doutor, como eu faço para emagrecer? Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. Quantas vezes, doutor? Todas as vezes que lhe oferecerem comida.”
Charge;
Poema;
Fábula;
é uma narração curta em que os personagens são animais que assumem características humanas.
Telefonema
Poderá comportar uma narração, descrição, etc... ou mais de uma ao mesmo tempo.
tipos
A tipologia textual trata da forma como um texto se apresenta e se organiza. Domine a dissertação.
Ver livro interpretação de texto e semântica, na pasta de port. Pag 22
Esses modos de organização do discurso (abaixo) nem sempre aparecem “puros” no texto, ou seja, dificilmente encontraremos textos com características unicamente narrativas ou descritivas
Tipologia = é o tipo como ele se organiza;
Diferença
Tipo textual
Narração, dissertação
Gênero textual
Ata de reunião, carta
Tipos textuais
Narração
Conta uma história com tempo, diálogo e personagens;
Quem narra, conta uma história;
Descrição
Faz a descrição de pessoas ou coisas
Dissertação
Disserta. argumentativa
Traz opinião sobre algo, busca convencer o leitor
Disserta. expositivo
Explicação sobre assunto específico, apresenta um conceito;
Injunção
Ensinar ou instruir sobre algo (receita)
Diálogo
Na
Sobre a narração:
Narração: Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço. Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e acontecimentos. Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula. Estrutura: Apresentação, Desenvolvimento, Clímax e Desfecho. Na história abaixo o enredo desenvolveu-se em torno de um diálogo, mas ele está estruturado em torno de uma narração, de uma história e por isso é uma narração e não um diálogo. Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes. – Basta de guerra – disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra. – Perfeitamente – respondeu a águia. – Também eu não quero outra coisa. – Nesse caso combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes. – Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes? – Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus. – Está feito! – concluiu a águia. Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto. – Horríveis bichos! – disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja. E comeu-os.
É uma modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.
Tem um enredo ou intriga com encadeamento, sucessão de fatos, conflito e conclusão.
Ex. O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo, contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro - coitado! gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse: - Não posso mais! Essa carga excede às minhas forças.... continua.
Narrar é contar história. Na narração, conta-se uma história da perspectiva do autor do texto.
Estrutura: Apresentação, Desenvolvimento, Clímax e Desfecho.
Pode ter: Discurso direto: caracterizado por ser uma transcrição exata da fala de personagens, sem participação do narrador.
Discuro indireto: caracterizado por ser uma intervenção do narrador no discurso ao utilizar suas próprias palavras para reproduzir as falas das personagens.
Cordel
É um texto em verso (com rima e musicalidade)
O poeta pena quando cai o pano E o pano cai Acordes em oferta, cordel em promoção A Prosa presa em papel de bala Música rara em liquidação
Música Eduardo e Mônica
Narração
Charge
É também um texto narrativo
A charge é um gênero textual, mas nesta predomina o tipo narrativo
Temos: Personagens, enredo e sequência cronológica.
A narração pode ser
Uma fábula
Uma história em que animais tomam vida
Um romance
Uma história de amor com personagens
Uma música
São gêneros textuais
Descrição
Texto descritivo:
"O texto descritivo é um tipo textual marcado pela descrição de um lugar ou paisagem, animal, pessoa, acontecimento, entre outros, tendo como objetivo trazer uma imagem ou cena ao seu leitor. " "A Polícia Militar encontrou, na manhã de sexta-feira (18/05), o corpo da vítima. Ela era magra, com meia altura, olhos castanhos e cabelos longos e loiros." "Nos olhos castanhos de Luísa, eu via brasa. Ela estava em fúria, e eu, cada vez mais enlouquecido de amor. O que eu poderia fazer? Absolutamente nada. Eu era o homem que destruiu a sua vida. Era isso que passava pela cabeça dela. Tenho certeza! Voltemos à Luísa: ela me encarava. Olhos firmes, arregalados, faíscas. De minha parte: medo, temor, amor… O que eu poderia fazer?" Ver pag 27 do Interpretação de textos e semântica
É uma modalidade cujo objetivo é fazer um retrato por escrito (ou não) de uma realidade. Ex. Biografia, relatórios, etc.
Descreve-se uma situação. Não emite opinião ou faz julgamentos. Apenas descreve.
Pode aparecer dentro de um texto narrativo ou dissertativo.
Não precisa, obrigatoriamente, ter conotação técnica. Poderá ser um poema, inclusive.
Geralmente é marcado pela simultaneidade (não há tempo, não há antes ou depois).
Lembrar que descrever é descrever, ou seja, é um texto que faz a descrição de fatos, mas muitas vezes com a opinião do autor sobre o tema.
No texto dissertativo poderá haver também alguma descrição ou explicação mas, caso ocorra, não será na forma de uma descrição literal.
Poderá trazer dados confiáveis, assim como a dissertação.
Tem como objetivo a construção da imagem, pois o leitor é capaz de visualizar o que está sendo descrito.
Ex
Era uma casa Muito engraçada Não tinha teto Não tinha nada Ninguém podia Entrar nela não Porque na casa Não tinha chão
Há descrição objetiva e SUBJETIVA, normalmente numa enumeração
Cuidado pois a descrição poderá se parecer muito com a narração. O que faz com que este texto abaixo seja uma descrição e não uma narração é a falta do elemento sequencial. Lembrar que a narração conta um história e têm uma sequência.
Ex Descrição. 2: “Certos alpinistas possuem um sentido de tato extraordinário. Eles quase acariciam a montanha. Seus dedos tocam as rochas, apalpam docemente as suas partes lisas. Dir-se-ia que eles têm medo de queimar as mãos. Quando tocam uma ‘tomada’, um ponto de apoio, eles esfregam um pouco o rochedo, o arranham para retirar a terra e encontrar uma parte mais dura, mais rugosa. Então, é o instante de uma última carícia para verificar que a ‘tomada’ é boa e os dedos apertam o apoio. O alpinista pode subir um pouco mais...”
Este texto abaixo também descreve, mas ele narra uma história, uma sequência.
Narrativo: "Dvorak arrastou-se montanha acima, na velocidade que os ferimentos permitiam. Encostou-se a um grande tronco e escorregou por ele até o chão, arranhando a pele dura das costas. Parou um momento de mexer-se e passou a escutar os barulhos da floresta". Apesar de sugerir algumas características de situações, não descreve, mas narra uma história.
Diss
Dissertação: Apresenta fatos, opiniões e informações sobre determinado tema, mas é escrito em terceira pessoa do singular (via de regra) para indicar impessoalidade.
Na dissertação, traz-se um opinião ou apenas uma informação (sem opinião), ambas com base em dados.
Geralmente, as ideias apresentadas são encadeadas utilizando-se a terceira pessoa do singular, uma das formas de marcar gramaticalmente a impessoalidade, mas pode utilizar-se da 1a pessoa para expor sua opinião
Nas provas de interpretação, é comum observar textos dissertativos em que o autor se utiliza da 1a pessoa.
A
Sobre o texto argumentativo:
Apresenta fatos e emite a opinião do autor e ele tenta convencer o leitor de algo.
Caracte rísticas
- Presença de estrutura básica
introdução, desenvolvimento e conclusão
Tese
Idéia central do texto
Geralmente vem logo no início do texto.
Estratégias argumentativas
causa e efeito, dados estatísticos, testemunho de autoridade, citações, confronto, comparação, fato-exemplo, enumeração…); conclusão (síntese dos pontos principais com sugestão/solução).
Ex
Enquanto for reproduzida uma estrutura de injustificável demora nos processos, além de insuficientes respostas do poder judiciário, permanecerá vantajoso causar danos e banalizar a morte, respondendo com alguns trocados ao final de muitos anos. Nesse sentido, torna-se cada vez mais urgente a batalha por resultados que devolvam às vítimas sua dignidade e funcionem pedagogicamente para evitar futuros abusos. Afinal, salvo algumas exceções, a justiça tarda e, muitas vezes, falha.
Lembrar que, não é descritivo, pois emite opinião, não é narrativo pois não conta uma história, logo, será dissertativo argumentativo
EA
Sobre as estratégias argumentativas:
são os recursos discursivos que servem para fortalecer a tese a respeito de um assunto.
Modalização
São os elementos que atuam como indicadores de argumentação
Eles são encarregados de evidenciar o ponto de vista assumido pelo autor e assegurar o modo como ele elabora o discurso.
“Com a finalidade de evitar o desperdício, o que nos protegerá de futuros problemas, é (vital) que se faça um trabalho voltado para o reuso da água. "É vital" = expressa a opinião do autor
Exemplificação (fato-exemplo)
Exemplificar é apresentar um fato ou cenário que confirma uma tese ou demonstra uma verdade.
“Certos comportamentos humanos não podem ser tolerados e, por isso, precisam ser constantemente relembrados para que não se repitam, (como o massacre dos judeus pelos nazistas).”
Mas cuidado
Explicação
É a ação de fazer entender algo já apresentado;
Explicitação
é a ação de revelar algo, torná-lo conhecido;
Exemplificação
é a ação de ilustrar, representar ou confirmar aquilo de que se está falando
Enumeração
É fazer uma lista especificada, uma relação metódica de algo; normalmente há gradação em uma enumeração.
Você precisa, primeiro, respeitar seus pais, segundo, conseguir um emprego
Fato histórico
“Tendenciosamente, a religião, principalmente a católica, sempre esteve envolvida com a política. (No golpe militar de 64, a Igreja esteve ao lado dos militares)
Descreve um acontecimento histórico que corrobora o argumento.
Comparação
Comparar é confrontar elementos, identificando pontos de analogia ou de similaridade entre si, numa relação de igualdade, superioridade ou inferioridade
Assim como a África do Sul se beneficiou com o aumento de emprego e com o investimento em transporte, o mesmo ocorrerá no Brasil. ”
Contraposição
Contrapor significa confrontar, pondo lado a lado certos elementos
58% dos franceses são favoráveis ao casamento homossexual, ante 63% no ano passado
Causa e efeito
O preconceito homofóbico é cultural, pois não se nasce com ele. Não se escolhe ser homossexual
Dados estatísticos
“O Vox Populi fez recentemente uma pesquisa de âmbito nacional. Deu o esperado: 48% dos entrevistados disseram simpatizar com algum partido"
Definição
Definir é retratar, descrever, explicar algo em sua natureza; é mostrar o significado de algo. A definição pode ser objetiva ou subjetiva
“Segundo Barbosa Filho, ‘O amor é um sentimento sublime, que supera os problemas e diferenças, resiste ao tempo e se fortalece com a distância’.
Testemunho de autoridade
Uma autoridade pode ser uma pessoa ou, até mesmo, uma instituição. Desde que goze de prestígio social, tal recurso é muito relevante na argumentação
De acordo com o ministro da economia: ‘Quanto maior a transparência, maior a possibilidade de que o dinheiro público se destine ao que são os programas necessários.’
Contra- argumentação
Contra-argumentar é apresentar argumento em contrário
“Muito se diz sobre o cigarro de maconha ser prejudicial à saúde (tese refutada), no entanto é importante que se saiba que a erva tem ajudado pessoas com câncer a suportar a dor
Pergunta retórica
A pergunta retórica é aquela que não exige uma resposta imediata, pois seu objetivo é provocar a reflexão. Muitas vezes a resposta à pergunta retórica vem embutida
Precisamos realmente de uma nova ação militar para restaurar a paz nas comunidades ou agora é o momento de levar cultura a elas?
Quem nunca sentiu medo? (não é uma pergunta, é na verdade uma afirmativa em forma de pergunta.
DissArg
Sobre o texto dissertativo-argumentativo:
Mét
Sobre o método de raciocínio:
Os métodos de raciocínio ou métodos argumentativos servem para construir a argumentação de maneira lógica, partindo-se de um conceito geral para um conceito particular ou vice-versa.
Poderá haver raciocínios falhos, chamados de falácias
Silogismo
Também chamado de Raciocínio dedutivo
O silogismo é um raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas proposições, ditas premissas (maior e menor) , das quais, por inferência, se obtém necessariamente uma terceira, chamada conclusão
Premissa maior: Todos os homens são mortais Premissa menor: Os gregos são homens. Conclusão: Logo, os gregos são mortais
Rac indutivo
Consiste em apresentar primeiro um conceito concreto (particular), partindo, em seguida, para um conceito abstrato (geral). A conclusão é eficaz, mas questionável.
Premissa maior: Os políticos do Brasil frequentemente estão envolvidos em corrupção. Premissa menor: A política é um meio corruptível. Conclusão: Logo, a política no Brasil produz governantes envolvidos em corrupção
Parte-se do particular para o geral. Pode não estar correto.
No caso acima, fez uma generalização.
Rac dialético
Apresenta-se a tese, depois a antítese e finaliza-se com a síntese. A tese é o ponto de vista do autor do texto. A antítese é o ponto de vista contrário ao do autor. A síntese é a desconstrução da antítese para validar a tese.
“A inclinação do ser humano para adorar um ser superior não é voluntária. (tese) É claro que, por outro lado, há os que creem ser possível crescer, viver e morrer sem a ideia de Deus (antítese). Não obstante, quanto mais passamos por experiências relacionadas a dificuldades, como doenças, pobreza, fome, vícios, mais reconhecemos que não é possível viver sem fé. (síntese)
Falácia
São enunciados ou tentativas de persuadir o leitor mediante um raciocínio errôneo, mediante um argumento fraudulento, enganoso.
Existem diversas maneiras falaciosas de convencer alguém: ameaça, apelação, boato, sabedoria popular, testemunho de (não) autoridade, discurso religioso, falso dilema, generalização, falsa analogia, mudança do ônus da prova
O raciocínio indutivo poderá levar à falácia, pois extrapola os argumentos para fazer a afirmativa.
Ex. O maior piloto brasileiro de todos os tempos já morreu, certamente não existirá outro igual a ele em profissionalismo e habilidade
Exemplos e diferenças
Ver nota
Aqui está um exemplo de um texto dissertativo argumentativo: Título: A importância da educação financeira para jovens Introdução: A educação financeira é um tema que tem ganhado cada vez mais destaque na sociedade atual. Com o aumento do endividamento e da inadimplência, é fundamental que os jovens aprendam a lidar com o dinheiro desde cedo. Nesse sentido, a escola pode desempenhar um papel fundamental na formação de cidadãos conscientes e responsáveis. Desenvolvimento: A educação financeira deve ser vista como um processo contínuo, que começa na infância e se estende ao longo de toda a vida. É importante que os jovens aprendam a planejar seus gastos, a poupar dinheiro e a investir de forma consciente. Além disso, é fundamental que eles entendam a importância do consumo consciente e saibam como evitar o endividamento excessivo. Argumentação: A falta de educação financeira pode ter consequências graves para a vida dos jovens. O endividamento excessivo pode levar à inadimplência e ao comprometimento do orçamento familiar. Além disso, pode gerar problemas emocionais, como ansiedade e estresse. Por outro lado, os benefícios da educação financeira são inúmeros. Ela pode ajudar os jovens a tomar decisões mais conscientes e a construir um futuro financeiro mais sólido. Conclusão: Em suma, a educação financeira é um tema de extrema importância para os jovens. Ela pode ajudá-los a lidar com o dinheiro de forma consciente e responsável, evitando problemas como o endividamento excessivo e a inadimplência. Nesse sentido, é fundamental que as escolas incluam esse tema em sua grade curricular e que os pais incentivem seus filhos a aprenderem mais sobre finanças pessoais. Agora, aqui está um exemplo de um texto dissertativo expositivo: Título: O processo de fotossíntese Introdução: A fotossíntese é um processo fundamental para a sobrevivência das plantas e para o equilíbrio do planeta como um todo. Nesse processo, as plantas utilizam a energia solar para produzir açúcares e oxigênio. Desenvolvimento: A fotossíntese ocorre nas células das folhas das plantas. Ela é dividida em duas etapas: a fase clara e a fase escura. Na fase clara, ocorre a absorção da luz solar pelas moléculas de clorofila presentes nas células das folhas. Essa luz é convertida em energia química, que é utilizada na produção de ATP e NADPH. Na fase escura, ocorre a fixação do carbono atmosférico em moléculas orgânicas, como açúcares. Exposição: A fotossíntese é um processo complexo que envolve diversas reações químicas. Ela é fundamental para a produção de alimentos pelas plantas e para a manutenção do equilíbrio do planeta como um todo. Além disso, ela é responsável pela produção de oxigênio, que é essencial para a respiração dos seres vivos. Conclusão: Em suma, a fotossíntese é um processo fundamental para as plantas e para o equilíbrio do planeta como um todo. Ela envolve diversas etapas e reações químicas complexas, mas pode ser resumida como o processo pelo qual as plantas utilizam a energia solar para produzir açúcares e oxigênio.
Informativo
Sobre o texto dissertativo-informativo:
Apresenta fatos, mas "não emite opiniões".
- Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão. - O objetivo não é persuadir, mas meramente explicar, informar. - Normalmente a marca da dissertação é o verbo no presente. - Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa de ponto de vista. - Apresenta linguagem clara e imparcial.
Músicos, artistas plásticos, empresários, juristas e cariocas de diversas áreas tiveram a intenção de ajudar com mais celeridade do que a lenta Justiça brasileira a família de Amarildo, trabalhador assassinado por PMs do Rio, e, principalmente, construir o projeto, entendendo que o grave problema não está restrito ao caso emblemático na Rocinha.
Injunção
Sobre o texto injuntivo:
Orienta e procura conduzir determinado comportamento. Ex. Receita
A injunção indica como realizar uma ação, aconselha, impõe, instrui o interlocutor. Chamado também de texto instrucional.
Injunção = Receita de bolo.
Normalmente apresenta frases curtas e objetivas, com verbos de comando, com tom imperativo; há também o uso do futuro do presente (10 mandamentos bíblicos e leis diversas).
Essas características são encontradas em vários gêneros textuais, como horóscopos, receitas de bolo, discursos de autoridades, manual de instruções, livros de autoajuda, leis etc
Marcas de interlocução: vocativo, verbos e pronomes de 2a pessoa ou 1a pessoa do plural, perguntas reflexivas
Exemplo: Impedidos do Alistamento Eleitoral (art. 5o do Código Eleitoral) – Não podem alistar-se (verbo no imperativo) os eleitores: os que não saibam exprimir-se na língua nacional, e os que estejam privados, temporária ou definitivamente dos direitos políticos. Os militares são alistáveis, desde que oficiais, aspirantes
Diálogo
O diálogo: Terá, no mínimo, dois interlocutores conversando.
O texto dialogal (ou diálogo, ou dialogismo) normalmente aparece dentro de um texto predominantemente narrativo para materializar o intercâmbio entre personagens (a interlocução), que vão apresentando a história através da conversa; presente no gênero dramático (peças de teatro).
- Na organização gráfica, é normal o uso de pontuação (travessões ou aspas) para indicar as falas das personagens (iniciadas por letra maiúscula), antecipada por verbo dicendi (verbo elocutivo) e dois-pontos; resumindo: discurso direto. - Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e retomadas. - Marcadores conversacionais: então, ora pois, pois é, bem, mas vá lá, diz lá, pronto, assim assim, e tal, não pode ser, não me digas, tipo, que tal?, não é (né)?, não é verdade?, não é assim?, não achas?, como assim?, que te parece?, e tu?, como assim?, diz quem? etc
Uma senhora entra em uma concessionária de carros famosos. Ela olha ao redor, acha o carro perfeito e o vender vem: - Bom dia senhora, como posso ajudá-la?
Tópico frasal
Sobre o tópico frasal:
Representa a tese do período, o que o autor está defendendo
Ao ler o parágrafo (em textos dissertativos), sempre sublinhe o tópico frasal. Lá está a tese ou opinião do autor.
Qual a palavra representa o tópico frasal desta passagem? "O direito é realidade universal. Onde quer que exista o homem, aí existe o direito como expressão de vida e de convivência". Tópico frasal: O direito. Todo o texto gira em torno dele.
Finalidades
Expositivo, Explicativo ou Informativo
Expõe informações e conhecimentos
Opinativo e argumentativo
Convence, defende uma opinião.
Polêmico
Contrabalancea opiniões.
Intrucional
Normatiza, prescreve ou ensina.
Para interpretar textos
Para interpretar textos:
1o Leia o enunciado das questões antes de ler o texto. Com base nisso, direcione o olhar para encontrar as respostas solicitadas nas questões. Ao ler o texto, busque o que está sendo pedido. Avalie também se é: narração, descrição, dissertação…
2o Se for preciso, leia uma segunda vez. Grife a ideía central de cada parágrafo.
3o Em textos dissertativos, não deixe de sublinhar o tópico frasal (a frase mais importante) de cada parágrafo, pois lá estará a opinião ou tese do autor.
4o Como normalmente os textos das provas de concurso são dissertativo-argumentativos, observe as estratégias de argumentação do texto: causa-efeito, dados estatísticos, testemunho de autoridade, comparação, fato-exemplo, enumeração.
5o Importante: A tese está localizada na introdução e na conclusão (se pedir o tema ou a ideia principal).
6o Não se desespere com palavras técnicas ou não usuais, pois elas não serão o foco da questão; no entanto, tente depreender o sentido delas pelo contexto.
7o Não queira adivinhar o que o autor quis dizer, mas apegue-se tão somente ao texto, nunca extrapole a visão dele. Seja objetivo, não “viaje”, pois as respostas são encontradas no texto! Por isso, procure as “pistas” espalhadas nele.
8o MARQUE A QUESTÃO CERTA, POR FAVOR!
Afastador
Gênero x tipo
Tipo
Narração: Tem enredo, intriga, encadeamento de fatos, conflito e conclusão.
Descrição: Faz a descrição de um fato.
Dissertação: Apresenta fatos, opiniões e informações sobre determinado tema. Traz opinião sobre um tema.
Injunção: Procura conduzir determinado comportamento.
Diálogo: Dois interlocutores.
Gênero
Carta, poema, romance, fábula, etc
Dentro do gênero, pode-se ter todos os tipos.
Exemplos
Tipos textuais - Exemplos.docx
Interpretar é # de Compreender
Interpretar
Tirar informações do texto, deduzir baseado em pistas, inferir.
Compreender
Localizar uma informação explícita, não dependerá de nenhuma inferência, pois está clara.
Indice
Coesão e coerência
Resumo
pag 1140
Coesão
Estes conectores foram removidos de um texto específico, servem apenas de exemplo, não quer dizer que será sempre assim.
Vejamos a ligação entre as partes do texto (palavras, expressões, frases, parágrafos) por meio de determinados elementos linguísticos
Quando: conjunção que introduz uma oração subordinada à outra, estabelecendo uma relação temporal. Quando eu sai, você chegou.
Para que: conjunção que introduz uma Or. subordinada à outra, estabelecendo uma relação de finalidade. Para que eu chegue cedo, preciso do carro.
E: conjunção que introduz uma Or coord à outra, estabelecendo uma relação de oposição = “mas”. Fazemos de tudo para sermos amados e não conseguimos (pode ser de soma também)
Por isso: locução conjuntiva que introduz um período o qual retoma a ideia do período anterior, estabelecendo uma relação de conclusão.
# entre Coesão e Coerência
Coerência é a relação semântica que se estabelece entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. Está ligada ao entendimento, à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou lê.
A coerência está para a harmonia interna do texto, o sentido.
A coesão está para os elementos conectores de ideias no texto
Poderá haver um texto coeso e incoerente.
“Os jornalistas se comprometem a divulgar artigos políticos de maneira polida e imparcial, no entanto eles comumente afligem a opinião daqueles que se empenham em ter um cerne ou um ponto de vista menos fundamentalista.”
Estar coeso é estar bem escrito (uso correto dos conectores), mas não obrigatoriamente com sentido.
Incoeso mas coerente
“Saí. Praia. Futebol. Volto à noite. Morto. Não espere nada de mim. Bj!”
Os conectores estão errados, mas faz sentido.
#
Coeso
conectado corretamente;
Coerente
fazer sentido;
Os conectivos são conjunções que ligam as orações, estabelecem a conexão entre as orações nos períodos compostos e também as preposições, que ligam um vocábulo a outro.
CR
Sobre a coesão referencial
CR
A CR trata dos termos que substituem outros termos (como os pronomes fazem com os termos que representam)
Substantivo ou expressão substantiva
Ex. Celso Cunha é bem conhecido entre os “concurseiros”. Até hoje, a obra (desse gramático) tem grande prestígio (retoma Celso Cunha).
Ocorre quando usamos as classes gramaticais para recuperar certos termos dentro do texto. O objetivo disso é evitar a repetição enfadonha, tornando o discurso mais fluido, mais dinâmico.
Mas a linguagem referencial
É a linguagem usada em notícias, focada na mensagem, no referente (ouvinte).
é aquela que encerra uma função referencial ou informativa, ou seja, que tem como finalidade a comunicação de informações, sendo sinónima de linguagem denotativa.
Linguagem referencial = Ling denotativa
se um elemento tem como referente um termo ANterior, dizemos que ele apresenta valor ANafórico
Se tiver como referente um termo posterior, terá valor catafórico. (No catafórico vc vai catar lá na frente - osso.
Elipse
Evita-se a repetição de termos com a omissão destes em duas orações.
Os verdadeiros mestres prezam a excelência no ensino e assistem (os mestres) os alunos da melhor maneira possível
Cuidado: Todo mundo conhece alguém que sabe tudo sobre o futebol ou sobre a gramática.
Não há elipse, pois não há duas orações.
Elipse = eclipse: esconde um termo para não repetir.
Adjetivos
A palavra 'doenças' foi omitida da primeira parte do texto
Relacionadas (refere-se a doenças) ao tabaco, dói imaginar que o Brasil tenha gastado 0,5% do PIB para tratar doenças de câncer.
Artigos definidos
Um guarda de trânsito multou um carro. Tenho sorte por conhecer (o) policial.
Pronome
Se o diretor é quem manda, é necessário que ele chegue logo.
Numeral
João e Pedro passaram, mas só o primeiro foi chamado.
Verbo vicário
Verbo vicário é o verbo que fica no lugar de outro.
São os verbos ser e fazer, quando substituem outros verbos para evitar a repetição.
Renato vinha muito aqui, mas há meses que não o faz (vir aqui).
Vicário é o ser e fazer sendo vigarista, no lugar de alguém.
Advébio
O Brasil e os EUA são países conservadores, mas lá chega a ser pior do que aqui.
Coesão sequencial
Ocorre quando se usam conjunções, locuções conjuntivas, preposições, locuções prepositivas ou pronomes relativos que normalmente conectam orações dentro do texto, dando sequência à leitura.
Eu me esforcei muito e fiz grande investimento na minha carreira inicial, mas nada saiu como eu esperava ou como deveria ser.
Coesão recorre
Coesão recorrencial: Ocorre quando se usa a repetição (reiteração) de vocábulos, o paralelismo sintático (repetição de estrutura sintática semelhante) e a paráfrase (repetição de conteúdo semântico semelhante, introduzido por "ou seja", "isto é", "quer dizer"…)
Repetição
Fomos no seminário intitulado Lutar Juntos Contra a Fome. “A fome mata anualmente mais pessoas do que o vírus que transmite a Aids, a malária e a tuberculose”, acrescentou. (repetição enfática)
P
Paralelismo é a observância entre estruturas dentro do texto de modo a manter sua simetria, seja no âmbito da função (sintática), seja no da classe morfológica (morfologia), seja no do sentido (semântica).
Paralelismo: repetição de estrutura sintática semelhante
Bom mesmo é passar no concurso, ganhar bem e ser feliz. (paralelismo: passar, ganhar e ser. Se falasse: é passar no conc, ganhando bem, não seria)
Construir e alugar um prédio não são exemplos de investimento social; Infinitivo nos 2 casos;
Construir um prédio e alugá-lo não são exemplos de investimento social (não é);
Pão na padaria, água no copo e leite na geladeira não alimentam
Substantivo + preposição + artigo + substantivo (se repete)
Vídeo
Cuidado:
No paralelismo, não pode haver a idéia de oposição: a estrutura sintática deve ser semelhante.
“O que está indo errado é que a economia está indo melhor do que se esperava.” Não é.
“Algum dinheiro evita preocupações. Muito dinheiro as atrai.” OK. Estruturas semelhantes.
Observar principalmente o verbo.
“Quando se nega a alguém a oportunidade de tomar decisões importantes, ele começa a achar importantes as decisões que lhe permitem tomar.” N tem
As estruturas verbais são diferentes. Não há paralelismo.
Paráfrase
repetição de conteúdo semântico semelhante, introduzido por "ou seja, isto é, quer dizer"…
Ela não compareceu à prova, ou seja, perdeu a chance.
Parece um paralelismo, mas ficar atento ao "ou seja, isto é, quer dizer".
Se tiver recorrência (o texto diz, fala, mostra, significa) será paráfrase.
Paráfrase é para dar um exemplo = ou seja....
Se tiver inferência (infere-se, deduz-se, conclui-se), será uma pressuposição.
Fatores de coerência
Para que um texto tenha coerência, é preciso que haja textualidade. Para isso, deve existir:
Manutenção temática
O texto, na sua evolução, deve desenvolver a mesma temática (ou ficar minimamente fiel a esta). Não pode começar falando de "esportes" e depois mudar a temática para "doenças", a menos que haja uma conexão lógica entre as idéias.
Conhecimento de mundo
Deve-se respeitar o conhecimento de mundo do leitor.
Não precisa preocupar com exemplo.
Situação comunicacional
Quando a comunicação exigir formalidade, deve-se ser formal (por exemplo)
Mecanismos gramaticais e semânticos da língua
Deve-se tomar cuidado com alguns aspectos da língua, como sinônimos e parônimos;
Por exemplo, não usar a palavra "sobrepeso" quando se desejar falar de obesidade. São coisas distintas.
Intertextualidade
Muito usado quando se pretende defender uma tese
Acontece quando se cita um poema para justificar uma afirmativa, por exemplo.
Intencionalidade
O autor deverá deixar claro qual a sua intenção com o texto. Não pode ser ambíguo.
Coerência
Coerência é a relação semântica que se estabelece entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. Está ligada ao entendimento, à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou lê.
Não se preocupe com cada uma, apenas compreenda o que um texto deve possuir para ter coerência.
Coerência narrativa
Há coerência narrativa quando um texto narrativo apresenta harmonia e logicidade entre as partes que o compõem.
Ex. Manoela estava muito cansada, por isso, assim que chegou em casa arrumou muitas coisas para fazer
Coerência argumentativa
Há coerência argumentativa quando um texto dissertativo apresenta harmonia e logicidade entre as partes que o compõem, normalmente entre os argumentos e a tese.
Ex. A doença que mais mata no país é o AVC, a qual atinge jovens e idosos. Por isso, apenas o primeiro grupo precisa cuidar-se. Não tem lógica argumentativa.
Coerência figurativa
apresenta harmonia e logicidade entre as partes que o compõem – o assunto tratado e as figuras usadas para ilustrá-lo.
Coerência temporal
quando um texto, normalmente dissertativo ou narrativo, apresenta harmonia e logicidade temporal entre as partes que o compõem
Coerência de registro
Quando apresenta apenas um registro, não pode misturar (formal com informal, por exemplo)
Continuidade textual
Muito cobrado pela ESAF
Todo texto coerente precisa apresentar progressão textual , ou seja, “cada segmento que se sucede precisa ir acrescentando informações novas aos enunciados anteriores”.
Aqui teríamos um texto prolixo, que fica repetindo o que já foi dito. O texto deve avançar, seguir adiante.
Afastador
Coeso mas incorente
“Os jornalistas se comprometem a divulgar artigos políticos de maneira polida e imparcial, no entanto eles comumente afligem a opinião daqueles que se empenham em ter um cerne ou um ponto de vista menos fundamentalista.”
Está todo conectado, mas não faz nenhum sentido.
Incoeso mas coerente
“Saí. Praia. Futebol. Volto à noite. Morto. Não espere nada de mim. Bj!”
Basicamente é um texto que faz sentido, mas que não está bem amarrado.
Questões pag 1156 do Pestana
Indice
Erros frequentes - A
Resumo
Abolir
Não se usa: Eu abolo
Só se usa abolir com o E ou o I
Eu aboli o açúcar da minha vida
Hoje ele abole o açúcar da sua vida
Mas o único que não existe é "eu abolo". Todos os demais existem.
Abaixo e A baixo
Usa-se "a baixo" como oposição à expressão "de cima".
Ele sempre me olha de cima a baixo.
Abaixo dela não há mais ninguém na lista.
Abaixo-assinado
Abaixo-assinado
Documento assinado por várias pessoas.
Plural: Abaixo-assinados.
Abaixo assinado
É a designação dada aos que assinam o documento.
Os abaixo assinados vêm solicitar (as pessoas que assinaram abaixo)
Plural: abaixo assinados.
Abdicar
Poderá ser VTD ou VTI
Quando exigir a preposição, sempre será a "de", nunca a "a"
Abdicar dos meus direitos.
Nunca: Abdicar aos meus direitos.
Abençoar
É VTD e exige OD
Deus te abençoe ou Deus o abençoe.
Mas não: Deus lhe abençoe, a menos que o Lhe tenha valor possessivo no contexto.
Mas pode: Espero que Deus lhe abençoe a família.
Abrupto
Sua separação é
Ab-rup-to
Abster
Cuidado
Cuidado com a conjugação dos verbos terminados em ter: Abster, ater, conter, deter, entreter, manter, etc.
Conjungação do TER
Cuidado
Não existe "tem Eu" (imperativo afirmativo)
Não existe "Não tem eu (imperativo negativo)"
Mas existe "que eu abstenha"
O verbo abster não será sempre reflexivo. Pode ser, mas nem sempre.
Eu abstenho ou eu me abstenho.
Acaso
Cuidado para não confundir com "caso", conjunção condicional.
Acaso = dúvida, porventura
Se acaso o encontrar, avise-me.
Caso = se
Caso chegue atrasado, favor avisar-me.
Aceitado x Aceito
Aceitado
Ter
Aceitado
Eles têm aceitado essa situação
Haver
Aceitado
Eles haviam aceitado o problema.
Aceito
Ser
Ser aceito
Estar
Estar aceito
Acendido e Aceso
Acendido
Ter
Acendido
Ele tinha acendido o fogo
Haver
Acendido
Aceso
Ser
O fogo será aceso
Estar
O fogo estará aceso.
Acentos
Não se usa mais
Pára e para
Ele sempre para para assitir.
Péla (verbo) e pela (por)
Ela pela as axilas só pela sexta-feira.
Pêlo e pelo
Os pelos do gato passam pelo pé do dono.
Pêra (substantivo) e pera (preposição araica)
Pera é uma fruta sem graça.
Permanece em
Pôde, pode
Ele pôde chegar atrasado ontem, mas hoje ele não pode.
Pôde, Pret perfeito: eu pude, tu pudeste ele pôde.
Exceção à regra, pois é uma parox terminada em e.
Pôr (verbo) e por (prep)
Vou pôr o livro na estante feita por mim
Monossílabo terminado em A, E, O, Éis, Ói, Éu são acentuados. Este caso aqui também é uma exceção.
Permanece quando diferenciar o singular do plural de Ter e Vir (e seus derivados)
Ele tem duas lanchas
Eles têm duas lanchas
Ele mantém a sua palavra
Eles mantêm a sua palavra
Ele intervém em todas as reuniões
Eles intervêm em todas as reuniões
É opcional em Forma e Fôrma
Acerca de
A cerca de
Distância aproximada
Ele está a cerca de 100 metros.
Acerca de
Indica assunto
Eles conversaram acerca dos problemas.
Cerca de
Quantidade aproximada
Eles trouxeram cerca de um quilo
Há cerca de
Quantidade aproximada ou tempo decorrido
Há cerca de 2 casos na garagem.
Acesso
Pode ser substantivo
O acesso ao relatório é difícil (sempre com A)
Verbo (Acessar - VTD)
Eu acesso os arquivos remotamente
Aconselhar
Regência dupla
Aconselha-se alguém a fazer algo
VTDI
Aconselha-se algo a alguém
Acontecer
Será VI ou VTI, nunca VTD
O que aparece parecendo OD é, na verdade, o sujeito
Acontecem certas dificuldades (certas dif é sujeito e não obd direto)
A regência é sempre aconteceu a alguém
Aconteceu a meu filho ficar preso no carro (ficar preso no carro é o sujeito e não o OD)
A ordem correta é: Alguma coisa aconteceu a meu filho
Pensamos que é: Aconteceu algo a alguém, mas não
O ordem é: Alguma coisa (sujeito) aconteceu a alguém (OI)
A cores ou em cores
Há muita divergência, mas prefira em cores
Acostumado
Acostumado a ou com
Tanto faz
Acostumar
Pode ser VTDI
Acostumar alguma coisa a outra
Acostumei meu corpo ao calor
Ou Acostumar-se a ou com alguma coisa
Acreditar
Quem acredita acredita em
Mas quando o complemento é uma oração, fica como VTD
Eu acredito que Deus existe
A crédito, a pé, a cavalo, a gás, a álcool
Nunca recebem crase pois são palavras masculinas.
Ele saiu a cavalo.
Sairemos a pé.
Mas receberá crase o A com sentido de à moda de:
Ele está vestido à João XV
À custa de ou às custas de
à custa de = dificuldade, prejuízo
À custa dos seus esforços
Privilegia o uso da primeira
Aderir
Cuidado com as conjugações
Presente indicativo
Eu adiro
Tu aderes
Ele adere
Presente do subjuntivo
Que eu adira
Que tu adiras
Que ele adira
Que nós adiramos
Que vós adirais
Que eles adiram
Imperativo afirmativo
Adere eu
Adira você
Adiramos nós
Aderi vós
Adiram vocês
Adiantar
Não adianta de nada ficar reclamando
O exemplo está correto e o verbo é VTD pois o (de nada) é o complemento. O de é solicitado pelo verbo reclamar e o adianta não pede sua colocação.
Diz-se "adiantar alguma coisa". Poderia ser: Não adianta ficar reclamando
Mas Não adianta de nada ficar reclamando (reclamando de)
À distância ou a distância
Não se usa com crase (polêmica), exceto se vier especificado
Fiz um curso a distância
Fiz um curso à distância de cem metros da minha casa
Adivinhar
Escreve-se com i
Adjetivo
Qualquer substantivo usado como adjetivo fica invariável
Reuniões relâmpago
Festas monstro
O Adj vira substantivo quando vêm acompanhado de determinante
O inevitável não mais pode ser escondido.
Vira advérbio de modo quando modifica um verbo
Eles batiam forte nos atabaques.
Plural dos compostos
Regra geral
Varia-se apenas o último elemento do adj composto, concordando com o termo de valor subst ao qual se refere.
As intervenções médico-cirúrgicas
Observar que médico, neste sentido, é adjetivo e não substantivo.
Aquelas canecas vermelho-claras
Ambos agem como adjetivos pois qualificam as canecas.
Se algum elemento do adj for um subst, tudo fica invariável
Blusas verde-garrafa
Garrafa não qualifica blusas, é um substantivo.
Cordões amarelo-ouro
Ternos cinza-escuro
Exceções
Surdos-mudos
Peles-vermelhas
Claros-escuros
Puros-sangues
São invariáveis sempre: azul-marinho, azul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-musgo, cor-de-rosa, zero-quilômetro etc. Mas “infravermelho” varia.
A domicílio e Em domicílio
A domicílio
Na casa do outro, precisa deslocar
Comida à domicílio
Em domicílio
Na própria casa, sem deslocar
Ensino piano em domicílio
Advérbio
O sufixo Mente pode ficar omisso para evitar repetição
Estou crescendo física e espiritualmente
Mas se quiser dar ênfase, pode manter
Cuiado com palavras que podem ser advérbio mas nem sempre serão. Analise o contexto
Bastante (Adv)
Eles ficaram bastante cansados
Bastante (Adj)
Bastantes pessoas chegaram para a festa
Advir
É derivado de vir, deve-se conhecer a sua conjugação
Verbo Vir
Advir: chegar depois, resultar.
Eu advenho
Eu venho
Tu advéns
Tu vens
Ele advém
Ele vem
Nós advimos
Nós vimos
Vós advindes
Vós vindes
Eles advêm
Eles vêm
À época de, Na época de
Ambas estão corretas
À época de Cabral ou Na época de Cabral.
Aerossol (e não Aerosol)
A essa altura e (À essa altura - Errado)
Não há crase antes de demonstrativo
A certa altura, a mesma coisa. Não se usa crase antes de indefinido
À exceção de
Com crase
Mas cuidado
A exceção daquela regra confundiu a todos (sem crase)
Aficionado (e não aficcionado)
A fim de, afim de, a fim de que
Afim de = afinidade, interessado em alguém.
Eles ficaram afim um do outro
A fim de = Finalidade, propósito
Quero o cargo, a fim de melhorar de vida
Estudo todos os dias, a fim de que eu passe logo.
Afora, a fora
Afora = adv de tempo, para o lado de fora
Saiu rodando mundo afora
Afora = exceto
Afora aquele deputado, todos estão envolvidos
A fora usa-se em oposição a de dentro
Ajudou a limpar a casa de dentro a fora
Agradar
Acariciar, fazer carinho - VTD
A mãe agradou o filho
Satisfazer, alegrar - VTI
A mãe agradou ao filho (no sentido de fazer as vontades)
Mas os dicionários aceitam como VTD no sentido de satisfazer também (polêmica)
Agradecer
Agradecer alguma coisa
Eles agradeceram nosso auxílio
Agradecer a alguém
Agradecem a eles
Agradecer a alguém por alguma coisa
A grosso modo: Não existe e sim Grosso modo
O verbo é, grosso modo, sempre variável
Verbo Aguar
Tem a mesma conjugação de enxaguar e outros terminados em Guar.
Ver conjungação. A dos outros é igual.
Alerta
Advérbio de modo, nunca varia
Todos ficaram alerta
Mas poderá ser um substantivo, varia normalmente
Os alertas ficaram ligados
Alertar
Pode ser
VTD
Avisar, advertir, tornar alerta
Eu alertei o rapaz
VTI
Chamar a atenção para
Eu alertei para o problema
VTDI
Alertaram-nos sobre os problemas.
Algum de nós / Alguns de nós
Quando o sujeito é um pronome interrogativo, demonstrativo ou indefinido no plural (Alguns, Estes, Poucos, etc), + de nós/vós, o verbo pode concordar com o pronome no plural ou com o nós/vós
Alguns de vós ajudarão?
Alguns de vós ajudareis?
Se o pronome estiver no singular, concorda com ele em número e gênero.
(Qual) de vós me (ajudará) agora?
Algures
Algures
Em algum lugar
Alhures
Em outro lugar
Nenhures
Em outro lugar
Ali, aí, aqui
Ali
Indica lugar real ou virtual próximo ou distante da pessoa que fala
O bar é logo ali (próximo)
Aí
Lugar próximo da pessoa que ouve
Aqui
Próximo da pessoa que fala
Alto e bom som e não Em alto e bom som.
Ele falou alto e bom som.
Alto-falantes (e não altos). É um advérbio.
Aludir (referenciar)
VTI com OI (a)
Os nomes a que eles aludiram, foram apagados do arquivo.
A maioria de
Verbo no singular ou plural
Aplica-se também a: a maior parte de, boa parte de, grande parte de, etc
A maioria dos jogadores participaram
A maioria dos jogadores participou
À mão / À mão armada
Segundo o pestana, pode ser com ou sem crase, mas o manual de redação do senado fala que tem que ser com.
Roubo à mão armada
Ambos os dois
Esta construção está correta, apesar de não ser recomendada pela norma culta
À medida que / na medida em que
À medida que = proporcionalidade
À medida em que você afunda, eu subo de nível
Na medida em que = uma vez que
Na medida em que você não me quer mais, eu vou embora.
Não usar
À medida em que
Na medida que
Anexo
É um adjetivo e concordo com o substantivo a que se refere
Segue anexo o documento
Seguem anexos os documentos
Segue anexa a nota fiscal
Seguem anexas as notas fiscais
Anexas ao email seguem as intruções.
Mas pode usar-se em anexo assim como anexo
A carta foi em anexo
A carta foi anexA
A nível de / Ao nível de / Em nível de
A nível de
A primeira não existe
Ao nível de
À mesma altura
Estamos ao nível do mar
Em nível de
Hierarquia
Isto será resolvido em nível de diretoria.
Ansiar
Pode ser VTD ou VTI
Os participantes ansiavam prêmios cada vez melhores
Os participantes ansiavam por prêmios melhores
Ansioso
Deve ser usado com "de", "para" ou "por".
Estava ansioso de notícias
Estava ansioso por notícias
Ele estava ansioso para que ela voltasse
Ante
Significa "em face de" e não vem seguida de preposição alguma
Ante ao problema (Errado)
Ante o problema (correto)
Ante à situação (Errado)
Antes de o, antes do, antes dele, antes de ele
Para a Esaf, todas estas construções estão corretas
Outras bancas não aceitam, tomar cuidado e ver a visão da banca.
Antes do rapaz sair, buscou o caminho no Google.
Antipatizar
Tal verbo não é pronominal e por isso não pode ter o se:
Ele não se antipatiza com ele ou Ele não se simpatiza com ele.
Ele não simpatiza com ele (Correto)
Ao encontro de / de encontro a
Ao encontro de
Aproximação, convergência
Sua opinião vai ao encontro das teorias mais respeitadas
De encontro a
Choque, colisão
Sua opinião vai de encontro às teorias mais respeitadas
Ao invés de / em vez de
Ao invés de liga idéias antagônicas, em oposição
Ao invés de subir, o elevador está descendo
Em vez de indica no lugar de
Em vez de comer, por que você não bebe?
Aonde / Onde / Donde
Onde indica noção estática, lugar.
Onde você mora?
Aonde indica noção dinâmica, direção
Aonde você foi? (Noção dinâmica)
Observar a regência do verbo, geralmente ele exige a prep a. Quem vai, vai a.
A cidade donde venho é muito pequena.
De onde, origem
Para saber qual usar, vai um bizu
Moço (onde ou aonde) vai este ônibus?
Substitua o termo por para onde, se fizer sentido será aonde
Moço, para onde vai este ônibus? Pode usar o aonde
Moço, onde ou aonde fica BH? Moço, para onde fica bh: Errado, logo só pode ser onde
Ao par de / a par de
Ao par de
Estar pareado
Um dia o real, estará de fato, ao par do dólar.
A par de
Estar ciente
Estamos a par dos problemas.
Ao passo que
Pode indicar proporção ou adversidade
Ao passo que avançamos, vejo sua evolução
Nós vamos passar, ao passo que a maioria não.
A partir de (e não à partir de)
Apelar
Apelar a
Apelar para
Apesar de / Apesar de que
Ambas corretas
Apesar das dificuldades, mantinha a aparência.
Apesar de que estivesse com dificuldade, mantinha a aparência
Apologia
Apologia de (e não a)
Fizemos apologia da violência (e não à)
Apóstrofe e Apóstrofo
Apóstrofe
Apóstrofe = vocativo, invoca alguém ou alguma coisa personificada.
Mulher, o que fazes aí parada?
Exerce a função de vocativo em uma oração.
Apóstrofo
Designa um sinal gráfico que indica a supressão de um fonema
Caixa D'água.
A pouco / Há pouco
A pouco
Distância ou tempo futuro
A pouco mais de um mês da copa, nem tudo está organizado.
A pouco mais de cem metros você verá o quebra-molas
Há pouco
Tempo decorrido
Há pouco o trem passou.
A prazo
Não existe à prazo
O núcleo da locução é masculino.
A primeira e a segunda série
Quando há numerais, há 3 possibilidades
Passei da primeira e da segunda série
Passei da primeira e da segunda séries
Passei da primeira e segunda séries
À proporção de / À proporção que
À proporção de
Com base em
Cada um contribui à proporção de suas posses.
Á proporção que
À medida que
Os rios se avolumam à proporção que avançam.
A quantidade de
Pode concordar com os dois termos
A quantidade de (candidatos) que (fizeram) a prova foi impressionante.
A (quantidade) de candidatos que (fez) a prova foi impressionante.
Arriar / Arrear
Arriar
Baixar, colocar no chão.
Arrear
Colocar arreios
Artigo
Para ver detalhes, ir em Artigo e rever
O(a) mais das vezes
Suas palavras são, os(as) mais das vezes, repetições.
Sua palavra é, o mais das vezes, repetição.
Significa, a maioria das vezes
A sós / por si sós
significa sem companhia, sozinho.
Sempre usado no plural.
As crianças comeram a sós os feijões / As crianças comeram por si sós os feijões
A criança comeu a sós os feijões
Aspas (" ")
Usa-se para fazer citações textuais
Assinalar estrangeirismos
Quando se quer dar sentido irônico a uma palavra
Ele "só" roubou dez milhões.
Com nomes de mídias ou livros
Ouvi a notícia no "Jornal Nacional"
Aspirar
Se for respirar, será VTD
Ele aspirou o ar poluído
Se for almejar, será VTI
Nunca mais aspirarei a amores impossíveis
O pronome LHE nunca será usado como complemento
Nunca mais aspirarei a eles (amores impossíveis)
Assistir
Morar, residir
VI + em
Eu assisto em SP (Em SP é adj adv de lugar)
Ajudar, auxiliar
VTD (prefer) ou VTI + a
Ele assistia o paciente doente.
Lembrar que o paciente tem pressa, por isso é VTD.
Ver, presenciar
VTI (a)
Quando namorávamos, assistíamos aos shows.
Não pode usar com o lhe.
Quando nam, assistiamos a eles.
Ou então, assistir no sentido de ver, lembrar dos olhos, com isso, são dois. Será VTI
Competir a
VTI + a
Não lhe assiste dizer se está certo ou não
Assisitir e Gostar de
Não se deve dar o mesmo complemento a verbos de regência diferente
Eu assisti e gostei do filme (errado)
Deve ser
Eu assisti ao filme e gostei dele
Se tiverem a mesma regência, pode
Eu confio e consinto nisso
Você precisa ler e entender o texto
Até a ou até à
O artigo é obrigatório, logo fica: Fui até à casa
Em alguns casos a preposição a é dispensada, podendo ser usado sem:
Fui até (à) ou a praia
Se significar até mesmo, é obrigatório
Agradeci até às faxineiras do curso.
A tempo, em tempo e há tempo
A tempo ou em tempo
Na hora certa
Ele chegou a tempo de sairmos
Há tempo
Tempo decorrido
Há algum tempo não nos vemos
Atender
VTD ou VTI no sentido de dar ou prestar atenção
Ele atendeu ao (ou o) telefone,
VTD VTI no sentido de levar em consideração
Atendeu ao (ou o) pedido
VTI (+ a ou em) no sentido de atentar, reparar
Ninguém atendeu aos primeiros alarmes de incêndio
Aterrar, Aterrissar, Aterrizar
As 3 formas significam a mesma coisa mas a primeira pode ser encher de terra.
O avião aterrou / aterrissou / aterrizou.
Através de, por meio de
Modernamente têm o mesmo significado e podem ser usados para as mesmas situações
À uma hora / A uma hora
Quando for as 13 horas, haverá acento
Chegaremos à uma hora (às 13)
Sem acento é usado para hora imprecisa ou para hora genérica de 60 minutos
Você vai chegar a uma hora destas?
Ele está aguardando a uma hora (há 60 min)
À vela / A vela
Pode-se colocar ou não acento em loc adjetivas e adverbiais
Barco a vela ou à vela
À vista, à vista de, em vista de
Para venda, usar a crase
Vendi à vista
À vista de / Em vista de
Levar em conta
Em vista dos problemas, não devemos ir
À vista dos problemas, não devemos ir
Avisar
Quem avisa, avisa algo a alguém
Avisei a vizinha do nosso problema.
Avisa alguém de alguma coisa
Avisei ela do problema.
Avisa alguém sobre alguma coisa
Avisei a todos sobre o problema.
À zero hora
Um homem estava parado à zero hora em frente à minha casa.
Azul-celeste, azul-ferrete ou azul-marinho
Nunca variam
As camisas azul-marinho ficaram lindas.
A ou Ha
Ha
Estou te aguardando há duas horas
Basta colocar o faz no lugar, se couber, é assim
A
Espaço de tempo que está por vir
Ele chegará daqui a duas horas.
Verbos frequentemente cobrados
Abolir
Não existe "eu abolo".
Adequar
Eu adéquo
Tu adéquas
Ele adéqua
Nós adequamos
Vós adequais
Eles adéquam
Caber
Eu caibo
Tu cabes
Ele cabe
Emergir
Eu emerJo
Tu emerges
Ele emerge
Nós emergimos
Vós emergis
Eles emergem
Estar
Eleger
Eu elejo
Tu eleges
Ele elege
Nós elegemos
Vós elegeis
Eles elegem
Haver
Olhar o verbo. É muito irregular
Imergir
Eu imerjo
Tu imerges
O resto é normal, com g mesmo
Ir
Impugnar
Eu impugno
Tu impugnas
Ele impugna
Nós impugnamos
Medir
Eu meço
Tu medes
Ele mede
Pedir
Eu peço
Tu pedes
Pôr
Normal, mas muito irregular também
Precaver
Presente
Nós precavemos
Vós precaveis
O resto fica normal
Prover
Não confundir com provir. Prover é providenciar ou fornecer algo. Provir é ser proveniente de...
Presente
Eu provejo
Tu provês
Ele provê
Nós provemos
Vós provedes
Eles proveem
Pretérito perfeito
Eu provi
Tu proveste
Ele proveu
Nós provemos
Provir
Presente
Eu provenho
Tu provéns
Ele provém
Nós provimos
Vós provindes
Eles provêm
Pretérito perfeito
Eu provim
Tu provieste
Ele proveio
Nós proviemos
Vós proviestes
Eles provieram
Preterir
Desprezar
Presente
Eu pretiro
Tu preteres
Ele pretere
Presente subjuntivo
Que eu pretira
Que tu pretiras
Que ele pretira
Que nós pretiramos
Que vós pretirais
Que eles pretiram
Pôr
Ver no site
Querer
Ver no site
Requerer
Não tem a mesma conjungação do verbo querer
Eu requeiro
Tu requeres
Ele requer
Nós requeremos
Vós requereis
Eles requerem
Reaver
Presente
Nós reavemos
Vós reaveis
Pret perfeito
Eu reouve
Tu reouveste
Ele reouve
Nós reouvemos
Vós reouvestes
Eles reouveram
Ser
Soer
Costumar: Como se soe dizer
Presente
Eu ---
Tu sóis
Nós soemos
Vós soeis
Eles soem
Pret imperfeito
Eu soía
Tu soías
Ele soía
Nós soíamos
Vós soíeis
Eles soíam
Pret perf
Eu soí
Tu soeste
Ele soeu
Trazer
Eu trago
Tu trazes
Ele traz
Ter
Valer
Presente
Eu valho
Tu vales
Ele vale
Etc
Presente subj
Que eu valha
Que tu valhas
Etc
Ver
Viger
Presente
Eu vijo
Tu viges
Ele vige
Etc
Pretérito perfeito
Eu vigi
Tu vigeste
Ele vigeu
Etc
Vir
Verbos terminados
Ear
Passear
Iar
Anunciar
Oar
Caçoar
Uar
Situar
Indice
Erros frequentes 2
Letras
B
Baixar / Abaixar
Abaixar pode ser usado no lugar de Baixar quando vier acompanhada de OD e não significar expedir ordem ou fazer download.
Deixe a poeira baixar
Não tem OD, só pode ser baixar
O ministro baixará várias portarias este ano.
Abaixe / Baixe o tom de voz para falar comigo
Não vou pedir que abaixe/baixe o volume da TV novamente.
Banir
É um verbo defectivo e só pode ser conjugado com E ou I
Tu banes, Ele bane, nós banimos, vós banis, eles banem
Caro / barato
Evite usar preço caro ou preço barato. Use preço alto ou preço baixo
Bastante
Pode ser
Substantivo
O bastante já foi enviado
Advérbio
Eram bastante caras aquelas roupas
Adjetivo
Não houve indícios bastantes para que ele fosse preso.
Pronome indefinido
Convidamos bastantes pessoas para virem
Bastar
Se o sujeito vier depois do verbo, concorda com ele
Como se não bastassem as alegrias, ele ainda nos fez feliz
Se vier em forma de oração, fica na 3a p do singular
Não peço muito, basta que eles fiquem quietos
Bater, dar, soar
Concorda com o número de horas ou vezes a não ser quando o suj é o relógio
Bateram 20 horas
Bateu vinte horas o relógio da igreja
Bater à porta, na porta, a porta
Bater à porta
Pedir que abram
Bater na porta
Pedir que abram ou esmurrar a porta
Bater a porta
Fechar a porta
O amor bate a porta para quem não respeita
Bem
Usa-se hífem diante das vogas
A, E, I, O
Pula a U
E das consoantes
B, C, D, F, (G pula) H, (J, L pula) M, N, P, Q, (R pula), S, T, V
Ou, pensando só nas que são puladas:
Vogais: U
Consoantes:
G, J, L, R
Bem-amado, bem-intencionado, bem-humorado, bem-mandado
Bem largado, Bem resolvido, Bem Judiado, Bem utópico
Cuidado
Benfazer ou bem-fazer
Benfeito ou bem-feito
Benquerer ou bem-querer
Bendizer ou Bem-dizer
Boa-noite, boa noite, bom-dia, boa-tarde, boa tarde
Usa-se com hífen quando for substantivo composto designando a saudação
Ele chegou e deu boa-noite a todos
Quando for uma saudação a alguém, de forma direta, é sem hífen.
Boa noite doutor, como está?
C
Caber
Normalmente concorda com o sujeito
Não cabem explicações ao problema
Tais perguntas, cabe aos professores responder (suj responder tais perguntas)
Conjugação
Cada
Nunca use
As blusas custaram 10 reais cada
As bluses custaram 10 reais cada uma (correto)
Antes de subst singular só se usa cada e não cada um
A cada um minuto, 4 coisas vendem (Errado)
A cada minuto, 4 coisas vendem
Antes de adj adv de tempo, a prep A é facultativa
(A) cada seis meses, vencia uma boleta
Se vier com sujeito composto acompanhado por cada, o verbo fica no singular
Cada jogador, cada time, cada um deles deve manter o espírito esportivo
Cada uma das meninas participou dos jogos
Caráter
O plural é caracteres
Mau-caráter / Maus-caracteres
Casa
Com sentido de lar, não usa artigo indef antes. Só pode usar se for uma casa determinada por adjetivo
Cheguei a casa cansado
Cheguei à casa da vovó cansado.
Mas se a palavra casa já tiver sido identificada a crase é obrigatória
Conheci a casa de Pedro. Quando eu for à casa novamente vou tirar umas fotos.
Se houver pronome possessivo antes de casa, a crase será facultativa pois antes de pron possessivo pode haver ou não artigo definido.
Eles não se referem à (a) sua casa, mas à dela.
Chamar
Convocar, convidar: VTD
O técnico chamou o novo jogador
Invocar (VTDI + em)
Chamou os Santos em sua ajuda
Tomar, assumir (VTDI + a, sobre)
Chamou a si (sobre si) a responsabilidade de ajudar
Invocar para auxílio (VTI + por)
Chamaram por ajuda
Classificar, qualificar, nomear (VTD ou VTI (+a))
Eu chamei o professor de grande mestre
Eu chamei ao professor de grande mestre
Chegado / chego
Não existe chego, apenas chegado
Chegar a
A forma culta é chegar a e não em
Chegou à casa
Uso de mesmo e mesma
Mesmo pode ter múltiplos usos:
Pron demonstrativo
"Mesmo" pode ser usado com valor reforçativo, como em "Ele mesmo recebeu os convidados" ou "Ela mesma recebeu os convidados".
Variará em gênero e número de acordo com o pron ou subst a que se refere: Eram as mães mesmas que ensinavam.
Advérbio
Sentido de "até", "de fato": Fica invariável.
Os manifestantes chagaram mesmo a pôr fogo em automóveis
Substantivo
Com sentido de "coisa igual":
Falar com ela é o mesmo que tentar convencer uma parede.
Palavra expletiva
Reforça advérbio de tempo e lugar
Ele publicará hoje mesmo a sua decisão
Locuções concessivas (negação):
Mesmo que estivesse ouvindo, não chegaria
Sentido de igual
Dar no mesmo ou dar na mesma (varia)
Estamos atrasados, correr vai dar no mesmo
Comparecer à reunião vai dar na mesma
Indice
Próximo
Redação
Resumo
Um bom texto deve
Deve estar correto gramaticalmente.
Concisão
Escrever tudo em pouco espaço e tempo
Coesão
A estrutura textual requer a concatenação, ou seja, uma sequência lógica de raciocínio. Deve ter início, meio e fim. Se o texto não flui, não haverá coesão.
Coerência
A coerência atrela-se ao plano ideológico. Deverá possuir coerência interna e externa
Coerência interna
É a perfeita sintonia de ideias no texto, as quais seguem uma estrutura ideológica pertinente. Tal pertinência pressupõe uma tese (parágrafo introdutório), atrelável a um desenvolvimento e, finalmente, a um fecho de raciocínio, em rigorosa progressão;
Coerência externa
Terá coerência externa quando se dotar de SUSTENTABILIDADE.
Um argumento sustentável é aquele que pode ser defendido sem titubeios ou raciocínios sofisticados; é aquele plausível, pertinente, coerente com o mundo exterior
Se o texto é científico, a coerência externa se identifica na capacidade do expositor de tratar o tema com conhecimento de causa
Naturalidade
O texto bem elaborado é aquele que flui com naturalidade, sem expressões pernósticas e vocabulário erudito.
Tudo deve estar coerente com a capacidade linguística do escritor. Erudição não se mede pela utilização de palavras "bonitas".
Originalidade
é recomendável que a exposição do raciocínio seduza, provoque, instigue o destinatário da mensagem. O texto original é aquele dotado de singularidades que o tornam atraente
Deve ter
Começo
Premissa maior
Meio
Premissa menor
Fim
Conclusão
Texto dissertativo
É aquele em que o escritor exterioriza criticamente os argumentos acerca de determinado ponto de investigação.
É da essência da dissertação o caráter opinativo, argumentativo
Um bom texto requer a organização do pensamento, das ideias, do raciocínio. Para o convencimento de outrem, é fundamental que o falante/escritor exponha suas ideias de modo concatenado, em uma progressão de raciocínio (COESÃO), adotando argumentação plausível e racionalmente sustentável (COERÊNCIA EXTERNA), a fim de lograr êxito nesse processo comunicacional.
Deve ficar assim dividido
Introdução
Parágrafo 1
Desenvolvimento
Parágrafo 2
Parágrafo 3
Conclusão
Parágrafo 4
Elementos de ligação
Sobre os elementos de ligação:
O texto coeso é aquele que apresenta uma orientação argumentativa, ou seja, a chamada coesão sequencial. Em outras palavras, mostra-se com ideias que são encadeadas em uma progressão de raciocínio (começo, meio e fim).
Deve-se
responda às perguntas: “vou falar sobre o quê?”; “pretendo demonstrar o quê?”; “vou provar o quê?”; “vou concluir o quê?”;
a “costura” de ideias na superfície textual dependerá de alguns elementos
Depende de
a) é fundamental que o texto seja construído com parágrafos curtos e frases curtas
b) é vital que se faça o bom uso das palavras sinônimas. Exemplos: > confirmar = ratificar = corroborar = ir ao encontro de;
c) é necessário que não se confundam as palavras parônimas (ex.: ratificar x retificar; elidir x ilidir; eminente x iminente);
d) é preciso o domínio do bom uso dos pronomes relativos, os quais serão capazes de fazer com que um elemento frasal esteja solidário com outro;
As partículas sequenciadoras são aquelas que unirão o parágrafo anterior ao seguinte, mantendo o fio lógico de raciocínio, à luz da estrutura silogística adequada (premissa maior / premissa menor / conclusão; ou tese / desenvolvimento / conclusão).
Para selecionar as palavras
Deve-se observar
Referente
Preocupa-se em selecionar a palavra certa de acordo com o contexto.
A fragrância desse banheiro é péssima. Errado, fragrância é de cheiro bom
Situação de comunicação
Dependerá da pessoa com quem falammos
Ambiente em que nos encontramos
Passos a serem seguidos
1- reflita sobre o tema (chamamos o processo de análise silenciosa)
2- Faça o rascunho (as ideias inicialmente pensadas devem ser “jogadas” no papel, ainda que de modo desorganizado);
3- arrumação das ideias, tentando-se identificar um percurso argumentativo (respondendo às perguntas do macete), com a eliminação dos excessos (chamamos de análise dialógica);
4- a partir do passo anterior, elaborar, finalmente, o texto final.
Quando pedirem para desenvolver com base em outro texto, o escritor deve ter bastante cautela. Há que se observar a ideia-núcleo (ou ideias-núcleo) em cada texto, extraí-las em uma atividade de resumo e, após, elaborar o percurso argumentativo de modo global, às luz de tais ideias-núcleo. É natural que devamos trazer incrementos argumentativos, mas sempre presos à ideia central
Voltar no ISS Betim e ver pag 30 e continuar
Indice
Figuras de linguagem
Resumo
As figuras de linguagem são os recursos estilísticos por excelência. Basicamente, são divididas entre recursos de pensamento, palavras, sintaxe e som.
FIg
Figura de palavra e de pensamento:
Figura de palavra ou figura retórica: Acontece quando se subverte as relações de sentido das palavras, seja um diálogo, uma poesia, uma música.
O que importa para a prova é reconhecer a figura e seu efeito expressivo no texto
Comparação
É a expressão formal da semelhança entre duas entidades, um paralelo entre seres ou objeto, baseado em uma característica comum que os aproxima
Pode ser feita por um conectivo comparativo (como, tal qual, tal como) ou mesmo por um verbo que indique semelhança (parecer, assemelhar-se, sugerir ou equivalente):
Ele mente tanto que parece um político
Símile
É uma comparação metafórica mas com a presença de um conector: Assim como, etc
João é ágil como um gato
Metáfora
Sobre a metáfora
Didaticamente, pode-se considerá-la uma comparação que não usa conectivo (por exemplo, "como"), mas que apresenta de forma literal uma equivalência que é apenas figurada.
Metáfora
Comparação sem conectivo
Equivalência Figurada
Furo de reportagem, choque de opiniões, engolir uma resposta, arranhar a reputação,
No campo das ideias, é associação entre duas entidades, A (comparado) e B (comparante), que compartilham determinada característica
Ex: Seus olhos são estrelas e seus lábios são pétalas de rosa.
Mas se fosse: Seus olhos são como estrelas (símile)
A comparação materializada por um conector é a 'símile': Fulano é feroz como/feito um leão.
Ressalto, para efeito de prova, que a comparação implícita é a metáfora (sem marcador linguístico formal, como um conectivo comparativo): Fulano É um leão (e não como um leão).
Será uma alegoria uma sucessão de metáforas:
Uma história toda contada por metáforas é chamada de "parábola", sendo também uma espécie de alegoria. Ex. Parábolas da Bíblia
A metáfora também pode se materializar com adjetivos (voz cristalina, silencio sepulcral, vida louca); verbos (o dia nasce, a noite morre, a guitarra chora, as ondas beijam a praia), advérbios (negociou leoninamente o contrato).
A metáfora, quando assume um valor convencional, abstrato, transforma-se em um "símbolo":
A cruz = cristianismo
A coroa = monarquia
Sangue = violência
Catacrese
É a metáfora já desgastada pelo uso, pela repetição:
Pé da mesa
Braço da cadeira
Proposopopéia
Consiste em atribuir aos seres/objetos características que não são pertinentes a eles. Consiste em dar voz e ação a objetos inanimados.
Prosopopéia = atribuo comportamento a seres inanimados
O bonde (vacilava) nos trilhos, (entrava) em ruas largas. Logo um vento mais úmido (soprava) anunciando, mais que o fim da tarde, o fim da (hora instável)
Metonímia ou Sinédoque:
Permite substituir um termo por outro baseado em uma relação de "contiguidade", "pertinência" enfim, permite tomar um termo por outro.
Como exemplos, temos o emprego de: Autor pela obra: Adoro ler Clarice Lispector
Metonímia ou sinédoque = o autor pela obra.
Ironia ou antífrase:
Expressão utilizada com malícia ou sarcasmo para levar o ouvinte/ leitor a entender algo diferente (normalmente oposto) ao sentido literal das palavras.
"Isso é que dá encanto ao costume da gente ter tudo desarrumado. Tenho uma secretária que é um gênio nesse sentido. Perdeu, outro dia, cinquenta páginas de uma tradução.
Eufemismo:
É a suavização de algo que causa desconforto com palavras mais amenas.
Ex: Ele finalmente descansou. (morreu)
Antítese:
Oposição retórica entre ideias opostas, normalmente materializada por antônimos.
"As virtudes são econômicas, mas os vícios dispendiosos"
Hipérbole:
Figura baseada no exagero, fundamentado numa percepção afetiva, com finalidade estilística de ênfase.
Chorei rios de sangue!
Você tem o olho maior que a barriga
Sinestesia:
Consiste na "interpenetração de planos sensoriais", isto é, a associação de sensações que são captadas por sentidos diferentes:
Ex: Gosto do silêncio fresco da floresta (o silêncio está ligado à audição, o frescor está ligado ao tato, à pele. Nessa figura, os sentidos se misturam.)
A sinestesia está presente em expressões comuns, como: voz gélida, voz fina, olhar frio, ouvir a verdade nua e crua,
Diáfora ou antanáclase
Consiste no emprego de uma mesma palavra (ou homônimos), com sentidos diferentes, para gerar uma ambiguidade proposital, uma espécie de trocadilho ou jogo de palavras:
"Seja paciente no transito, para não ser paciente no hospital"
Paradoxo ou oxímoro:
Variante da antítese que traz não só uma oposição, mas também uma contradição: obscura claridade, barato caríssimo.
O paradoxo é uma antítese impossível
"O amor é o fogo que ardem sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é o contentamento descontente ... "
Personificação ou animismo ou antropomorfização
É a metáfora baseada na comparação com seres humanos, isto é, é a atribuição de atitudes e características próprias do homem a seres inanimados: O sol nasce, a noite morre, o mar sussurra,
Onomatopéia
é um recurso utilizado com o objetivo de reproduzir um barulho, som ou ruído.
Toc, toc, ele bateu à porta
Antonomásia:
É um tipo de metonímia. Consiste na substituição de um ser por uma qualidade ou denominação (notória) sua . Essa associação se materializada na troca de um nome próprio por um nome comum.
Poeta dos escravos= Castro Alves, Rei do futebol= Pelé, Rei do Rock= Elvis Presley
Disfemismo:
É o efeito contrário da atenuação. Consiste em substituir palavras mais brandas e neutras por palavras desagradáveis, chulas, sarcásticas. Ex: Bandido tem que virar presunto. (morrer)
Gradação:
Sucessão de termos numa lógica semântica progressiva. Ex: O Quincas Borba! Não; impossível; não pode ser. Não podia acabar de crer que ele estaria desta maneira
As gradações podem ter uma progressão crescente, decrescente ou até mesmo uma sequência não linear, não obvia, própria do texto. Essencialemente, vai indicar a ideia de processo paulatino.
"Rasguei poemas, mulheres, horizontes Fiquei simples, sem fontes
Enálage:
É a aplicação de um termo de forma diversa do tradicional. Basicamente, se refere ao emprego dos tempos e modos verbais: presente para expressar passado, presente para expressar futuro, indicativo no lugar do subjuntivo nas orações condicionais ou hipotéticas. Ex: "Se entrega a carta, não teria remorso" (Machado de Assis)
Entrega, no presente do indicativo, está no lugar do pretérito imperfeito
Sobre as funções da linguagem:
Sobre as funções da linguagem:
Função referencial ou denotativa:
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias.
Denota objetividade, um jornal.
Típica de notícia de jornal, redação científica, etc.
Função expressiva ou emotiva
Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções.
Diário, blog e outros documentos que falam do autor
Subjetividade, predonomina a 1a pessoa, visão intimista, unilateralidade, opiniões e relatos pessoais.
Função apelativa ou conotativa
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens.
Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo.
Você já tomou banho? ou uma receita de bolo. Propaganda é o melhor exemplo.
Função poética
É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer.
Preocupa-se com a estética, com a beleza
Função fática
Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação.
A ênfase está no canal.
É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor
Na fala: Ei, psiu, cuidado! (chama a atenção do ouvinte ou da outra parte)
Função metalinguística
refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto.
Metalinguagem na Literatura: Desencanto: Eu faço versos como quem chora De desalento...de desencanto Fecha o meu livro, se por agora Não tens motivo nenhum de pranto.
Faz versos falando dos versos.
"Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico".
Se houver uma definição ou explicação de um termo, teremos metalinguagem.
Este alimento é aquele produzido de forma sustentável
Indice
Estilística
Resumo
Estilística
A estilística é a parte da gramática que trata das estratégias artísticas/criativas usadas na língua (principalmente as figuras de linguagem).
A “brincadeira” com as palavras, em seus aspectos semânticos, fonológicos, morfológicos, léxicos e/ou sintáticos, dá colorido ao que é dito.
As figuras de linguagem são estruturas sintáticas organizadas para causar algum efeito estilístico.
A ordem da sentença e a posição dos termos é determinante para o sentido e pode ser explorada como recurso expressivo, como em ambiguidades propositais.
Sentidos
Sentido conotativo:
É o sentido figurado da palavra, expressão ou enunciado.
O jardim estava repleto de árvores de bronze
Com nota (dinheiro), vc fica uma figura
Sentido conotativo, Conto de fadas.
Sentido denotativo:
É o sentido literal da palavra, expressão ou enunciado, sentido próprio;
De uma nota para quem é literal
Ling figurada:
Ex. O jardim estava repleto de árvores de bonze (referindo-se ao Outono).
É aquela em que uma palavra ou frase expressa uma ideia através de uma outra palavra ou frase, se utilizando de uma certa semelhança, que pode ser real ou imaginária. Muito usada na literatura e na poesia.
A linguagem figurada é o contrário da linguagem literal, onde as palavras tem um sentido que pretende definir seu significado exato e objetivo.
Linguagem simbólica:
A linguagem simbólica opera por analogias (semelhanças entre palavras e sons, entre palavras e coisas) e por metáforas (emprego de uma palavra para substituir outras e criar um sentido poético para a expressão).
A linguagem simbólica realiza-se principalmente como imaginação.
Na linguagem simbólica, eu posso fazer uso da linguagem figurada.
Ex. Mitos, religião, romance, poesia.
Figuras de palavras:
Metáfora
Uso de palavra fora do sentido básico
Usa uma expressão no lugar de outra para fazer uma comparação (sempre fará comparação)
Toda metáfora é uma espécie de comparação implícita
As luzes brilhantes observam-me (comparo seus olhos às luzes)
Catacrese
É uma metáfora que se cristalizou no gosto popular.
Asa de xícara
Comparação ou símile
Cuidado para não confundir metáfora com comparação. Na metáfora não há um termo de conexão fazendo uma comparação.
Comparo mas sem uso de metáforas
Ela é gorda como uma vaca
A vaca chegou (metáfora)
Metonímia
Na metonímia, eu meto um nome no lugar do outro.
Na metonímia, eu faço uma substituição e na metáfora eu faço uma comparação.
Eu gosto de ler Machado de Assis
Sinestesia
Combinação de percepções sensoriais (voz aveludada)
Perífrase
Um ser pela sua característica: A cidade maravilhosa (RJ) está linda.
As palavras passam a assumir sentidos ampliados (as figuras de palavras estão relacionadas às palavras)
Figuras de sintaxe
As figuras de sintaxe ou figuras de linguagem: As palavras sofrem mudanças na ordem sintática comum dentro da oração para provocar determinados sentidos ou tornar belo o discurso.
Pleonasmo
É a repetição de ideias, que se materializa na repetição de palavras ou termos da oração:
Pleonasmo = reforço, repetição.
Os problemas, já (os) resolvi.
Ao meio entendedor, basta-(lhe) meia palavra.
O pleonasmo é um recurso estilístico de reforço, mas não é um vício de linguagem.
São consideradas "pleonasmo vicioso" expressões como: "sair para fora, entrar para dentro, subir para cima, monopólio exclusivo.
A lealdade torna lealdade
Morrerás morte vil na mão de um forte
O cadáver de um defunto morto que já faleceu
Anacoluto
Consiste em mudar uma construção sintática, após uma pausa . É a interrupção da construção, e que por isso deixa o termo sem função sintática.
Ex: "Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas, de tão imprestáveis".
Há uma interrupção repentina no fluxo sintático: A gente brincava com elas
Elipse
É a omissão de palavra ou expressão recuperável pelo contexto geral
Ex: Devemos lutar por nossos objetivos. (omissão do pronome "nós", sujeito)
É elipse: Tenho filhas poliglotas: Marcela fala três idiomas e Renata, dois. Renata fala, mas está omisso.
Cuidado: Todo mundo conhece alguém que sabe tudo sobre o futebol ou sobre a gramática.
Não há elipse, pois não há duas orações.
Assíndeto
Omissão do conectivo coordenativo que liga orações coordenadas
Acordei, comi, saí, trabalhei, voltei, dormi
Síndeto: Conjunção coordenativa. Assíndeto, sem a conjunção.
Polissíndeto
Repetição do conectivo coordenativo, que liga termos ou orações coordenadas
Ex: O homem lavra a existência, e planta, e colhe, e vive, e morre, e come.
Anáfora
É a repetição da mesma palavra no início de cada verso de cada membro da frase.
Grande no pensamento, grande na ação, grande na glória, grande no infortúnio, ele morreu desconhecido e só.
Hipérbato
A ordem natural das frases é Sujeito > Verbo > Complementos> Adjuntos.
HIpérbato (ou Inversão) é a "inversão" sintática, na ordem de termos ou orações. Ex: Eu de você tenho saudades. (Eu tenho saudades de você)
Anástrofe
Consiste no deslocamento de um dos constituintes do sintagma para uma posição atípica. Ex: "A Deus pedi que removesse as duras situações da vida. A ordem é: Pedi a Deus que removesse as duras situações
Inverte a ordem natural dos elementos da frase.
Nem teme quem te adora a própria morte
A ordem correta é: Quem te adora nem teme a própria morte.
Diferença
A diferença entre as duas é que a anástrofe se aplica somente à inversão da ordem normal dos termos numa frase (palavras vizinhas),
O hipérbato tem maior número de possibilidades de aplicação, como uma inversão completa de membros da oração, ou das orações no período.
Ex hipérbato: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas” (inversão do sujeito e do predicado)
Ex. de anástrofe: “De repente, não mais que de repente” (inversão do adjunto adnominal “de repente” e do substantivo “mais”)
Prolepse
Consiste na antecipação de um termo de uma oração para outra oração que anteceda:
Ex: "Os pastores parece que vivem no fim do mundo"
Duas orações
Parece
Os pastores vivem no fim do mundo
Os pastores é antecipado para dar realce
Resumo
O hipérbato é uma inversão geral na ordem dos termos.
A anástrofe é a inversão de um "pedaço de termo': um constituinte de sintagma.
O anacoluto é uma reformulação sintática que deixa um termo sem função.
A prolepse é antecipação de um termo de uma oração posterior.
Figuras de pensamento
São figuras de pensamento:
Antítese
É o contraste entre duas palavras (antônimas), expressões ou pensamentos, provocando uma relação de oposição;
Metade de mim te adora, a outra metade te odeia.
Hipérbole
Ideia que denota exagero.
O carro voava pela rodovia.
Gradação
Enumeração que denota crescimento ou diminuição
É um pássaro, é um avião, não… é o super-homem
Eufemismo
Suavização de uma ideia negativa.
Agora ele foi para o andar de cima (relativo à morte)
Ironia
Declara o oposto do que realmente se pensa ou do que é, com tom dedeboche
Ela é ótima pessoa, afinal vive judiando das crianças
Oxímoro (paradoxo)
Duas ideias contrárias que coexistem, que ocorrem ao mesmo tempo, implicando falta de lógica
Amor é (fogo) que (arde) sem se (ver), / É ferida que (dói) e não se (sente)
Prosopopéia (personificação)
Atribuição de características humanas a seres não humanos
A Bomba atômica é triste,
Silepse
Silepse: É a concordância semântica feita com uma ideia, em vez de ser feita com termo gramatical expresso.
De número
O pessoal ouviu seu disco; gostaram muito.
De gênero
Ex : Senador, Vossa Excelência é muito dedicado.
O pronome de tratamento é feminino, mas concorda com o sexo da pessoa
De pessoa
Concorda o verbo com outra pessoa.
Ex: Todos queremos ser felizes.
Todos é pronome de terceira pessoa do plural: Todos querem/eles querem.
Vícios de linguagem
Sobre os vícios de linguagem:
são palavras ou construções que deturpam, desvirtuam, ou dificultam a manifestação do pensamento,
A licença poética é a liberdade que o escritor tem de manipular os níveis da língua (som, palavra, sintaxe, sentido…) como desejar, para poder transmitir ao leitor o que deseja. Só aplica-se aos grandes poetas.
Ambiguidade (Anfibologia)
Propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião (interesses de quem? Do escritor ou da bancada?)
Arcaísmo
Palavra, expressão, construção sintática que deixou de ser usada na norma atual;
Vosmecê poder-me-ia ajudar?
Barbarismo
Desvio gramatical relativo à ortoepia, prosódia, ortografia, morfologia e semântica
Ortoépia:
Determina os caracteres fônicos.
Prosódia:
Estuda a entonação.
A semântica
estuda o significado e a interpretação do significado de uma palavra
Se ele quizer (quiser) ajudar a família, terá de muito trabalhar
Cacofonia
É um som desagradável, cômico, às vezes obsceno
Vou- me já porque está na hora (mijá)
Eco
Repetição de sons iguais no fim das palavras
De tão aparentemente valente, você mente que nem sente
Hiato
É a aproximação de vogais idênticas
Eu pego o ovo, jogo o óleo e deixo fritar
Preciosismo
Linguagem rebuscada, com uso excessivo de vocábulos não usuais
Meu progenitor sofre de alopecia androgênica. (= Meu pai é careca.)
Plebeísmo
Palavras e expressões característicos do dialeto das classes populares, frequentemente considerados como um linguajar vulgar.
Você é um bunda-suja!
Redundância (Tautologia)
Trata-se de um pleonasmo vicioso, uma expressão que repete o mesmo conceito já emitido.
Vamos ter de subir para cima agora
Estrangeirismo
É o uso de palavras de origem estrangeira facilmente substituíveis por palavras correspondentes em nossa língua
Ele tem “ know-how”, por isso foi contratado. (= conhecimento)
Prolixidade
É o uso de muitas palavras no lugar de poucas para se dizer o que se deseja
A sacarose, extraída da cana-de-açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar...
Colisão
Combinação desagradável de sons, resultante de aliteração (repetição de consoantes).
Levante- se cedo amanhã (se cedo)
Parequema
Trata-se da repetição de som ou sílaba do final de uma palavra e começo de outra
A dor do den(te) (te) incomoda?
Solecismo
É o desvio sintático relativo à colocação dos pronomes, à regência e à concordância.
Nunca chamar-te-ia de meu irmão
Correto: Nunca te chamaria de meu irmão
Exercício na gramática do Pestana: Pag 1053
Indice
Figuras de linguagem
Resumo
As figuras de linguagem são os recursos estilísticos por excelência. Basicamente, são divididas entre recursos de pensamento, palavras, sintaxe e som.
Figura de palavra e do pensamento
Figura de palavra e de pensamento:
Figura de palavra ou figura retórica: Acontece quando se subverte as relações de sentido das palavras, seja um diálogo, uma poesia, uma música.
O que importa para a prova é reconhecer a figura e seu efeito expressivo no texto
Comparação
É a expressão formal da semelhança entre duas entidades, um paralelo entre seres ou objeto, baseado em uma característica comum que os aproxima
Pode ser feita por um conectivo comparativo (como, tal qual, tal como) ou mesmo por um verbo que indique semelhança (parecer, assemelhar-se, sugerir ou equivalente):
Ele mente tanto que parece um político
Símile
É uma comparação metafórica mas com a presença de um conector: Assim como, etc
João é ágil como um gato
Metáfora
Sobre a metáfora
Didaticamente, pode-se considerá-la uma comparação que não usa conectivo (por exemplo, "como"), mas que apresenta de forma literal uma equivalência que é apenas figurada.
Metáfora = Equivalência Figurada
Furo de reportagem, choque de opiniões, engolir uma resposta, arranhar a reputação,
No campo das ideias, é associação entre duas entidades, A (comparado) e B (comparante), que compartilham determinada característica
Ex: Seus olhos são estrelas e seus lábios são pétalas de rosa.
Chama-se alegoria uma sucessão de metáforas:
Uma história toda contada por metáforas é chamada de "parábola", sendo também uma espécie de alegoria. Ex. Parábolas da Bíblia
A metáfora também pode se materializar com adjetivos (voz cristalina, silencio sepulcral, vida louca); verbos (o dia nasce, a noite morre, a guitarra chora, as ondas beijam a praia), advérbios (negociou leoninamente o contrato).
Ressalto, para efeito de prova, que a comparação implícita é a metáfora (sem marcador linguístico formal, como um conectivo comparativo): Fulano É um leão.
A comparação materializada por um conector é a 'símile': Fulano é feroz como/feito um leão.
A metáfora, quando assume um valor convencional, abstrato, transforma-se em um "símbolo":
A cruz = cristianismo
A coroa = monarquia
Sangue = violência
Catacrese
É a metáfora já desgastada pelo uso, pela repetição:
Pé da mesa
Braço da cadeira
Proposopopéia
Consiste em atribuir aos seres/objetos características que não são pertinentes a eles. Consiste em dar voz e ação a objetos inanimados.
Prosopopéia = atribuo comportamento a seres inanimados
O bonde (vacilava) nos trilhos, (entrava) em ruas largas. Logo um vento mais úmido (soprava) anunciando, mais que o fim da tarde, o fim da (hora instável)
Metonímia ou Sinédoque:
Permite substituir um termo por outro baseado em uma relação de "contiguidade", "pertinência" enfim, permite tomar um termo por outro.
Como exemplos, temos o emprego de: Autor pela obra: Adoro ler Clarice Lispector
Metonímia ou sinédoque = o autor pela obra.
Diáfora ou antanáclase
Consiste no emprego de uma mesma palavra (ou homônimos), com sentidos diferentes, para gerar uma ambiguidade proposital, uma espécie de trocadilho ou jogo de palavras:
"Seja paciente no transito, para não ser paciente no hospital"
Hipérbole:
Figura baseada no exagero, fundamentado numa percepção afetiva, com finalidade estilística de ênfase.
Chorei rios de sangue!
Você tem o olho maior que a barriga
Sinestesia:
Consiste na "interpenetração de planos sensoriais", isto é, a associação de sensações que são captadas por sentidos diferentes:
Ex: Gosto do silêncio fresco da floresta (o silêncio está ligado à audição, o frescor está ligado ao tato, à pele. Nessa figura, os sentidos se misturam.)
A sinestesia está presente em expressões comuns, como: voz gélida, voz fina, olhar frio, ouvir a verdade nua e crua,
Ironia ou antífrase:
Expressão utilizada com malícia ou sarcasmo para levar o ouvinte/ leitor a entender algo diferente (normalmente oposto) ao sentido literal das palavras.
"Isso é que dá encanto ao costume da gente ter tudo desarrumado. Tenho uma secretária que é um gênio nesse sentido. Perdeu, outro dia, cinquenta páginas de uma tradução.
Eufemismo:
É a suavização de algo que causa desconforto com palavras mais amenas.
Ex: Ele finalmente descansou. (morreu)
Antítese:
Oposição retórica entre ideias opostas, normalmente materializada por antônimos.
"As virtudes são econômicas, mas os vícios dispendiosos"
Paradoxo ou oxímoro:
Variante da antítese que traz não só uma oposição, mas também uma contradição: obscura claridade, barato caríssimo, doce amargura, delicioso sofrimento, ruído ensurdecedor, voz muda.
O paradoxo é uma antítese impossível
"O amor é o fogo que ardem sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é o contentamento descontente ... "
Epístrofe
consiste na repetição da mesma palavra ou expressões no final de cada oração ou verso.
"A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar"
Antonomásia:
É um tipo de metonímia. Consiste na substituição de um ser por uma qualidade ou denominação (notória) sua . Essa associação se materializada na troca de um nome próprio por um nome comum.
Poeta dos escravos= Castro Alves, Rei do futebol= Pelé, Rei do Rock= Elvis Presley
Personificação ou animismo ou antropomorfização
É a metáfora baseada na comparação com seres humanos, isto é, é a atribuição de atitudes e características próprias do homem a seres inanimados: O sol nasce, a noite morre, o mar sussurra,
Disfemismo:
É o efeito contrário da atenuação. Consiste em substituir palavras mais brandas e neutras por palavras desagradáveis, chulas, sarcásticas. Ex: Bandido tem que virar presunto. (morrer)
Gradação:
Sucessão de termos numa lógica semântica progressiva. Ex: O Quincas Borba! Não; impossível; não pode ser. Não podia acabar de crer que ele estaria desta maneira
As gradações podem ter uma progressão crescente, decrescente ou até mesmo uma sequência não linear, não obvia, própria do texto. Essencialemente, vai indicar a ideia de processo paulatino.
"Rasguei poemas, mulheres, horizontes Fiquei simples, sem fontes
Enálage:
É a aplicação de um termo de forma diversa do tradicional. Basicamente, se refere ao emprego dos tempos e modos verbais: presente para expressar passado, presente para expressar futuro, indicativo no lugar do subjuntivo nas orações condicionais ou hipotéticas. Ex: "Se entrega a carta, não teria remorso" (Machado de Assis)
Entrega, no presente do indicativo, está no lugar do pretérito imperfeito
Resolver exercícios câmara pag 1.205
Indice
Registro culto e coloquial
Resumo
Não existe erro de português!
Pag 1175 Pestana
o certo e o errado na língua é uma mera convenção, uma arbitrariedade, uma tradição que se baseia na antiga ideia contida nas ultrapassadas gramáticas normativas
Para prova: Certo: é todo uso da língua que segue as normas da língua-padrão/culta. Errado: é todo uso da língua que não segue as normas impostas pela gramática.
Linguisticamente, não há certo e errado numa língua. Há ausência ou presença de comunicação
Quanto à norma culta, só podemos dizer que, em um discurso, há inadequação ou adequação,
- A língua varia porque a sociedade é dividida em grupos e, dentro de cada grupo, há pessoas de diferentes idades, regiões, profissões, gêneros, classes sociais
- A língua também varia devido ao nível de formalidade exigida pela situação .
Níveis de variação
Fonético
Mixxxxto (no Rio de Janeiro
Porrrrta em Bom Despacho
Léxico
Há nomes diferentes para determinadas coisas, dependendo da região.
Tangerina no sudeste e mexirica no nordeste.
Morfológica
Existe variação morfológica quando varia a forma de uma palavra ou o seu gênero ou a sua flexão (ocorre um erro)
Conjugar verbo irregular como se fosse regular
Ansio no lugar de anseio.
Sintático
Abuso do gerúndio
Ausência de concordância
Os amigo dos amigo
Varia a construção frásica ou a regência de um verbo ou a concordância, etc. Por exemplo, a construção estou a pensar é substituída no Brasil por estou pensando.
Tipos de variação
Variação diatópica (regional)
Cê não vai sair de casa hoje não?
“A Feira de Caruaru, Faz gosto a gente vê. De tudo que há no mundo, Nela tem pra vendê, Na feira de Caruaru. (…) Tem loiça, tem ferro véio, Sorvete de raspa
Variação diacrônica (histórica)
É nóis mano..... sóooooo
Acontecia de um indivíduo pegar (constipação); ficando (perrengue).
Variação diastrática (social)
Uso diferenciado por grupos de pessoas
Data vênia (com a devida licença)
Variação diaFástica (situacional) (F de Formal)
Se a linguagem empregada é Formal ou Informal
Conversa informal entre amigos: – Fala aí, parceiro! – E aí, muleque! Beleza? – Pô, tranquilão. – E aí, vamo jogá aquela sinuquinha?
Falada x Escrita
Língua falada não é sempre sinônimo de conversação, pois nem sempre a fala é usada nas práticas diárias informais de um cidadão com outro. Em uma palestra, a língua falada é usada, mas não há um diálogo.
Lingua falada
não há planejamento do discurso
o contexto, a situação comunicativa formam o discurso entre os interlocutores;
normalmente ocorre contração e truncamento entre palavras (Ex.: para o > pro);
ocorre entoação enfática, alongamento de vogal ou consoante
ocorre quebra de sequência temática
as construções frasais são menos extensas
ocorre repetição de termos
se usam muitas expressões idiomáticas ou clichês
Usa-se muitos marcadores discursivos, como tá?, né?, viu?, certo?, entendeu?, beleza?, e aí?
Ocorre a monotongação de ditongos: Caixa > caxa, peixe > pexe
Ocorrem muitos anacolutos
Anacoluto é uma figura de linguagem na língua portuguesa que configura uma quebra da estrutura sintática de uma frase.
É uma “frase quebrada”, normalmente quando o propósito ou assunto de determinada frase é apresentada antes do restante da oração
“Eu, porque fui demitido, fico o dia todo em casa”.
há um uso maior de frases interrogativas e exclamativas
os verbos se encontram na voz ativa
Escrita
há planejamento do discurso, por isso é menos espontânea e mais precisa;
há maior seleção vocabular
se evitam transgressões gramaticais
tem fins utilitários, como contratos, correspondências comerciais
é a modalidade para a criação da língua artificial, a das novelas, telejornais, seminários, teatros, etc.;
a maioria das características da língua falada não aparecem com frequência na língua escrita
É importante frisar que a língua falada não é sinônimo de coloquialismo nem a língua escrita é sinônimo de erudição
Indice
Manual de redação da presidência
Resumo
Pronome de tratamento
Embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa
Basta que V. Ex.ª (2a p) cumpra (3a) (e não cumpras) a terça parte das suas (3a) (e não tuas) promessas
Os pronomes possessivos envolvidos referem-se, da mesma forma, à 3a pessoa e não à 2a.
Vossa Sra nomeará SEU substituto (e não vosso substituto).
Vossa (E)xcelência
Executivo
Altas autoridades
Presidente e Vice
Ministro de Estado e Governador
Oficiais gerais, embaixadores, etc.
Secretário-Executivo de ministério e secretário de estado de governos estaduais.
Legislativo
Deputado Federal e Senador
Ministro do TCU
Dep Estadual e Distrital
Conselheiro de tribunal de contas estadual
Presidente de Câmara Legislativa Municipal
Judiciário
Ministro de tribunal superior
Ministro de tribunal
Juiz
Auditor da justiça militar
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: Excelentíssimo Sr. Presidente da República. Vossa Excelência poderia rever o meu pedido?
Não confundir o vocativo com o pronome de tratamento.
Atenção: O vocativo é como eu me dirijo à pessoa e FALO DIRETAMENTE COM ELA. Ex. Senhor Prefeito, (e aí começa a carta). Eu invoco o cargo ou a pessoa com o uso do vocativo.
Já o pronome de tratameto é usado para referir-se à pessoa, quando o seu nome é citado, mas sem fazer referência diretamente à ela. Ex. Sr. Prefeito, Vossa Excelência poderia conceder-me um minuto da sua tenção?
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador
Chefes de poder:
Excelentíssimo Senhor
Demais autoridades
Senhor + cargo
Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro,
Nos envelopes deve ficar assim:
Aos dirigidos para Vossa Excelência
A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado da Justiça 70064-900 – Brasília. DF
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior.
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente (apenas para quem tiver doutorado).
Vossa Magnificência
Para reitores de universidade
Usa-se o vocativo: Magnífico Reitor
Vossa Santidade
Usado para o Papa
Vocativo: Santíssimo Padre
Vossa Eminência
Para os Cardeais
Vocativo: Eminentíssimo Senhor Cardeal
Vossa Excelência Reverendíssima
Acerbispos e Bispos
Para fazer o fechamento de uma correspondência:
Fechamento do texto:
Para autoridades superiores, inclusive o PR
Respeitosamente,
Para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
Nome Chefe da Secretaria de Governo
O padrão ofício é a diagramação única adotada e que possui o objetivo de uniformizar os expedientes: Aviso, Ofício e Memorando. Estes se diferenciam pela finalidade, não pela forma.
Todos os 3 tipos devem conter as seguintes partes:
a) Informar o tipo e o número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede: Exemplos: Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME
b) Deve possuir local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:
Brasília, 10 de abril de 2010
c) Assunto: Resumo do teor do documento
Assunto: Produtividade do órgão em 2002
d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.
e) texto: é o texto
Caso não seja mero encaminhamento, deve ter a seguinte estrutura. Introdução. Desenvolvimento. Conclusão.
Se for mero encaminhamento, a estrutura será: Introdução. Desenvolvimento. Ao final, vai para o fecho.
f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações)
g) assinatura do autor da comunicação; e
h) identificação do signatário (v. 2.3. Identificação do Signatário)
Aviso e ofício
Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas.
Diferença
aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia,
ofício é expedido para e pelas demais autoridades.
Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares
Memorando
O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.
Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.
Sua característica principal (Memo) é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e simplicidade.
os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação.
O aviso e o ofício
aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula. Ex. Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Exemplo dos textos
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Resolução questões português
Resumo
Para identificar se o verbo é infinitivo ou futuro do subjuntivo. Se o verbo estiver ligado à uma preposição, será infinitivo. Não exprime sozinho nem o tempo nem o modo – o valor temporal e modal depende do contexto. 1. Deram um telefonema para (preposição) convidar os amigos... 2. Saiu antes de (preposição) faltar um minuto. Se estiver ligado a uma conjunção, será um subjuntivo. O FUTURO DO SUBJUNTIVO marca a eventualidade no futuro; Estará ligado a uma conjunção adverbial condicional ou a uma temporal: "se" e "quando": 1. Só irei (se) ela me convidar. 2. Sairei (quando) faltar um minuto. 3. (Se) for conveniente, ele dará o troco. 4. (Quando) estiver com D. Diva, dê a ela minhas lembranças
adjetivo de relação = são nomes qualificadores oriundos de substantivos e que, via de regra, delimita, especifica. Coloque muito no adj e veja se cabe. Se não couber, será um adjetivo de relação.
Queijo francês. Oriundo de frança e delimita, especifica
Palavras cognatas as palavras cognatas são aquelas que apresentam a mesma raiz ou que têm a mesma origem etimológica que outra palavra. Acidente, acidental, terra, terreno, terrestre.
Falsos cognatos ou heterossêmanticos são palavras cuja grafia é semelhante, mas a origem é distinta, fazendo com o que o significado das palavras apresente divergências.
Homônimo: palavras que possuem a mesma pronúncia (às vezes a mesma grafia), mas significados diferentes. Ex. Acender (colocar fogo), ascender (subir).
afro (africano) anglo (inglês) austro (austríaco) belgo (belga) euro (europeu) franco (francês) greco (grego) hispano (espanhol) ítalo (italiano) nipo (japonês) sino (chinês) teuto (alemão)
O argumento pelo absurdo, também chamado prova pelo absurdo, argumentum ad absurdum, consiste em demonstrar a invalidade de uma tese, pressupondo-a verdadeira, e mostrando que a sua aplicação leva a resultados incongruentes, contraditórios, antijurídicos, inadmissíveis.
Ex.
ele (autor) faz agir e falar alguns bandidos e não é por isso que ele deva ser um bandido. Nesse sentido, deveríamos guilhotinar Shakespeare, Corneille e todos os trágicos porque cometeram milhares de assassinatos”.
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